quinta-feira, 11 de setembro de 2025

Charlie Kirk assassinado

Charlie Kirk foi assassinado durante um dos seus eventos "Prove me wrong" em que debatia com jovens nos campus universitários

Lourenço Bray 

É sinistra, mas expectável a reação de muitos media no profile enviesado e superficial de Charlie Kirk ou no habitual varrer para debaixo do tapete da "polarização política" americana. Insinuam uma espécie de simetria. O Público, por exemplo, escreve na capa "Novo episódio de violência política nos EUA" como se isto fosse pingue-pongue num país em que o atual presidente foi vítima de duas tentativas de homicídio na última campanha.

A simetria não existe. Nem na contabilidade mórbida da atual violência que podia encher duas páginas se incluirmos coisas como vandalização de Teslas ou assassinatos de CEOs, nem no território competitivo e livre dos social media: a contabilização de followers de figuras de direita conservadora é devastadora para a extrema-esquerda.

O sucesso de Charlie Kirk baseava-se na sua enorme preparação feita de estudo e prática ao longo de muitos anos. Ouvi há poucos meses uma longa entrevista biográfica a Jordan Peterson e fiquei ainda mais impressionado com o "freak" que ele foi, um puto que decidiu apenas estudar a fundo os temas e fazer da sua missão debater em contextos altamente hostis, filmando os debates. O sucesso dos conteúdos estava alicerçado na incapacidade cómica dos seus interlocutores em rebater os seus argumentos de forma lógica, pesar de terem a oportunidade de o fazerem 1 para 1.

Era frequente recorrerem ao insulto, repetirem clichés que não entendiam bem, amuarem. Sim as captions de "Charlie Kirk destroys woke liberal activist" etc. eram sensacionalistas, mas verdadeiras. O formato era mais leve, próximo e espontâneo do que outro tipo de conteúdos mais proselitistas ou formatados. Daí o seu sucesso e viralidade, especialmente junto da Gen Z.

Ele simbolizava o ko técnico num combate de igual para igual, num "ringue" não violento, à vista de todos, ao vivo, sem censura ou edição, pela palavra e troca de ideias.

Não sendo possível o recurso ao cancelamento no contexto político atual iepor recurso a violência e intimidação da direção das universidades que se ajoelharam durante anos e fizeram as vontades todas da turba barulhenta, sobrava-lhes o quê?

Eu e a minha filha gostávamos de ver, foi ela que o descobriu sozinha (apesar de eu já o conhecer). Agora vai aprender outra lição empírica. Mais uma. E aposto que muitos dos wokes com quem ele debateu, pelo menos daqui a uns anos, quando ganharem juízo e olharem para trás, também vão eventualmente perceber.

Título, Imagem e Texto: Lourenço Bray, Facebook, 11-9-2025, 6h20

2 comentários:

  1. Precisamos falar sobre o papel da imprensa na escalada de violência contra a direita.
    Os militantes de redação não apenas distorcem fatos: eles constroem narrativas inteiras para difamar conservadores e insuflar o ódio. Essa atuação não é neutra nem inocente.
    A imprensa militante se tornou corresponsável pela censura, pela perseguição e até pela legitimação da violência e dos assassinatos contra a direita nos últimos anos.

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