Alberto José
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Ilustração: Diogo |
No Brasil há mais de trezentos
Fundos de Pensão com recursos de aproximadamente R$ 730 bilhões para garantir a
aposentadoria de cerca de setecentos mil beneficiários, entre titulares e
dependentes. Como a Previdência Social não consegue atualizar os salários dos
trabalhadores que se aposentam, com o aval do governo foram criados os Fundos
de Pensão para garantir ao trabalhador uma renda equivalente ao salário real
quando ele atingisse o momento da aposentadoria.
Um dos primeiros casos de
desvio de recursos ocorreu no Fundo de Pensão dos Ferroviários. Dirigentes que
estavam envolvidos, depois entraram na política através de partido populista e
conquistaram foro privilegiado. Vários políticos e seus cúmplices descobriram
que, devido ao pouco controle e fiscalização pífia, era mais fácil e produtivo
assaltar um Fundo de Pensão do que um banco.
No banco, quando o alarme
dispara o ladrão pode ser preso na esquina. No Fundo de Pensão, além de não ter
alarme, o roubo levava meses ou anos se fosse descoberto. E assim, os
dirigentes dessas entidades, a maioria indicada pelo governo, elaboravam
operações de aplicações de recursos no Brasil ou no exterior, sempre lesivas
aos Fundos.
No governo passado, eles
operaram nos Fundos de Pensão de quase todas as empresas e bancos estatais,
inclusive fundos privados.
O caso estatal mais evidente
foi o Postalis, dos Correios,com 1.3 milhões de trabalhadores, onde a quadrilha
tinha representantes de investimentos em Nova Iorque e chegou a desviar
milhares de dólares para a conta da sogra de um dos diretores do Fundo. O
gigantesco desvio de recursos foi - salomonicamente - solucionado pelo governo
da Dilma ao mandar dividir o prejuízo entre a empresa e os trabalhadores que se
aposentam - e continuam a pagar pelo que foi roubado!
Agora, graças aos procuradores
do MP a Polícia Federal tem caçado esses ladrões - que eram protegidos pelo
governo lulo-petista bolivariano - e que cometeram esses crimes contra os
trabalhadores que esperavam por uma aposentadoria tranquila proporcionada pela
poupança e produto do seu trabalho diário.
No fundo da FUNCEF (Caixa) a
PF prendeu diretores e ex-presidentes e bloqueou R$ 8 bi em bens dos
"salafras".
Recentemente, o marido de uma
Senadora da República foi preso por ter se apossado de comissões cobradas dos
servidores públicos que fizeram empréstimos bancários. O marido da Senadora foi
libertado pela pronta intervenção do presidente do Senado!
A esperança do trabalhador é a
continuidade da operação Lava Jato!
Título e Texto: Alberto José, 6-9-2016
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