Rodrigo Constantino
A deputada republicana María
Elvira Salazar, representante da Flórida, apresentou nesta terça (17) um
polêmico projeto de lei no Congresso dos Estados Unidos que pode impedir a
entrada de autoridades estrangeiras acusadas de violar a liberdade de expressão
de cidadãos americanos. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF)
brasileiro, Alexandre de Moraes, é mencionado explicitamente como um possível
alvo da medida.
O projeto, chamado "No Censors on our Shores Act", Salazar propõe uma emenda à Lei de Imigração e Nacionalidade dos EUA. Se aprovada, a legislação permitirá que oficiais estrangeiros, incluindo ministros do STF, sejam considerados inadmissíveis ou até mesmo deportados caso sejam acusados de violar direitos da Primeira Emenda de americanos.
O Brasil será um pária mundial sob sanções econômicas, como os demais
países do eixo do mal. A batata está assando. Ou, se preferir, o ovo está
cozinhando...
Em seu discurso de apresentação, a deputada Salazar declarou: "O ministro Alexandre de Moraes é a vanguarda de um ataque internacional à liberdade de expressão contra cidadãos americanos como Elon Musk. Os responsáveis pela censura não são bem-vindos na terra dos livres, os Estados Unidos". Salazar foi a mesma congressista que puxou uma foto de Alexandre no comitê para assuntos internacionais e o chamou de "operador totalitário" do direito.
Embora Moraes seja o único
ministro do STF mencionado nominalmente, o projeto de lei poderia
potencialmente afetar outros membros da corte brasileira, caso sejam acusados
de ações semelhantes. A proposta surge em meio à recente controvérsia
envolvendo Moraes, o empresário Elon Musk e a rede social X (antigo Twitter),
que ganhou repercussão internacional.
O projeto de lei, se aprovado,
poderia ter implicações significativas para as relações diplomáticas entre
Brasil e Estados Unidos, especialmente no que diz respeito às visitas de
autoridades judiciais brasileiras ao país norte-americano, mas também agentes
policiais e lideranças políticas como os presidentes da Câmara e do Senado.
Essa não foi a única notícia
preocupante para autoridades brasileiras cúmplices dos abusos de Alexandre. A
Casa Branca, por meio de sua porta-voz, finalmente se manifestou sobre a
censura imposta ao antigo Twitter. Uma jornalista da Globo fez a pergunta sobre
o banimento do X numa entrevista coletiva, mas a emissora sequer publicou a
resposta - talvez por desagradar sua linha editorial.
Karine Jean-Pierre, a
porta-voz da Casa Branca, disse que liberdade de expressão inclui o acesso
irrestrito às redes sociais: "Acho que quando se trata de redes sociais,
sempre fomos muito claros de que todos devem ter acesso às redes, é uma forma de
liberdade, de liberdade de expressão". O The New York Post repercutiu a
resposta, que foi ignorada pela própria Globo.
Isso ocorreu durante o fim do
governo Biden, que está senil e "desaparecido". Imagina se Donald
Trump voltar à Casa Branca ano que vem! Certamente a chapa vai esquentar para o
lado dos censores brasileiros, ainda mais quando lembramos da proximidade de
Trump com Elon Musk. O dono da X, aliás, divulgou nesta terça que o Iêmen tem
acesso agora aos satélites da Starlink. O Iêmen! Tudo que é país pode utilizar
a internet da Starlink. Já o Brasil...
O mundo observa atento o que
se passa em nosso país. Nesta terça concedi entrevista ao canal Rebel TV, do
Canadá. O apresentador estava bem por dentro dos abusos de Alexandre e seus
cúmplices, e esteve na manifestação de 7 de setembro na Paulista. Cada vez mais
gente fala disso e reage. Uma jornalista alemã fará um documentário sobre os
crimes alexandrinos. O custo do sistema de mantê-lo será cada vez mais alto. O
Brasil será um pária mundial sob sanções econômicas, como os demais países do
eixo do mal. A batata está assando. Ou, se preferir, o ovo está cozinhando...
Título e Texto: Rodrigo Constantino, Gazeta do Povo, 18-9-2024, 10h11
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