segunda-feira, 23 de julho de 2012

Um projeto de poder

IGNORÂNCIA, ANALFABETISMO FUNCIONAL E SUBORNO DOS ESCLARECIDOS CANALHAS

Desde que o PT foi entronizado no posto mais alto da República a nação foi se acanalhando. A sucessão de escândalos anestesiou as mentes e poucos se indignam com a imoralidade reinante nos Poderes Constituídos. Os sentimentos populares foram amestrados pela propaganda incessante e o mito do pobre operário foi suficiente para que a corrupção sempre havida alcançasse seu paroxismo sem que nenhum protesto fosse ouvido. Não houve nem partidos, nem instituições, nem grupos de pressão que agissem como oposição ao desgoverno populista, perdulário, enganador.”
Socióloga Maria Lúcia Victor Barbosa

Geraldo Almendra
Com o fim do Regime Militar em 1985, aos meus 34 anos, pactuei com milhões de cidadãos a esperança de que a competente estrutura econômica e social do país herdada da gestão dos militares, nas mãos de governos civis, poderia fortalecer ainda mais nossas posições entre as maiores potências econômicas do mundo ao longo das décadas seguintes.
Quando analisamos a evolução social e econômica do país durante a Fraude da Abertura Democrática é inevitável uma profunda frustação que sentimos ao entender que os desgovernos civis, contrariamente às nossas expectativas, provocaram e ainda provocam a degeneração política, econômica e social do país.
O Brasil está à beira de um desastre econômico e social e a sociedade embalada pelos discursos dos esclarecidos canalhas cúmplices dos estelionatários da política nada percebe e continua se endividando para sustentar um pífio crescimento econômico e um Estado moralmente falido com mais de cinco meses de trabalho por ano.
Os canalhas do comunismo apesar de derrotados em uma primeira instância pelos militares depositaram durante quase três décadas, após a “abertura democrática” os ovos da serpente da corrupção e do crime organizado no seio das relações públicas e privadas.
Temos que reconhecer a competência desses pulhas do comuno sindicalismo em se infiltrar em todas as instituições do país para plantar as raízes para a construção de um Estado Paraíso de Patifes e um poder público Covil de Bandidos.
As oligarquias e as burguesias que, às escondidas, depois de determinado tempo, começaram a conspirar contra o Regime Militar, mostraram em toda a sua plenitude seu caráter de ultrapassadas, deterioradas e corrompidas durante a Fraude da Abertura Democrática: receberam dos militares um país pronto para tornar-se uma das maiores potências do planeta, mas que acabou sendo transformado em um Paraíso de Patifes sob a gestão de um poder público Covil de Bandidos.
A mentira da abertura democrática pode ser bem sinalizada em um dos trechos de um recente artigo – “Fracassamos” – do historiador Marcos Antônio Villa:
No discurso que fez no dia 15 de janeiro de 1985, logo após a sua eleição pelo colégio eleitoral, Tancredo Neves disse que vinha "para realizar urgentes e corajosas mudanças políticas, sociais e econômicas, indispensáveis ao bem-estar do povo”. Mais do que uma promessa, era um desejo. Tudo não passou de ilusão. Certos estavam Monteiro Lobato e Euclides da Cunha. Escreveram em outra conjuntura, é verdade. Mas, como no Brasil a história está petrificada, eles servem como brilhantes analistas. Para Lobato, o Brasil "permanece naquele eterno mutismo de peixe". E Euclides arremata: "Este país é organicamente inviável. Deu o que podia de dar: escravidão, alguns atos de heroísmo amalucado, uma república hilariante e por fim o que aí está: a bandalheira sistematizada".
O que o Brasil é hoje é o reflexo do verdadeiro projeto de poder dos desgovernos civis que tem sido a massificação da ignorância pelo assistencialismo das massas menos favorecidas associado à promoção de sua despolitização pela compra de seus votos, a promoção do analfabetismo funcional ao permitir que o ensino básico e o ensino universitário do país relegue para um segundo plano sua responsabilidade de formar as competências necessárias para o Brasil tornar-se uma potência econômica e social e, principalmente, o incontrolável suborno dos esclarecidos canalhas públicos e privados, o grande esteio de proteção da continuidade da degeneração moral das relações públicas e privadas durante a Fraude da Abertura Democrática.
Vivemos um paradoxo de nossa história.
Em 1964 a sociedade dos esclarecidos canalhas se mobilizou para pedir às Forças Armadas o enfrentamento da canalha comunista para proteger suas oligarquias e burguesias da ameaça de um regime que poderia quebrar suas estruturas sociais corruptas e moralmente degeneradas, colocando outras em seu lugar do mesmo ou pior quilate.
Com o Regime Militar as oligarquias e burguesias corruptas fingiram-se de “mortas”, se infiltraram nos corredores do poder militar para babar os ovos dos comandantes militares, e começaram a plantar as sementes da queda do regime no momento mais oportuno, covardemente se aproveitando da luta das Forças Armadas contra o terrorismo comunista.
A partir dos desgovernos civis – notadamente os petistas – os esclarecidos canalhas se uniram para não perder o veio do suborno, que através da permissão ou impunidade na prática do ilícito da corrupção promove todos os dias o enriquecimento ou uma boa vida para todos os cúmplices do projeto de poder do PT sob o patrocínio de uma Justiça degenerada em todos os seus escalões.
Atualmente, o mais sórdido político da nossa história, que entrou no seu primeiro mandato presidencial com malas de roupas e um patrimônio de classe C, já é um dos homens mais ricos do Brasil, conforme publicações internacionais. Foi o seu prêmio por ter permitido a transformação do país em um Paraíso de Patifes e o poder público em um Covil de Bandidos.
Mesmo com nossas Forças Armadas desmoralizadas e o Poder Judiciário servil do Regime Fascista que controla o país, podemos iniciar uma mudança a partir das próximas eleições municipais: NÃO PASSAR NOVAMENTE O DIPLOMA DE IDIOTAS, IGNORANTES OU IMBECIS: ninguém mais, com um mínimo de honestidade, esclarecimento, ou bom senso, tem o direito de novamente trair mais seu país ao votar em qualquer candidato do PT, da base aliada do desgoverno petista, ou em uma ficha suja de qualquer partido.
Título e Texto: Geraldo Almendra, 22-7-2012

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