O ex-chanceler Celso Amorim e
o ex-guerrilheiro José Genoino, o primeiro como ministro da Defesa e o segundo
como assessor especial, são exemplos de coragem e patriotismo que servem de
estímulo à tropa. Certamente os militares devem estar muito satisfeitos,
orgulhosos com a missão que têm de defender o país. O Brasil está muito bem em
termo de defesa, assim como está no combate à corrupção (os corruptos estão com
tanto medo da repressão contra eles, que o verbo corromper só se conjuga no passado...).
Quando Evo Morales, também
conhecido como “Evo Petrobale” ou “Evo Cocale”, com seus bem nutridos soldados
de 1,90m de altura, invadiram as instalações da Petrobras na Bolívia e tomaram
no grito a propriedade brasileira, Celso Amorim, então ministro das Relações
Exteriores, disse a Lula que Morales estava no direito dele. Parece que
Lula gostou do que ouviu e nada fez em defesa da estatal brasileira. Como
“prêmio” à “coragem” de “Cocale”, Lula perdoou dívida de 52 milhões de dólares
da Bolívia para com o Brasil e ainda aceitou que o invasor aumentasse o preço
do gás que vende para nós.
Celso Amorim também auxiliou
Lula a ajudar o bispo mulherengo Fernando Lugo a cumprir promessa de campanha
pela Presidência do Paraguai. O bispo Lugo, que não levava a sério as
limitações do sacerdócio e “faturou” umas devotas, engravidando várias delas, elegeu-se
presidente do Paraguai prometendo obrigar o Brasil a pagar o “preço justo” da
energia que o país dele nos “vende”, em decorrência da sociedade que tem na
Hidrelétrica de Itaipu. Lula aceitou a imposição do companheiro guarani e o
Brasil passou a pagar 300% a mais pela energia “comprada” do Paraguai.
O Paraguai é sócio do Brasil
na Hidrelétrica de Itaipu. Como aquele país consome apenas 5% da energia a que
tem direito na sociedade, vendia o restante ao Brasil pelo preço de custo.
Fernando Lugo fez campanha e foi eleito, acusando o nosso país de ser
explorador. Ele teria razão, se não fosse um pequeno detalhe: o
Paraguai não gastou um único centavo com a construção da mega hidrelétrica.
Tudo foi suportado pelo contribuinte brasileiro.
Para se ter uma ideia da
dimensão de Itaipu, que continua sendo a maior hidrelétrica do mundo, mais de
40 mil operários participaram da obra. Foram 13 anos de construção, sendo gasto
15 vezes mais concreto do que no Eurotúnel que liga a Inglaterra à
França. Aliás, 15 mil operários levaram sete anos escavando a construção
do Eurotúnel, porém o volume de escavação na construção de Itaipu é 8,5 vezes
maior do que o do empreendimento europeu. Itaipu é tão grande que hoje,
26 anos depois de sua construção, o Paraguai só consegue consumir 5% dos 50% da
energia que lhe cabe na sociedade.
Nessa sociedade, o país
vizinho só entrou com a cara. É como se um empresário convidasse um mendigo
para construir um shopping no lugar onde este dormia. O mendigo teria 50%
de direito na sociedade, sendo que sua quota financeira no empreendimento seria
paga com o faturamento do shopping quando entrasse em funcionamento. Mutatis
mutandis (feitos os ajustes necessários), foi isso o que aconteceu no
referido empreendimento. O Paraguai não teria a menor condição de arcar
financeiramente, pois o investimento representava várias vezes o seu PIB
(Produto Interno Bruto). Então o Brasil assumiu o ônus financeiro, sendo que a
parte do Paraguai ficou para ser paga com excedente da energia que lhe cabe na
sociedade, e não consegue consumir.
Pelo acordo, o Brasil comprava
o excedente da energia a preço de custo, sendo que a quitação da dívida do
Paraguai ocorrerá no ano de 2023. A compra pelo preço de custo era justa, pois
o investimento fora realizado apenas pelo contribuinte brasileiro. Não é
razoável o Paraguai, que nada investiu, querer ter lucro em cima do
investimento brasileiro. É muito o que aquele país já ganhou, porquanto desde a
construção, no início da década de setenta, ele vem se beneficiando, pois
milhares de empregos diretos e indiretos contemplaram tanto brasileiros como
paraguaios, e a estes só coube o bônus; alem disso, em 2023, com a quitação da
dívida na sociedade, o Paraguai será dono de 50% de um empreendimento de muitos
bilhões de dólares, várias vezes superior ao seu PIB.
Por ter cedido ao capricho do
presidente Paraguaio, Lula onerou o contribuinte brasileiro em 300% do valor da
energia adquirida da quota do Paraguai, cujo investimento foi brasileiro.
O presente de Lula foi aprovado pelo Congresso Nacional em maio desde ano.
