Leandro Gouveia
As tardes de domingo são
invadidas pelo programa “Esquenta”
onde a alegre e popular Regina Casé anima as tardes com cantores e grupos
famosos de música popular, tudo isto seria perfeito se não fosse trágico.
O que ocorre no Brasil nos
últimos anos é uma espécie de implantação de uma Cultura da Pobreza, isto pode
ser muito bem observado em atitudes e fatos que ocorrem no país principalmente
ditados pela mídia. A imagem que Regina Casé passa é de uma mulher popular, do
povão, humilde, que se veste mal, fala um português com sotaque de pobre e que
não cuida muito bem de sua aparência mas que, na realidade, é uma pessoa muito
rica e bem-sucedida que vive uma vida de luxo sustentada por um alto salário da
rede Globo e alguns contratos e cachês de propagandas.
Agora, porque uma pessoa rica
se travestiria de pobre popular? Ora, para fazer o povo acreditar que ser pobre
é ótimo, morar na favela (ops! agora é comunidade) é bom, o próprio ex-presidente
se encaixa neste contexto que falei.
Se não temos competência para
melhorar a vida da população então vamos fazê-los acreditar que viver na
miséria é bom. É esta a conclusão que tiro de tudo isto, colocaram na cabeça do
pobre que ele tem que ter orgulho disso, que tem que ter orgulho de morar na
favela, acostumando o cidadão miserável à sua situação. Todo o mundo tem
direito de morar em um bairro com toda a infraestrutura necessária, em uma
residência digna, fora de área de risco, mas instalaram essa ditadura da
pobreza onde se diz reurbanizar favelas e acostumar o povo na sua condição de
miséria material e intelectual.
É exatamente a imagem que
Regina Casé passa, carimbada pelo governo federal em sua ação maligna de trocar
o nome classe C e D por “nova classe média”. Não houve melhoria na qualidade de
vida de ninguém, e o governo diz que o pobre é classe média, divulga dados de que não sei quantos milhões de brasileiros entraram na classe média, claro,
trocaram a placa, aí é fácil, não entendo como não percebem isso, está na cara.
O programa Zorra Total, também
da Rede Globo, faz este tipo de mídia, separando coisas de pobre e coisas de
rico, tudo bem, normal, se não fosse o fato de também fazer com que as pessoas
acreditem que ser pobre é bom, sem contar que ligam a imagem do homossexual com
ser pobre fazendo propaganda de que toda a “bicha” é pobre, tudo isso através
de seus personagens estrategicamente criados e posicionados. E não é só na
Globo, podemos observar personagens com as mesmas características em quadros na
Record e em outras emissoras.
Todos têm condições de um dia
ascenderem socialmente em suas vidas e este tipo de atitude só tem como
objetivo acostumar as pessoas à sua condição de miséria, fazendo com que se
acomodem e percam interesse em buscar seus sonhos e, principalmente, ACHAR QUE
AS CONDIÇÕES DE VIDA OFERECIDAS PELO PAÍS NA GESTÃO DO PT SÃO AS MELHORES JÁ
ALCANÇADAS.
Fica evidente que estão
preparando o terreno para a implantação da ditadura do proletariado, acostumando
a população à sua condição miserável. O cidadão mora em uma favela, compra um
carro velho para pagar em 60 prestações de 600 reais e acha maravilhoso, acha
que está prosperando, que o governo é maravilhoso, porque fazem ele acreditar
nisso bombardeado por todos os lados com essas baboseiras marxistas e ninguém
consegue perceber que está sendo usado em um plano nefasto.
Quando vamos acordar?
Título e Texto: Leandro Loves de Souza Gouveia,
26-7-2012
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