Maurício Barra
Claro que não.
Paralisação total do país?
Também não.
Greves sobretudo nas zonas
urbanas, em áreas do sector público e nos transportes.
Poucas greves no sector
privado.
Num país em que "o que se ouve no espaço mediático e nas
redes sociais como opinião dominante parece não representar a maioria dos
portugueses. (...) Há uma maioria silenciosa que tem bom senso e apenas deseja
que os problemas do país sejam resolvidos o mais depressa possível. (Helena Garrido in Jornal de Negócios) ", a greve de hoje terá mais impacto na imprensa do que
no quotidiano dos portugueses.
É mais uma greve "contra
o empobrecimento" que empobrece ainda mais o país e ataca a difícil
recuperação económica que temos de enfrentar nestes dias em que, sem dinheiro,
precisamos do apoio dos nossos credores para escapar à bancarrota.
Mas sobretudo, uma greve que
atrasa a criação de emprego num país que precisa de o criar para diminuir o
desemprego. Que acabará por surgir a partir do sector privado, onde 3.700.000
portugueses e portuguesas trabalham todos os dias, a mola real que poderá
impelir a nossa economia para uma situação mais saudável do que aquela que
agora vivemos. Com greves gerais que lhes passam completamente ao lado.
Nota: não existe greve dos bombeiros. Só uma corporação de Lisboa, de
sapadores, funcionários pagos pela autarquia, é que se prestou ao papel de
estar ao lado do secretário-geral da CGTP.
Todas as outras 431 (repito, 431) corporações de bombeiros voluntários do país,
que não recebem um euro pela actividade que desenvolvem, estarão, como sempre,
em estado de prontidão permanente para ocorrer às suas populações.
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