sexta-feira, 1 de novembro de 2013

"Mais uma vez Thomaz se faz presente, renova as esperanças..."

“O tempo é muito lento para quem ‘espera’ e ele não espera para quem é ‘lento’.”
Alvaro Granha Loregian

    
Para quem esperou até agora nada mais natural do que esperar um pouco mais, mais um pouco, com paciência, sem pressa, na calma da espera, sob a penumbra, fugindo do sol de verão, esperando o calor passar, quando tudo acalmar, a palavra irá amadurecer, o AERUS virá às mãos ansiosas, feito fruto maduro ao passar um vento que o desligue dessa demora fatal. Mesmo assim o pessimista se queixa do vento, o otimista espera pelo vento benfazejo, o realista ajusta as velas e os adeptos da lei de Murphy nada fazem, esperam acontecer.

O aconselhável é não criar expectativas quanto ao resultado, isto é, quanto ao que se espera da Casa Civil, basta de ilusões. O mais prudente é aguardar a plenitude daquilo que ainda não se sabe. O importante é aguardar o inesperado batendo à porta. Algo bom, fruto da FÉ! Não importa o quê e como, só que seja algo muito bom!

Nesta longa travessia, o medo deixou de existir quando se esperava “ser traído”. No momento atual, o pobre mortal abrigado pelo AERUS acredita numa solução plausível porque o aterrorizante é quando a traição é inesperada!

Apenas um lembrete: durante estes quase OITO anos muitos sucumbiram, vieram a falecer face ao infortúnio, face à demora, face ao desespero. Jesus nos ensina: “Vigiai e Orai”. Agora pergunto: você está preparado ou preparada para “acolher” a boa notícia? Temo que muitos sucumbirão também quando se encontrarem neste extremo da verdade. Seria triste saber que muitos não estavam preparados para receber a boa notícia. O bonito mesmo é essa coisa da vida: depois de tanto sofrer, um dia, o inesperado acontece, a gente se supera. E chega mais perto de ser quem – na verdade – sempre fomos. Até agora a estrada está sendo longa e a espera está cansativa e continuada. Agora, é chegada a hora, sem demora, o dia feliz está bem próximo!

 “...Ôh silêncio, aquieta, aquieta, espera e verás! Tudo nasce com propósito... Hoje tu choras, amanhã tu contas uma nova história...”
E que história tu contarás!!!

Mais uma vez Thomaz se faz presente, renova as esperanças, infunde confiança, como criança, ele nos conta as peripécias da vida; como adulto, aponta uma saída...
Grande Thomaz!!!

E o Movimento ACORDO JÁ!? O que dizer? Como as “mães da praça de Mayo” sempre denunciou, sempre esperou e somente se extinguirá quando cumprir a sua missão de solucionar o problema AERUS – tanto em benefício dos aposentados como em benefício dos demitidos da Varig e Transbrasil. Missão árdua, despesas pessoais, sem visar pagamentos ou benesses de alguma fonte. É IDEALISMO PURO!
Título e Texto: Carlos Lira, 01-11-2013

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2 comentários:

  1. Jonathas Filho
    Caríssimo Carlos Lira, saudações.
    Ao mesmo tempo que preparava o meu entusiasmo para uma notícia alvissareira, leio mais uma vez a palavra espera, com um pedido de calma... quase que acorrentado à espera. Para fugirmos do Sol de Verão teremos não nos expormos à ele, que de fato chegará em 21 de Dezembro próximo e só irá embora em 20 de Março de 2014. Suponho que as notícias à que me refiro, só então poderão ser dadas (?) após a última data acima mencionada. Quanto à “aguardar o inesperado bater à nossa porta”, como diria o Barão de Itararé, de onde menos se espera é de lá que não sai nada mesmo! Inesperado, não se aguarda, nem como figura de linguagem (sic), senão seria o esperado, certo?
    Eu queria notícias, fossem elas positivas ou negativas mas, mais uma vez fica o silêncio, incomodando bem mais do que uma notícia negativa.
    Grande Abraço,
    Jonathas Filho

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  2. Desde quando não esperamos? Foram nove meses, melhor dizendo, nove luas de gestação. Nascemos. Sete anos de infância esperando a tão falada escola e a alegria do primeiro dia no colégio. O primeiro beijo na primeira namorada, que longa e aflita espera. O vestibular para o ensino superior, que coisa insuportável, agonia pura, incerteza absoluta do resultado da prova e do próprio futuro. O casar ou não, só morar juntos talvez, a espera do sim. A angústia antes do primeiro emprego ou mesmo do segundo e terceiro quando aqueles não nos preencheram.
    Porém nenhuma destas esperas foram, nem são, tão intensamente vividas quanto a atual, longa, insana, mortal, desonesta, angustiante e descabida situação que nós, os órfãos do Grupo Varig e seu fundo de pensão Aerus passamos nestes sete anos de espera por uma solução, já revista, julgada favorável em todas as instâncias jurídicas.
    Acontece, no entanto, um complicador que não ocorria nas nossas esperas antecessoras: somos idosos, não temos muito tempo de vida, nem saúde suficiente para suportar decisões que nunca saem.
    Espera vem de esperança?
    Tomara que sim!
    É o que espero.

    Fernando Vieira Dutra
    ex Varig
    ainda Aerus
    Um esperançoso.

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