segunda-feira, 23 de julho de 2012

Em Portugal a Associação que deveria defender os consumidores faz proselitismo ideológico e por isso, claro!, é contra…

A dedução no IRS do IVA pago na restauração, mecânicos e cabeleireiros é uma medida ineficaz que ridiculariza o poder e que tem “cheiro” a repressão, acusou hoje a DECO, desafiando o Governo a repensar esta medida.
(…)
No jornal “Público

Transcrevo a seguir três comentários que, além de traduzir o que penso, o fazem com mais competência e, ao que tudo indica, são de cidadãos portugueses adultos que não foram emigrantes, nem são imigrantes.

Mais que a dedução no IRS
É uma questão de formação cívica. Não pedimos faturas/recibos nas farmácias, consultas e hospitais? Por que não em tudo o que pagamos! Ou somos interesseiros e só pedimos faturas se nos cair algum no bolso. São milhões de IVA que não são pagos e que caso tal acontecesse poderia levar a uma redução em alguns impostos que pagamos. O valor a deduzir é ridículo, pois então peçam a fatura e não a apresentem na declaração IRS. Se toda a gente cumprisse com os impostos com certeza que eu não teria tantos descontos no vencimento. Com certeza que há muita coisa errada no País... mas não é disso que fala este artigo.
Anónimo, Figueira Foz

Somos latinos mas temos de evoluir!
Os nórdicos para chegarem ao nível socioeconómico que estão tiveram de trabalhar muito, passar por muitas dificuldades com os impostos que têm nas décadas pós guerra. Nós, latinos, quando se tentar dar algum passo no sentido de haver alguma justiça económica, porque eu pago os impostos e sofro todos os meses por isso mas há muitos que fogem, veem logo com os recalcamentos da repressão e com grande sentimento egocêntrico coletivo. Quando devemos denunciar os vários tipos de violência e de roubo esses recalcamentos veem ao de cima e viramos os olhos para o lado.
Carlos Pires, Portimão

A bondade desta medida
De acordo com a notícia, a Deco, combatendo a medida do governo, que apelida de ineficaz, defende antes uma grande campanha de sensibilização dos portugueses para que se aproximem dos povos do norte da Europa para os quais a fuga ao fisco é algo impensável. Ora, parece-me que ineficazes ou de proveitos muito residuais são as campanhas de sensibilização, para além de custarem o dinheiro que de momento não temos. Sem querer defender este governo, com o qual não me identifico, direi que este incentivo fiscal poderá levar à alteração de comportamentos que, primeiro por interesse egoístico, se poderão vir a transformar, depois, por força do hábito, numa prática natural e socialmente enraizada. Por outro lado, julgo que a Deco não está, desta vez, a defender os consumidores.
Elsa Castelo, Porto

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