Petista quis cassar a chapa vencedora da
disputa presidencial em 2018, mas foi derrotado de forma unanime no TSE
Anderson Scardoelli
O petista Fernando Haddad foi
novamente derrotado por Jair Bolsonaro. Depois de perder nas urnas no pleito
presidencial de dois anos atrás, agora o esquerdista sofreu revés no âmbito do
Poder Judiciário. Isso porque o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou na
noite desta terça-feira, 23, a ação movida pela coligação encabeçada pelo PT
contra a chapa Bolsonaro-Mourão.
Em termos percentuais, a nova
derrota sofrida por Haddad foi mais humilhante. Diferentemente do segundo turno
das eleições de 2018, quando recebeu 44,9% dos votos válidos, o petista perdeu
por zero. Afinal, o TSE decidiu por unanimidade arquivar a ação movida pelo PT.
Relator do caso, Og Fernandes foi o primeiro a votar — contra o pedido do
Partido dos Trabalhadores — e foi acompanhado pelos outros seis ministros.
Ao proferir seu voto, o
relator da ação no TSE explicou que uma chapa eleita democraticamente só pode
ser cassada quando há “comprovação inequívoca da gravidade das condutas
imputadas como ilegais”. Não foi, contudo, o que ocorreu com a ação impetrada
pelo PT, avaliou Fernandes.
A ação
Derrotada nas urnas em 2018, a
coligação “O Povo Feliz de Novo” (PT/PCdoB/Pros) foi ao TSE com a intenção de
tirar Bolsonaro do poder. Para isso, alegou que a chapa vitoriosa foi
responsável por instalar, de forma “indevida e coordenada”, outdoors em 33
cidades espalhadas por 13 Estados brasileiros durante o período pré-eleitoral
de 2018.
De acordo com a argumentação
petista, tal feito teria “comprometido o equilíbrio do pleito”. Alegação essa
que não foi aceita por nenhum ministro do TSE.
Título e Texto: Anderson
Scardoelli, revista Oeste,
24-6-2020, 13h40
A imagem ilustrou bem matéria. Caiu como uma luva! 😂
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