sábado, 14 de janeiro de 2012

PS revela memória curta e falta de vergonha, diz secretário de Estado das Comunidades


Lusa/SIC
O secretário de Estado das Comunidades, José Cesário, disse hoje em Joanesburgo que "as reações do Partido Socialista nos últimos tempos revelam uma memória extremamente curta e uma falta de vergonha enorme" a propósito do encerramento de consulados. (Não é só a propósito deste assunto!)


O responsável pela pasta das Comunidades respondia a declarações feitas  sábado em Viroflay, arredores de Paris, nas quais o PS acusou José Cesário  de "se comportar como o coveiro das políticas para as comunidades", políticas  essas que, em seu, entender, estão "a ser secadas pela obsessão do ministro  dos Negócios Estrangeiros pela diplomacia económica".
Confrontado pela agência Lusa com as críticas do deputado socialista  pelo círculo fora da Europa, o secretário de Estado das Comunidades disse  "que o PS se esquece que o anterior Governo (de José Sócrates) encerrou  ou despromoveu 25 consulados em todo o mundo".
Cesário disse ser obrigado a recordar às pessoas "o que aconteceu com  Durban, Santos, que era um dos maiores consulados do Brasil, com Nogent-sur-Marne,  com Versalhes, com Orleans, o que aconteceu um pouco por todo o mundo" e  reiterou que para os mais recentes encerramentos anunciados pelo Governo  estão a ser criadas situações de substituição sem prejuízo para os utentes.

"Estamos a atravessar uma fase extremamente difícil em Portugal do ponto  de vista económico, fruto em grande parte de erros que foram cometidos exatamente  por um governo socialista, que gastou o que não devia, que foi incapaz de  controlar a dívida pública, e que agora nos vem acusar, que encerrámos cinco  pequenos postos, com um movimento extremamente limitado, de sermos os coveiros  das comunidades", referiu o secretário de Estado das Comunidades, para quem  a acusação é "inadmissível e inaceitável".
Sábado, centenas de portugueses manifestaram-se em Osnabruck, na Baixa-Saxónia  alemã, e também na cidade francesa de Lille, contra o encerramento anunciado  dos postos consulares, enquanto outros grupos de portugueses descontentes  anunciaram estar a preparar manifestações de rua contra os encerramentos  dos vice-consulados de Nantes e Clermont-Ferrand, a partir do próximo dia  13.
O responsável pela pasta das comunidades admite que "algumas das pessoas  que se manifestaram poderão sentir no imediato algumas penalizações", mas  garante que com o novo mecanismo de permanência consular as comunidades  que perderam os seus vice-consulados e muitas outras que não têm qualquer  estrutura vão passar a ser melhor servidas do que no passado.
"Estamos a iniciar um conjunto de novas medidas que vão ter repercussões  muito positivas no atendimento consular nas comunidades de todo o mundo.  A partir de fins de Janeiro, início de Fevereiro vamos dispor de novos equipamentos  que vão permitir tratar fora dos consulados de muita coisa", disse José  Cesário, esclarecendo que funcionários vão visitar as diversas localidades  com a frequência necessária à dimensão e necessidades das comunidades nelas  residentes.
José Cesário está na Africa do Sul para visitar as comunidades de Joanesburgo  e Pretória e manter reuniões com responsáveis locais pelo ensino do Português  com vista a encontrar soluções para as dificuldades de recrutamento de docentes  com que se debate o Instituto Camões para a sua rede da África do Sul.
Título, Imagem e Texto: Agência Lusa/SIC Notícias

É isso aí! Com elegância ou medindo as palavras não chegaremos a lugar nenhum! Haja vista a franca grosseria com que a "oposição" e/ou oposicionistas travestidos de comentadores ou articulistas se manifestam a propósito do atual Governo de Portugal que, repita-se, assumiu no final de junho de 2011, penso que não será com atitudes elegantes, educadas ou diplomáticas que o Governo conseguirá se comunicar. Tem que descer de nível e  subir nas tamancas. Não só os integrantes do Governo como também os parlamentares e militantes dos partidos que formam a coligação e os apoiantes (no povo) têm que partir para a peixeirada. Penso que só assim - uma espécie de guerra civil com palavras - Portugal se regenerará, pois obrigará a clarificação do posicionamento de muitos, e obrigará esses tantos articulistas e comentaristas a sairem dos armários. Assim, todos saberemos quem é de quem e quem defende o quê e por quê!! Deu pra entender?

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