Telmo Azevedo Fernandes
Depois de celebrações bem regadas e brindes vários, não é de estranhar e até se releva que uma qualquer pessoa faça afirmações disparatadas ou tenha piadas de mau gosto. Mas o caso de Marcelo é extraordinário porque isso acontece antes mesmo de beber ginginha e sem qualquer gota de alcool no sangue (ver vídeo aos 0m26s).
Como se constata pelas suas
declarações, em plena véspera de Natal, para cuidar da sua imagem e
popularidade, Marcelo não hesita em mandar o seu filho para debaixo do comboio,
atribuindo-lhe todas as culpas pelo processo das cunhas, sugerindo que o seu filho
mentiu ou omitiu ao pai e que o desiludiu. Marcelo chega ao requinte de já nem
sequer tratar o seu filho por “Dr. Nuno”. Agora, pura e simplesmente refere-se
ao filho como o “Alguém”.
Ou seja: entre a manutenção da
dignidade de uma relação familiar e a manutenção dos niveis de popularidade em
sondagens, Marcelo escolha a segunda opção.
Por falar em falta de dignidade, inversão de valores e tristes figuras, alguns destacados membros da hierarquia da Igreja têm também contribuído para este ambiente de degradação moral.
O presidente da conferência
episcopal D. José «Cunhas» Ornelas tentou agradar à oligarquia espalhando
fake-news sobre as gémeas brasileiras e dizendo patetices várias a propósito do
caso. Já o actual bispo de Setúbal e estrela Pop da Jornada mundial da juventude
não hesita em ir vestido à Cardeal a uma taberna para emborcar ginginha na
companhia de um septuagenário e com isso dar espectaculo à populaça.
As imagens que se seguem
mostram o fiel retrato da nossa actual sociedade em que Estado e Igreja se
aliam para fazer do país uma tasca de má fama e deixar o povo embriagado com
cabaret pagão: ver
video aos 4m43s.
A crónica-vídeo completa de
hoje, aqui:
Título, Texto e Vídeo: Telmo
Azevedo Fernandes, Blasfémias,
27-12-2023
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