sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

[Aparecido rasga o verbo] Esse falso Javé e seus pássaros apunhalados

Aparecido Raimundo de Souza

ASSISTIMOS A UM VÍDEO NO FACEBOOK de um verme que todos dizem ser o representante de Deus aqui na terra. O mais extravagante, e jocoso, ou o mais grotesco e esquisito, ou indo um pouco além do imponderável, o mais animalesco e completamente fora de propósito. 

Engolirmos o que está ou o que ficou deveras nítido na gravação ou acharmos que essa ação, no mínimo impensada, não passa de uma coisa corriqueiramente normal e, que por conta dessa banalidade, careça ser aceita por todo mundo como habitual. Senhoras e senhores, não é por aí. Decididamente não é por aqui. Nem por aqui.

Precisamos criar vergonha e botarmos a boca no trombone. Essa figura óslica a qual nos referimos é um destaque público e, como tal, deveria ter mais respeito pelo seu semelhante. Se não fosse o público que o prestigia, ele, com todo seu poder não passaria de uma gaveta de fundo desconjuntada cheia de tábuas encupinsadas.



Esse cidadão que trazemos à baila, com tanta veemência, se acha o rei da cocada preta, ou pior que o rei da cocada preta, se vê entrelaçado como emissário ou enviado único do Todo Poderoso.  Nesse caminho contramãozado de mensageiro, vai um pouco além, se coloca no lugar do Altíssimo se esquecendo, todavia, de um detalhezinho importante.

Não vai acolá  de um simples “bunda suja” e, como todo “bunda suja”, é fraco, derreado, débil, mortal, e na agulha do mortal, portador da carne podre e de todas as demais fraquezas e mazelas de um sujeito que está aqui, como outro qualquer, ou como todos nós, apenas de passagem.

Mais cedo ou tarde, ao partir dessa para outra (não importa se saído de Roma, de Paris, do Afeganistão, ou de onde estiver) ao viajar com passagem só de largada, irá direto para os quintos. Federá mais que carniça estragada em beira de estrada.  Estamos falando do papa, perdão, do Mingau Francisco, ou (Chiquinho para os seus asseclas e apaniguados).

Percebam que o traste quando nucleado em meio de multidões, somente o faz cercado por fortes e impenetráveis cordões de isolamento, sem mencionarmos um bando de desvalidos da sorte, disfarçados de seguranças, armados até os colhões que se posicionam a seu lado, como baratas de esgoto, como se ele fosse um cristal que pudesse ser quebrado ao menor toque.

Na verdade, pode. É seu Francisco um cristal sem dúvida alguma. No vídeo anexado, percebam senhoras e senhores que os fiéis… Por falarmos em fiéis, achamos que esses honrados e inocentes não passam de meros palhaços e babacas. Não importa se babacas ou palhaços.

Capachos seria o termo mais correto e sensato. Cansados de vagarem sobre abismos, esses tufos contingenciados que se prestam a irem à sua beira, anuidados no intento de beijarem a sua direita (direita do suposto Arquiteto do Universo), ou pedirem a sua benção, ou encadeados para tocarem em suas vestes e agradecerem pelo milagre de terem chegado até seus pés, não se importam de serem escorraçados.

Sequer esses Manés se ligam que o querido “homem de Deus”, num gesto de repulsa, de nojo, de asco, incontinentemente, puxe a mão para trás, evitando que o pequeno gesto de amor e de carinho que alguns tem por ele, não se complete. Seria esse homem um intocável? Um deus cheio de manias e toques como Roberto Carlos? 

Isso não faz muita diferença agora. Percebam que o famigerado não faz isso só com um dos carentes.  Repete a aspereza, o enojamento, a rudeza por dez, cem ou mil vezes. Tudo nos leva a acreditar (e acreditamos), esse personagem todo de branco, com uma cruz de Cristo dependurada no pescoço pense, ache ou imagine que, se houver um contato mais íntimo com os seus admiradores e fãs, se contagiará.

