Este artigo, ora republicado, foi escrito em 31 de julho de 2010. O Coronel Paúl era candidato a deputado federal.
Conheci o coronel Paulo
Ricardo Paúl, ex-corregedor da Polícia Militar, na Praça Marechal
Floriano Peixoto, (antigo Largo da Mãe do Bispo) comumente chamada de
Cinelândia. No Rio de Janeiro. Não me lembro do dia, foi numa das manifestações
do MovJÁ!, lá estava ele, sozinho, junto a um cartaz feito
por ele, e o megafone na mão. De início, vi-o como mais um espécime da habitual
fauna daquela emblemática praça carioca.
Posteriormente, a Edi esteve
num ato na Cinelândia e estabeleceu o primeiro contacto.
No segundo encontro, o Coronel
Paúl perorou também pelos ex-trabalhadores da Varig.
Desde então, o Coronel Paúl
tem sido presença assídua nas manifestações, protestos e caminhadas
do MovJÁ!, cita no seu blogue as convocações e manifestações desse Movimento
e já os ajudou, de forma prática, doando duas faixas.
Integrantes do MovJÁ! têm
comparecido às manifestações e passeatas que ele, Ricardo Paúl, convoca em
favor dos policiais militares, civis e bombeiros do Estado do Rio de Janeiro.
Outros (já) políticos, talvez
dezenas, discursaram sobre o seríssimo problema dos ex-trabalhadores da Varig.
O senador Alvaro Dias é um deles. O deputado federal e
presidente do DEM, Rodrigo Maia, escreveu um artigo, “Um grito de 15.000 vozes” que, aliás, serviu de inspiração à Petição aos ministros do STF. Também ofereceu ao MovJÁ! milhares de exemplares de um folheto de apoio.
Na minha percepção e modestíssima experiência, protestos são gritados nas ruas e praças de cidades e vilas… E MUITAS vozes gritando em MUITAS ruas e praças fazem a revolução. Noutras palavras, para não assustar empedernidos e empedrados conservadores, só com MUITAS gargantas gritando, a causa pode alcançar resultados favoráveis. É o único som que as autoridades ouvem. (Lembrem-se do passado do atual presidente do Brasil). Acreditar na colheita de resultados favoráveis por telefone, e-mail e “contatos políticos” é gostar de cantigas de ninar para adormecer vontades e anestesiar ímpetos.
Referir a “complexidade” da
solução ao justificar a falta dela, além de exercício de egocentrismo, é intimidar
aquelas vontades e ímpetos. É pena que (ainda) esteja resultando junto à grande
maioria. Que esquece que as únicas complexidades a
considerar são estes exemplos:
. O cancelamento do plano
de assistência médico-hospitalar por falta de condições financeiras de
mantê-lo;
. Os dias em que podem
comer SÓ dois sanduíches porque ainda não saiu o benefício mensal do Aerus;
. O despejo da casa onde
moravam porque atrasaram os alugueis;
. A mudança para a casa de
parentes, para deles receber a solidariedade, mesmo que eles tenham contribuído
durante anos e anos para não vir a precisar…
. E o quê mais??... Por
quê??...
Porque, demitidos,
e ainda não recolocados, não recebem mais, mensalmente, o que
recebiam para viver, em troca de trabalho.
Porque, aposentados,
não recebem mais, mensalmente, o que recebiam para viver, em troca do que
pouparam durante anos.
Ah sim, eu falava do Coronel
Paúl…
12 de fevereiro de 2010: Jim, Cel Paúl, Ricardo Gama e Edi Jaci |
Jim Pereira, 31-7-2010
Pessoal, o Coronel Paúl é um
candidato que merece ser ouvido. Certamente ele somará na luta contra a corrupção,
em favor da sociedade, por melhores condições de vida da população do Rio de
Janeiro. Foi um grande lutador e divulgador da nossa causa Varig/Aerus, esteve
sempre do nosso lado e ao lado do Movimento ACORDO JÁ! Inúmeras vezes. Analisem
os diversos candidatos, suas andanças, seus feitos, suas disponibilidades e
sigam conscientes de um dia melhor pra todos.
Dayse Mattos e Coronel Paúl, Leblon, 29 de julho de 2012 |
Forte abraço,
Dayse Mattos
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