A “justificativa” para a aprovação é que o aumento do valor da energia,
que representará algumas centenas de milhões de dólares a jorrar nos cofres
paraguaios todos os anos, não será repassado ao consumidor, pois os recursos
sairão do Tesouro Nacional. A pergunta que se faz é quem banca o Tesouro
Nacional? É o Lula com suas palestras? É o Celso Amorim com suas aulas? Ou...
É o espoliado contribuinte
brasileiro que trabalha mais de cinco meses por ano somente para pagar impostos
e terá mais uma conta a ser suportada em razão dos caprichos megalomaníacos de
uma pessoa, que nunca deu duro para estudar (há estudantes no interior da
Amazônia que saem de suas casas 11 horas da noite para estudar no outro dia.
Lula não precisaria fazer tal sacrifício, mas ele preferiu não estudar...), bem
como se aposentou muito cedo, não sabendo como é duro trabalhar para pagar
impostos.
A propósito, em apenas oito
anos de mandato, Lula endividou o Brasil em um trilhão de reais (dívida pública
interna), o que representa mais de seiscentos bilhões de dólares. Em 20
anos de governo, os militares endividaram o país em 100 bilhões de dólares, ou
seja, em apenas oito anos, Lula endividou o Brasil seis vezes mais do que os
militares endividaram em 20 anos de governo, sendo que os milicos fizeram
várias obras gigantescas como, por exemplo, a Hidrelétrica de Itaipu; enquanto
Lula apenas prometeu, mas não fez nenhuma obra de porte grande. A
infraestrutura do país continua a mesma do século passado. E mais. Ao contrário
dos governos Sarney, Collor, Itamar e FHC que passaram por situações de
instabilidade econômica, sendo necessário investir em vários planos econômicos,
Lula não precisou investir em nenhum plano, pois apenas continuou com o Real.
Pois é, além de Lula ter saído
passeando pelo mundo, torrando o dinheiro suado do imposto do contribuinte no
luxuoso Aerolula, ele fazia muita “caridade”, perdoando dívidas de países
devedores do Brasil. A paixão dele era por ditadores; por exemplo, ele perdoou dívida
do Gabão, governado por um ditador, acusado de possuir bilhões de dólares em
paraísos fiscais. Se não bastassem a roubalheira com a corrupção interna, os
gastos astronômicos com cabide de empregos e exageradas mordomias, o grande
“estadista” distribuía benesses mundo a fora. Tudo, claro, custeado pelo
contribuinte brasileiro.
Lula, o Papai Noel de
ditadores, saiu, mas a conta ficou. A dívida interna está quase chegando a dois
trilhões de reais. A externa, que disseram ter sido paga em 2005 (e muita gente
acreditou...), está quase chegando a 300 bilhões de dólares. Os efeitos disso
repercutem diretamente no emprego das montanhas de recursos arrecadados com os
impostos. Só nos cinco primeiros meses do ano, foram arrecadados meio
trilhão de reais. Grande parte desse gigantesco recurso deve ter sido
utilizada para pagar juros da dívida, principalmente a interna, outra robusta
parte deve ter vazado pelo ralo da corrupção, uma parte menor, mas de bom
tamanho, deve ter sido utilizada para fazer publicidade, a fim de ocultar a
verdadeira realidade, sobrando muito pouco como retorno à sociedade. É por isso
que o Brasil está com a infraestrutura do século passado, e a educação, saúde,
segurança e outros serviços públicos são prestados em condições piores as de países
do Terceiro Mundo.
A propósito, no livro “Viagens
com o Presidente”, editora Record, 2ª edição, p.93, está registrado
para que gerações futuras saibam, já que a atual parece não querer saber, o
critério utilizado pelo ex-presidente Lula para “conquistar o mundo”. O
registro consigna a grande importância do atual ministro da Defesa, Celso
Amorim, no magnífico trabalho desenvolvido pelo ex-presidente, que hoje ensina
o que fez nas suas palestras. Vejamos o registro:
“Nas viagens
internacionais, (Lula) tem outra mania. Logo no início
do trajeto de volta ao Brasil, chama o ministro Celso Amorim e um oficial da
Aeronáutica à sua cabine e, com a ajuda de um grande mapa-múndi, trata de ficar
imaginando quais poderiam ser as próximas nações a serem visitadas. A rotina,
então, é questionar Amorim sobre as características dos países apontados por
ele no mapa, e ao militar pergunta a respeito de questões técnicas das rotas
imaginadas, como escalas e trajetórias viáveis à aeronave.”
Como se vê, Celso Amorimo, ex-ajudante
do Papai Noel de ditadores, foi muito importante no governo passado e agora o
será no Governo Dilma, ainda mais contando com o assessoramento do
ex-guerrilheiro José Genoino. Para quem não sabe, Genoino participou da chamada
Guerrilha do Araguaia, ou melhor, ele quase participou, pois antes mesmo que
fosse dado o primeiro tiro, o nosso herói desistiu da luta. Não só desistiu,
como ajudou a seus companheiros a desistir.