Dito de modo mais averso, para que nossos amigos leitores entendam: com a gentalha que o venera e que o endeusa (alguns mais apagados que pinturas de paredes  desbotadas, se pudesse o colocaria num andor), poderá nessa corriqueira postura de cordialidade, contrair alguma doença braba e incurável, o que o faria se encontrar com seu chefe soberano, o Tinhoso, mais cedo.

Em face desse trejeito sem eira nem beira, não vemos outra alternativa em concluirmos que esse falso profeta de mais Alto Céu, ou seu fingido e dissimulado Porta-voz, nada mais é que um charlatão, um mentiroso, um cagalhão elevado ao quadrado.

Ora, se não quer ter convívio, proximidade, civilidade, intimidade cortesia, amor (o amor que vive pregando) com as maltas e as agregações de seres que o admiram, que se resguarde no “papamingaumóvel”, ou “apareça” a meia barriga, numa das sacadas de seu suntuoso reinado medievo na Praça de São Pedro, onde ninguém poderá se achegar para beijar a sua querida mãozinha, ou mesmo dar uma cheirada num de seus peidos fedorentos.

Que nos perdoem, pelo amor do Pai Maior, os católicos de plantão, aqueles esbodegados e esfalfados que alimentam no âmago uma espécie de fé crônica e incondicional nesse suposto santo padre podre do pau oco. Nesse tom, caros amados, pelos modos nada gentis e cavalheirescos que assistimos no vídeo, concluímos que Francisco se iguala a outros de sua laia.

Como o bispo Pedir Maicedo, Vaidemirro Sentiago, R. R. Soares e outros apóstolos, pontífices, prelados, pelados, vestidos, não importa, todos dantesqueados que vivem brincando com o presbitério dos mansos e ignorantes, dos francos e singelos, em resumo, dos puros de alma e coração.

Queremos dizer aos senhores que, se estivéssemos nessa romaria de enfrentar uma fila para lá de quilométrica para trocar carícias osculando a manicure dos dedos do mingauzinho, e, na hora agá, ele recolhesse os “cinco cheios de anéis”, o ilustre estafeta tomaria um tremendo tapa no meio da fuça, além do que daríamos, de gorjeta, sobremesado, uma boa cuspida em sua lata amassada de benedita abandonada na porta do santuário.

Ralezinha de Deus, do verdadeiro Senhor desse universo, acorde. Arauto de Deus, aqui na terra, NÃO EXISTE. Esse parasita de meia tigela a quem todos só faltam arrear as calças e soltar os cotocós dos fundilhos, é um tremendo postilhão, um salafrário, um Chico Boca de Babão.

Em abreviação de toda essa balela, o mingau Francisco não se alastra ou não se alarga a dois passos de um farsante, um monte de cisco, um punhado de poeira. Ao bater com as doze, como todos nós, esboços de uma sociedade calamitosamente falida, em outras vias, insignificantes letíferos, o senhor Francisco VIRARÁ UM AMONTOADO DE PÓ.

Se der um vento mais forte, uma sopraria de través, Chiquinho  diretará rumo à casa do Carvalho com todos seus adereços e paramentos levando junto, a soberba pomposa que carrega por conta do orifício, desculpem,  por conta do ofício de se achar ser Deus sem sê-lo. Talvez, se ele passasse numa agência dos Correios, nas cercanias do “Vaiticano”, alguém o carimbasse como ao Qasem Soleimani Made In Irã.
Título e Texto: Aparecido Raimundo de Souza, de Vila Velha, no Espírito Santo. 10-1-2020

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2 comentários:

  1. Respostas
    1. Sim, este papa é um merda que se apraz em espalhar merda no catolicismo. (Nem menciono o cristianismo). Ele se porta e comporta como político – não eleito –, ao invés de cuidar da Igreja, do Catolicismo, da Evangelização.
      Ele que deixe a política para os ateus ou, mais propriamente, para os políticos - eleitos.

      Excluir

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