Alberto de Freitas
Viver em Portugal - em função
da crise - ao contrário do que se pudesse imaginar, tornou-se um período muito
mais interessante do que o saudoso PREC – Processo Revolucionário Em Curso –
dos idos anos de 74, com o surgir do PLEC – Processo de Loucura Em Curso. Passo aos exemplos:
![]() |
Carlos Zorrinho |
O Primeiro-Ministro Passos
Coelho, cometeu um crime que é demonstrativo da sua semelhança com Salazar. Tal
facto já tinha sido denunciado por D. Januário Torgal - um bispo major-general
- em peculiar palavrar de caserna. Mas a personagem principal é o dr. ou eng.
(perco-me sempre no emaranhado de diplomas) e deputado Zorrinho. Além de líder
da Bancada do PS, é o grande interpretador de textos políticos.
A deferência com que identifiquei
as várias personagens tem a ver com a preocupação de não pensarem que me estou
lixando para elas. Mas passo à frase atentatória da democracia e digna do 3º
Reich (há quem diga ser a razão da ligação à Alemanha): “Quero que as eleições se lixem” – Disse Passos Coelho. Nem vale a pena citar o
que disse antes, mas cá vai para que não falte nada: “Entre ganhar eleições e o
interesse do País… (foi aqui que disse o resto, que é o que realmente
interessa).
Para o grande interpretador,
quem se está lixando para as eleições, está-se lixando para os eleitores. Como
os eleitores são o povo: “está-se lixando para o povo” – e, continuando a
sequência lógica interpretativa, chega-se ao extermínio do povo português. Que,
se ainda não aconteceu, deve-se à crise financeira que atrasou a construção dos
fornos crematórios
Os leitores afastados desta
realidade, não vejam loucura no texto, porque a oposição e a opinião publicada,
têm desenvolvido exaustivamente o pedaço de frase, resquício de declarações aos
representantes do partido, que se preparam para as eleições autárquicas. Claro
que, mentes simplórias, poderiam concluir que foi um “recado” do
Primeiro-Ministro, em que não iria mudar de rumo político, para facilitar a
vitória eleitoral; de evitar tal situação, vê-se a importância do interpretador
Zorrinho.
Os bons-dias de Passos, não
são coisa inocentes. É um ultraje, uma gozação ao povo português que tem dias
nada bons. Os silêncios de Passos são demonstrativos do desprezo pelo Povo, que
não lhe merece uma palavra. As palavras de Passos mostram a falta de vergonha
pelo ignorar os sacrifícios do Povo, pois num ato de contrição devia manter um
recolhido silêncio.
E assim vai a luta política: palavras para quê…
Título e Texto: Alberto de Freitas, 30-7-2012
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