IGNORÂNCIA, ANALFABETISMO FUNCIONAL E SUBORNO DOS ESCLARECIDOS CANALHAS
“Desde que o PT foi entronizado no posto mais alto da República a nação foi se
acanalhando. A sucessão de escândalos anestesiou as mentes e poucos se indignam
com a imoralidade reinante nos Poderes Constituídos. Os sentimentos populares
foram amestrados pela propaganda incessante e o mito do pobre operário foi
suficiente para que a corrupção sempre havida alcançasse seu paroxismo sem que
nenhum protesto fosse ouvido. Não houve nem partidos, nem instituições, nem
grupos de pressão que agissem como oposição ao desgoverno populista,
perdulário, enganador.”
Socióloga Maria Lúcia Victor
Barbosa
Geraldo Almendra
Com o fim do Regime Militar em 1985, aos meus 34 anos, pactuei com
milhões de cidadãos a esperança de que a competente estrutura econômica e
social do país herdada da gestão dos
militares, nas mãos de governos civis, poderia fortalecer ainda mais nossas
posições entre as maiores potências econômicas do mundo ao longo das décadas
seguintes.
Quando analisamos a evolução
social e econômica do país durante a Fraude
da Abertura Democrática é inevitável uma profunda frustação que sentimos ao
entender que os desgovernos civis, contrariamente às nossas expectativas,
provocaram e ainda provocam a degeneração política, econômica e social do país.
O Brasil está à beira de um desastre econômico e social e a sociedade
embalada pelos discursos dos esclarecidos canalhas cúmplices dos
estelionatários da política nada percebe e continua se endividando para
sustentar um pífio crescimento econômico e um Estado moralmente falido com mais
de cinco meses de trabalho por ano.
Os canalhas do comunismo
apesar de derrotados em uma primeira instância pelos militares depositaram
durante quase três décadas, após a “abertura democrática” os ovos da serpente
da corrupção e do crime organizado no seio das relações públicas e privadas.
Temos que reconhecer a
competência desses pulhas do comuno sindicalismo em se infiltrar em todas as
instituições do país para plantar as raízes para a construção de um Estado Paraíso de Patifes e um poder
público Covil de Bandidos.
As oligarquias e as burguesias
que, às escondidas, depois de determinado tempo, começaram a conspirar contra o
Regime Militar, mostraram em toda a sua plenitude seu caráter de ultrapassadas,
deterioradas e corrompidas durante a Fraude da Abertura Democrática: receberam
dos militares um país pronto para tornar-se uma das maiores potências do
planeta, mas que acabou sendo transformado em um Paraíso de Patifes sob a gestão de um poder público Covil de Bandidos.
A mentira da abertura democrática pode ser bem sinalizada em um dos
trechos de um recente artigo – “Fracassamos” – do historiador Marcos Antônio
Villa:
No discurso que fez no dia 15 de
janeiro de 1985, logo após a sua eleição pelo colégio eleitoral, Tancredo Neves
disse que vinha "para realizar urgentes e corajosas mudanças políticas,
sociais e econômicas, indispensáveis ao bem-estar do povo”. Mais do que uma
promessa, era um desejo. Tudo não passou de ilusão. Certos estavam Monteiro
Lobato e Euclides da Cunha. Escreveram em outra conjuntura, é verdade. Mas,
como no Brasil a história está petrificada, eles servem como brilhantes
analistas. Para Lobato, o Brasil "permanece naquele eterno mutismo de
peixe". E Euclides arremata: "Este país é organicamente inviável. Deu
o que podia de dar: escravidão, alguns atos de heroísmo amalucado, uma
república hilariante e por fim o que aí está: a bandalheira
sistematizada".
O que o Brasil é hoje é o reflexo do verdadeiro projeto de poder dos
desgovernos civis que tem sido a massificação da ignorância pelo
assistencialismo das massas menos favorecidas associado à promoção de sua
despolitização pela compra de seus votos, a promoção do analfabetismo funcional
ao permitir que o ensino básico e o ensino universitário do país relegue para
um segundo plano sua responsabilidade de formar as competências necessárias
para o Brasil tornar-se uma potência econômica e social e, principalmente, o
incontrolável suborno dos esclarecidos canalhas públicos e privados, o grande esteio de proteção da continuidade
da degeneração moral das relações públicas e privadas durante a Fraude da
Abertura Democrática.
Vivemos um paradoxo de nossa
história.
Em 1964 a sociedade dos
esclarecidos canalhas se mobilizou para pedir às Forças Armadas o enfrentamento
da canalha comunista para proteger suas oligarquias e burguesias da ameaça de
um regime que poderia quebrar suas estruturas sociais corruptas e moralmente
degeneradas, colocando outras em seu lugar do mesmo ou pior quilate.
Com o Regime Militar as oligarquias e burguesias corruptas fingiram-se
de “mortas”, se infiltraram nos corredores do poder militar para babar os
ovos dos comandantes militares, e começaram a plantar as sementes da queda do
regime no momento mais oportuno, covardemente se aproveitando da luta das
Forças Armadas contra o terrorismo comunista.
A partir dos desgovernos civis
– notadamente os petistas – os
esclarecidos canalhas se uniram para não perder o veio do suborno, que através
da permissão ou impunidade na prática do ilícito da corrupção promove todos os
dias o enriquecimento ou uma boa vida para todos os cúmplices do projeto de
poder do PT sob o patrocínio de uma Justiça degenerada em todos os seus
escalões.
Atualmente, o mais sórdido
político da nossa história, que entrou no seu primeiro mandato presidencial com
malas de roupas e um patrimônio de classe C, já é um dos homens mais ricos do
Brasil, conforme publicações internacionais. Foi o seu prêmio por ter permitido a transformação do país em um
Paraíso de Patifes e o poder público em um Covil de Bandidos.
Mesmo com nossas Forças Armadas
desmoralizadas e o Poder Judiciário servil do Regime Fascista que controla o
país, podemos iniciar uma mudança a partir das próximas eleições municipais: NÃO PASSAR NOVAMENTE O DIPLOMA DE IDIOTAS,
IGNORANTES OU IMBECIS: ninguém mais, com um mínimo de honestidade,
esclarecimento, ou bom senso, tem o direito de novamente trair mais seu país ao
votar em qualquer candidato do PT, da base aliada do desgoverno petista, ou em
uma ficha suja de qualquer partido.
Título e Texto: Geraldo Almendra, 22-7-2012
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