sábado, 2 de agosto de 2014

O mundo é um lugar estranho


Helena Matos
Fiel  à sua tradição de elevar ao cubo o número de manifestantes que apoiam causas que lhe são queridas, a TSF informou (informar aqui é uma forma de expressão):  Mais de 3.000 pessoas em protesto pró-palestiniano em Lisboa. Olhando as fotos é de duvidar de tal número. Mas enfim até podiam ter sido 30 mil reformados arrebanhados pelo PCP, activistas do BE e do MAS, MRPP e a delegação do Bangladesh que, na falta de palestinianos, faziam de povo palestiniano e sorriam para os activistas. Estes fotografavam os alegados palestinianos com aquele ar embevecido  dos turistas diante da estação da CP nos Restauradores pois o manuelino é como os palestinianos: as datas e os factos não contam. O que conta é a intenção.

Nesta manifestação teve lugar uma revelação mundial: segundo se lê num dos cartazes “Israel capta crianças palestinas para usar como escudo humano”. Tendo em conta que tal facto nunca foi referido nas notícias teria mais que oportuno inquirir o autor desta denúncia sobre tal atrocidade. Onde estão os captados? Quem os capta? São captados na faixa de Gaza e levados para Israel? Ou será que sendo captados, seja isso o que for, por Israel são posteriormente levados para a faixa de Gaza e metidos nas casas e escolas onde o Hamas guarda armas para assim os israelitas poderem dizer que o Hamas usa crianças como escudos humanos nesses paiois?… As possibilidades são infinitas e só não se percebe como perdeu a imprensa portuguesa este exclusivo mundial.

5 comentários:

  1. Depois os portugueses se póem a lamentar de que os 'brasilairos' se comprazem de fazer troça das estorias lusitanas... PUDERA!

    ResponderExcluir
  2. Senhor Francisco Vianna,
    Gostei da troça "brasilairos".
    Aqui muita coisa se modificou, não pode fazer piada de negro, nem de homossexual, e se os portugueses que aqui residem podem entrar na justiça contra a discriminação. Acabou o humor na terra Brasilis.
    Agora pode fazer troça de judeu, e na televisão a maioria dos humoristas são homossexuais assumidos e ninguém reclama de suas piadas.
    Aqui não existem NEGROS, são auto denominados PARDOS, nem Baitola, bicha, paneleiro ou veado, são diversidades sexuais.
    Além de que homofobia seria medo de homem, mas se você agredir um homossexual é homofóbico.
    Bem androgenia, misoginia, misandroginia ái vai um texto meu no ORKUT

    Com a adição das letras K, W e Y ao nosso abecedário, está correto escrever a palavra software ou hardware.
    Pois bem, ao escrever NEW YORK podemos optar por NOVA IORQUE, mas não podemos escrever City of Los Angeles como cidade dos anjos.

    Poucos sabem que há cidades masculinas, tais como:

    Cairo, Porto, México e Rio de Janeiro, porque são cidades masculinas.
    Cidade do PORTO, cidade do México, cidade do Cairo e cidade do Rio de Janeiro.

    FOBIA SIGNIFICA MEDO E HOMOFOBIA SIGNIFICA MEDO DO SER HUMANO.

    ORA, POIS, CONTUDO JAMAIS, NUNCA PODEREMOS CRIMINALIZAR FOBIAS.

    Como chamaríamos o ódio as mulheres?
    MISOGINIA

    Como chamaríamos o ódio aos homens?
    MISANDRIA
    Como chamaríamos o ódio aos GAYS?
    MISANDROGINIA.

    MISO É PREFIXO PRA ÓDIO.
    ORA, POIS APESAR DE TUDO PODEMOS CRIMINALIZAR O ÓDIO.
    O ÓDIO É DISCRIMINAÇÃO A FOBIA É PRECONCEITO.

    Então qual a causa de chamar o ódio os homossexuais de HOMOFOBIA?

    A estupidez do povo, MISANDROGINIA é de difícil entendimento.

    Pessoas que sofrem de síndrome do pânico geralmente tem HOMOFOBIA, aos seres humanos estranhos ao seu relacionamento.

    Pelo mesmo motivo usaram PRESIDENTA, para conseguir burlar a regra, para mostrar que na regra há exceção.

    Daí um BEÓCIO me disse:
    PRESIDIR = PRESIDENTE E PRESIDENTA
    GOVERNAR = GOVERNANTE E GOVERNANTA

    Para o incauto talvez colasse, não fosse governanta o feminino de mordomo.

    Assim presidir ou governar é para presidente ou governante.
    Gostaria de saber como prender alguém que sofre de claustroFOBIA?
    Será que se proibiriam elevadores no congresso brasileiro?

    bom dia

    ResponderExcluir

  3. Caro senhor Rocha,
    Teoricamente, no Brasil, essas piadas estão consideradas “politicamente incorretas” mas, justamente por isso , é que muitos fazem questão de conta-las em rodas de churrasco, em reuniões festivas, e até pela Internet, no Facebook e outras redes sociais, embora estejam sujeitos à ação judicial pelos que se considerarem ofendidos, o que por aqui, em Pindorama, não terá maiores consequências a não ser o aborrecimento e a despesa de contratar advogado e se defender. Não conheço ninguém que tenha sido preso por preconceitos, seja ele de qualquer natureza.

    Como apenas ter que contratar um advogado no Brasil já representa um castigo considerável, recomendo que, publicamente, ninguém manifeste o seu preconceito com relação ao que quer que seja, embora o castigo seja o mesmo para o reclamante.

