Rodrigo Constantino
George Floyd foi morto por um
policial. Ele era negro, o policial branco. As imagens do joelho do policial no
pescoço do rapaz, que alegava não conseguir respirar, ganharam o mundo, e foram
o estopim para um movimento coordenado que tomou as ruas de várias cidades ao
redor do planeta. Por trás dos atos, muitas vezes violentos, a Antifa e o Black
Lives Matter.
A Antifa é um grupo terrorista
com métodos fascistas que diz combater o fascismo. O Black Lives Matter é um
movimento racial que usa como pretexto o combate ao racismo para vender
marxismo e radicalismo, visando à derrubada de todo o sistema capitalista
"injusto".
Os democratas, dominados cada
vez mais por uma ala radical, embarcaram na onda e passaram a defender os
protestos, que espalharam caos e baderna pela América. Trump viu aí seu novo
slogan de campanha, passando a tuitar diariamente quase a expressão "Lei e
Ordem". A polarização nunca esteve tão clara.
O que alguns começam a
denunciar, porém, é que toda a fanfarra em torno do Black Lives Matter, que
lançou campanhas de arrecadação de recursos, tinha como meta financiar o
Partido Democrata e a candidatura de Joe Biden. É o que mostrou Candace Owens, por
exemplo, compartilhando um vídeo que já teve mais de um milhão de visualizações
e expõe o caminho do site de levantamento de recursos até o destino democrata:
Wow this video is really important and every person needs to watch and share it. Black Lives Matter donations go directly to a superpac called “ACT BLUE” that has given hundreds of millions to Democrats running for President.— Candace Owens (@RealCandaceO) June 11, 2020
How is this legal? #BLM is LITERALLY a shell company. https://t.co/V57IUCThVo
Em resumo, as doações feitas para
o BLM, uma espécie de "shell company", ou empresa de fachada, irrigam
os cofres de uma instituição chamada ACT BLUE que direciona centenas de milhões
de dólares para a campanha de Biden. O que é totalmente ilegal, diga-se. A
denúncia é clara: os democratas usaram a morte de Floyd como financiamento de
campanha para a disputa eleitoral. O BLM seria, assim, um "esquema
democrata", nada mais.
Quem está por trás do BLM, que
não é uma instituição de caridade? Ela foi criada como corporação, mas não tem
sede. Quem responde juridicamente por ela? São perguntas incômodas que Candace
Owens faz, sem obter respostas. Todos sabem, porém, quem são os suspeitos. São
os mesmos de sempre. E bancam os democratas, normalmente homens brancos e
ricos, usando as minorias como seus mascotes.
A era das
"plantations" terminou, mas não a exploração dos negros pela elite
branca democrata..."
Título e Texto: Rodrigo
Constantino, Gazeta do Povo, 11-6-2020, 11h08
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