Havia cerca de 90
guerrilheiros na Selva Amazônica. Os militares não tinham certeza da existência
deles, então enviaram cerca de dez homens do serviço de inteligência para a
região. Quando os guerrilheiros souberam que os milicos estavam na área, eles
fizeram igual àqueles “corajosos” trezentos e poucos bandidos, armados de
fuzis, que fugiram do morro igual a galinhas assustadas com medo da raposa,
quando dois pequenos tanques com duas dúzias de policiais subiram o morro. Os
“valentes” guerrilheiros fizeram o mesmo, tomaram doril e sumiram na densa
selva, deixando para trás o acampamento e um faminto cachorro vira lata.
Genoino foi pego no meio do
caminho, interrogado pelos milicos, ele disse que se chamava “Geraldo” e que
era um caboclo da região. Os militares pediram para ver a mão dele e observaram
que era igual a do Lula (a mão do caboclo é grossa, devido ao trabalho duro).
“Geraldo” foi conduzido para o acampamento abandonado. Lá chegando foi
“dedurado” pelo vira lata que foi para cima dele abanando o rabo e fazendo
ruídos característicos de cães que pedem desesperadamente comida. Com a certeza
de que “Geraldo” não era Geraldo, os militares disseram que se ele não
colaborasse, seus “documentos” seriam extraídos com o próprio facão (ele
portava um facão na cintura, quando foi pego) e serviriam de fonte de proteína
para o animal faminto.
Apavorado com o “argumento”
dos militares, Genoino abriu o verbo. Informou o nome falso que cada
guerrilheiro usava, posição que ocupava na guerrilha etc. Além disso,
tirou foto e fez declaração a seus companheiros para que se entregassem.
O material foi confeccionado em panfletos e jogado de helicópteros no meio da
selva. A estratégia funcionou, a maioria se entregou e quem não seguiu o
conselho de Genoino virou presunto.
Portanto, Genoino tem todos os
requisitos para o importante cargo que exerce, inclusive foi condecorado
em maio deste ano com a “Medalha da Vitória”. Ele faz jus à condecoração, pois
é um vitorioso, ponha vitorioso nisso...
Com efeito, a experiência e o
elevado espírito nacionalista do ex-chanceler Celso Amorim e mais a coragem do
ex-guerrilheiro José Genoino, os brasileiros podem ficar tranquilos: a
defesa do país está em boas mãos; boas, não, ótimas...
Título e Texto (e Grifos): Manoel Pastana, 06-08-1950
Procurador da República e Escritor
Colaboração: Cleia Carvalho
A verdade é que este país não tem mais jeito. A América Latina esta inundada de extremistas marxistas apoiados pelos fantasmas de STALIN, ROSA DE LUXEMBURGO, KARL MARX, LENIN e outros. Exemplo disto é a nossa PRESIDENTE, foi treinada em CUBA, criou o MR8 (movimento revolucionário número 8) e foi anistiada pela lei da anistia por 3 assassinatos e hoje é chefe suprema das forças armadas que possui por doutrina a disciplina e a hierarquia.
ResponderExcluirMeus cumprimentos ao Dr. Pastana pelo belo texto.
Durante a crise do gas com a Bolivia, a crise da energia com o Paraguai e a expulsao de uma empresa brasileira do Equador, senti vergonha e humilhacao como cidadao brasileiro, pela atuacao "entreguista" da diplomacia brasileira. Fomos tripudiados por caudilhos de quinta. Agora, ainda, Evo Morales anuncia a "anistia" aos veículos roubados aos brasileiros, sem que se cobre uma resposta à altura...Nao acho que se devesse enviar tropas para retomar as refinarias, mas ao invés de atitudes firmes e sanções comerciais, vimos o Brasil ter suas calças arriadas como um "grandão bobo" nesse jogo de "bullying" latinoamericano. Vergonhoso. Quanto à medalha da Vitória, vale a máxima de que "Heroi e o covarde que nao teve tempo de correr...".
ResponderExcluirBom, vergonha, não tenho mais. Aliás, nunca o axioma popular "o povo sempre tem razão" foi tão verdadeiro e, como dizer? experimentado. E o povo continua gostando da Turma que o governa, continua julgando que o GUP foi (ainda é) o único capaz de enfrentar/confrontar o Obama, o Sarkozy... e o único que faz ajoelhar o Aminejade, o Kadafi, o Belzebu... mas com outros GUPs, como Chávez, Castro... é emocionante como ele (o GUP) é o único que consegue dialogar...
ResponderExcluirPara mim, chega!
ResponderExcluirAliás, amanhã, ou depois, vou preparar um post informando que Lula não mais será citado neste blogue. Quer dizer, não será citado por mim, mas, é evidente, que não recusarei as citações dos leitores...