Charlie Kirk foi assassinado durante um dos seus eventos "Prove me wrong" em que debatia com jovens nos campus universitários
Lourenço Bray
É sinistra, mas expectável a reação de muitos media no profile enviesado e superficial de Charlie Kirk ou no habitual varrer para debaixo do tapete da "polarização política" americana. Insinuam uma espécie de simetria. O Público, por exemplo, escreve na capa "Novo episódio de violência política nos EUA" como se isto fosse pingue-pongue num país em que o atual presidente foi vítima de duas tentativas de homicídio na última campanha.
A simetria não existe. Nem na
contabilidade mórbida da atual violência que podia encher duas páginas se
incluirmos coisas como vandalização de Teslas ou assassinatos de CEOs, nem no
território competitivo e livre dos social media: a contabilização de followers
de figuras de direita conservadora é devastadora para a extrema-esquerda.
O sucesso de Charlie Kirk baseava-se na sua enorme preparação feita de estudo e prática ao longo de muitos anos. Ouvi há poucos meses uma longa entrevista biográfica a Jordan Peterson e fiquei ainda mais impressionado com o "freak" que ele foi, um puto que decidiu apenas estudar a fundo os temas e fazer da sua missão debater em contextos altamente hostis, filmando os debates. O sucesso dos conteúdos estava alicerçado na incapacidade cómica dos seus interlocutores em rebater os seus argumentos de forma lógica, pesar de terem a oportunidade de o fazerem 1 para 1.
Era frequente recorrerem ao
insulto, repetirem clichés que não entendiam bem, amuarem. Sim as captions de
"Charlie Kirk destroys woke liberal activist" etc. eram sensacionalistas,
mas verdadeiras. O formato era mais leve, próximo e espontâneo do que outro
tipo de conteúdos mais proselitistas ou formatados. Daí o seu sucesso e
viralidade, especialmente junto da Gen Z.
Ele simbolizava o ko técnico
num combate de igual para igual, num "ringue" não violento, à vista
de todos, ao vivo, sem censura ou edição, pela palavra e troca de ideias.
Não sendo possível o recurso
ao cancelamento no contexto político atual iepor recurso a violência e
intimidação da direção das universidades que se ajoelharam durante anos e
fizeram as vontades todas da turba barulhenta, sobrava-lhes o quê?
Eu e a minha filha gostávamos
de ver, foi ela que o descobriu sozinha (apesar de eu já o conhecer). Agora vai
aprender outra lição empírica. Mais uma. E aposto que muitos dos wokes com quem
ele debateu, pelo menos daqui a uns anos, quando ganharem juízo e olharem para
trás, também vão eventualmente perceber.
Título, Imagem e Texto: Lourenço
Bray, Facebook,
11-9-2025, 6h20
Precisamos falar sobre o papel da imprensa na escalada de violência contra a direita.
ResponderExcluirOs militantes de redação não apenas distorcem fatos: eles constroem narrativas inteiras para difamar conservadores e insuflar o ódio. Essa atuação não é neutra nem inocente.
A imprensa militante se tornou corresponsável pela censura, pela perseguição e até pela legitimação da violência e dos assassinatos contra a direita nos últimos anos.
They Spent Years Justifying Violence. Now They Mourn Charlie Kirk.
ResponderExcluirCharlie Kirk e os assassinos da liberdade
ResponderExcluirLíder da juventude MAGA, Charlie Kirk, é assassinado numa universidade em Utah
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