O PS anda aos saltos com as
novas medidas de austeridade. Comecemos com um aparte: sou contra as subidas de
impostos, principalmente quando não acompanhadas de uma forte e dolorosa
descida da despesa pública. Mas, e voltando ao PS, só não compreendo o
seguinte: se esta subida dos impostos, que é uma forma de fazer baixar o custo
do trabalho (e o nosso nível de vida) vai ao encontro do que o Krugman (que o
PS e a esquerda idolatram) defendeu há poucos meses em Lisboa, qual é o motivo
para tanta fúria?
Que o Partido Socialista, que
faliu o país, queira tirar dividendos políticos desta situação, tudo bem. É o
jogo político. Que o queira fazer de forma ligeira, impunemente, esquecendo o
que fez e o que defendeu no passado (mais despesa e mais endividamento, como
caminho para a recuperação económica) é que não. Ou não estamos hoje a sofrer
para pagar a dívida contraída com vista à recuperação económica vislumbrada
pelo PS?
Título e Texto: André Abrantes Amaral, O Insurgente,
13-9-2012
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