Borboletando por caminho indescente,
por mares desconhecidos, revoltos e fundos,
verdade descontente, faz-me deletar esta realidade,
energia sutil de um verbo que desconheço, e padeço,
sem saber por onde o conjugar...
a idéia vem-me por acaso, luz poente,
sobejando veemente versejar,
se me for, uma ausência vai ficar;
se ficar, uma ida vai faltar...
um singelo despertar, anjo do bem me vem acompanhar,
da nudez inebriante em acróstica noite conceituada,
pela vida perpetuada, faz-me lembrar de dias vividos
e ansiados...
depois disto, os momentos são passados e nem sofri,
e nem chorei, e nem reviver vivi, simplesmente a tudo
assisti...
praticar a dor aprendi, sorver amargo fel a mim
servido, recusei.
Da nuvem negra depois, filtram luzes de um sol
nascente,
meu anjo e eu vamos indo, irmanados, vou sorrindo,
aprendi com ele a ressuscitar depois de uma grande
dor fremente!...
Quer vir conosco?...
Carlos Lira
muito bom,não ter só coisas sérias ou tristes para lermos !!
ResponderExcluir