    De fato, tal atmosfera do 'politicamente incorreto' imposta pelo marxismo cultural, que é uma infecção social que se espalha como o ebola no oeste africano, faz com que nossos países percam um bocado da graça e do chiste de gozar tipos e situações. Mas não há de nos faltar espírito e imaginação para continuarmos a fazer piadas gostosas e hilárias a respeito, principalmente, dos absurdos jurídicos que proliferam sob a febre da doença socialista. Nesse aspecto tem-se dito qu ''o Brasil e' uma piada pronta''!

    É preciso, no entanto, esclarecer alguns pontos que a dialética socialista faz questão de confundir em proveito próprio. O primeiro deles é o que diz respeito ao preconceito. Ora, o preconceito é uma atitude natural e inofensiva, desde que não conduza à discriminação social. É normal que uma família se sinta desconfortável como o casamento interracial de seus filhos, muito embora, se acostume com a ideia pelo simples fato de ver que eles se sentem felizes com a união. Tentar impedi-la, sob qualquer alegação que não seja baseada em fatos realmente impedientes, seria discriminação e, portanto, tal atitude merece a repressão da lei.

    O subproduto terrível do preconceito levado à discriminação, no caso, é o ódio racial e de outra natureza , que tanto afeta ainda alguns povos do planeta (principalmente os islämicos), mas que em nossos países são casos esporádicos, graças à Deus.

    Estava eu, certa vez, a contar algumas piadas de portugueses (que cá, de 'facto' temos um imenso repertório, assim como têm os americanos dos ingleses e, particularmente, dos irlandeses) quando um português bem-humorado aparentemente reclamou dizendo: “Mas, oh gajo, não tens piadas de outras nacionalidades para contar”?

    Reconhecendo a justiça da reclamação do lusitano, respondi-lhe: “De facto, acho que exagerei e, por isso, vou contar uma piada de alemães. Era uma vez, dois alemães, um chamado Manoel e outro Joaquim”... O pa rachou de rir.

    Quando eu era menino, alguém que se declarasse publicamente homossexual, causaria um impacto muito constrangedor no seu entorno e certamente faria com que as pessoas se despedissem e encerrassem a conversação. Quando me tornei um rapazola, comecei a sentir o assédio da homossexualidade, em locais de pouca luminosidade, como as salas de cinema, ou de muita aglomeração, como nos ônibus e eletricos de rua. Isso me causava um enorme desconforto e mesmo algumas vezes fui obrigado a partir para a agressão. Quando me tornei adulto, houve uma revoada da baitolagem para fora dos armários, e começaram a se organizar para exigir os seus direitos, embora até hoje não tenha eu atinado em que deveres esses ‘direitos’ poderiam estar consubstanciados... A coisa evoluiu nun tal crescente, que hoje, preocupado, digo para os meus netos: “Pensem bem se vão continuar a viver no Brasil, porque, do jeito que a coisa vai, essa merda ainda vai se tornar obrigatória”...

    Assim, é normal que tenhamos preconceito, mas que devemos reprimir para não ofender ou prejudicar as pessoas.
    (Continua)

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Outro dia, conversando com um colega meu, médico, e da raça negra, tive o cuidado de me referir a sua condição étnica como “afrodescendente”. Ele riu e disse: “Afrodescendente, não. Não me insulte; eu sou mesmo é negro, e gosto muito de sê-lo”.

      Pois é, desculpei-me com ele que, afinal, entendeu a dificuldade de sequer tocarmos nesses assuntos... Os ''diferentes" estáo sentindo muito essa dificuldade que faz com que as pessoas interajam cada vez mais com eles.

      Outra coisa que admiro nos nossos conterrâneos ultramarinos, digamos assim carinhosamente, é o zelo com que preservam a língua portuguesa, e rejeitam sistematicamente os estrangeirismos tão facilmente aceitos pelos ‘brasilairos’...

      Ainda, é preciso distinguir qualquer ‘misodisparidade’ da inofensiva e natural rejeição ao diferente e a aversão inicial ao contrário, uma vez que a habilidade em controlar tais sentimentos dentro de nós mesmos é condição sine qua non para o exercício da verdadeira representatividade e vida em democracia.

      Aqui, os seguidores do movimento "FORA DILMA E LEVE O PT JUNTO", quando tratam de mencionar o cargo da mandatária, costumam usar a palavra "PresidANTA", com essa exata grafia, que adiciona mais um A à sua fome de 'as' e realça a capacidade dela de governar que tem sido comparável a de um tapir (anta), uma figura que também é referica como "POSTE" DE LULA, que pretende voltar ao poder caso essa campanha resulte infrutífera ou caso as nossas urnas eletrônicas cumpram fielmente o papel para o qual foram idealizadas e preparadas...

      Finalmente, reconheço a dificuldade de enclausurar os claustrófobos, principalmente se tiverem que passar um tempo na solitária.
      Um abraço
      VIANNA

      Excluir
    2. Senhor Francisco, eis uma bela exposição.
      Lembro bem de um Irmão Lassalista chamado Moisés, que me definiu na escola a diferença de preconceito e discriminação.
      Disse ele:
      Se alguém com a mão cheia de pústulas nos oferece um fraterno comprimento, duas coisas acontecem;
      A primeira é recusarmos porque sabendo que uma mão cheia de feridas não nos passa qualquer contágio, e isso é discriminação.
      A segunda é recusar porque desconhecemos as causas e efeitos dessa atitude, isso é preconceito.
      Os socialistas da terra de Tapir, "ambiguam ou ambiguus" as duas situações.
      Se usasse ambiguam do verbo ambiguar ririam às turras.
      E se usasse ambiguizar me esfolariam vivo.
      A única clausura para os congressistas brasileiros um ataúde ou esquife.
      Apesar que bunda grande também é sinônimo de caixão, e isso eles tem e muito gordas.
      bom dia.

      Excluir

Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.

Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.

Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-