Altair Alves
A Prefeitura do Rio vai
instalar cabines de desinfecção em pontos sensíveis para a circulação de
pessoas, como a Central do Brasil e estações de Metrô, barcas e
do BRT, começando pelo hospital de campanha do Riocentro.
Foto: Marcelo Piu/Prefeitura do Rio |
O anúncio foi feito pelo gestor do Gabinete de Crise contra a Covid-19 e secretário municipal de Ordem Pública, Gutemberg Fonseca, neste sábado (dia 18/4), no Riocentro, junto ao prefeito Marcelo Crivella, que havia acabado de detalhar à imprensa o decreto obrigando o uso de máscaras nas ruas e em estabelecimentos abertos ao público.
O prefeito foi o primeiro a
testar o serviço em uma das duas cabines que funcionarão no hospital de
campanha. A instalação da primeira das outras cinco cabines que serão usadas em
áreas públicas da cidade está prevista para começar semana que vem.
“Primeiro de tudo, é
importante conscientizar: continuamos insistindo que a população fique em casa.
Se houver necessidade de sair para a rua, pedimos agora (diante do decreto
municipal que obriga o uso): utilize a máscara e evite aglomerações. E temos
ainda esta novidade, que é a cabine de desinfecção, onde a pessoa passa pela
porta de entrada e quando sai do outro lado, ela está completamente
desinfectada – disse Gutemberg.
Dentro da cabine, são ativados
dispositivos que pulverizam, quase como uma poeira, um produto chamado Atomic
70, desenvolvido por laboratório de São Paulo e certificado
pela Anvisa. A substância combate alguns tipos de vírus, incluindo
a Covid-19.
“O produto é muito eficaz,
usado inclusive para fazer desinfecção em centros cirúrgicos. O fabricante
garante que esse produto fica de três a cinco horas na pessoa, na roupa. Por
isso a eficácia é de suma importância neste novo dispositivo, afirmou
Gutemberg.
Semelhante a um túnel, a
estrutura dispõe de um sensor de presença que aciona borrifadores em seu
interior liberando o produto – inofensivo aos olhos, pele e cabelos – a quem
entra na cabine.
“Estamos em guerra contra o
vírus e o prefeito Marcelo Crivella orientou que buscássemos iniciativas
eficazes para o contra-ataque. É todo um esforço de guerra para enfrentar a doença“,
disse Gutemberg.
Título e Texto: Altair
Alves, Diário do Rio, 19-4-2020
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