Uma menina, que segundo as
autoridades do Afeganistão teria 10 ou 11 anos de idade, relatou como foi
forçada a trabalhar para o Taleban, que tinha planos de usá-la em um atentado
suicida.
A polícia afegã diz que o
irmão da garota é um dos comandantes dos insurgentes. Ele teria dado a menina
Spozhmy um colete suicida, que deveria ser detonado em frente a um posto
policial.
Para levar o plano adiante,
ela teria que nadar em um rio de água gelada à noite. A menina conseguiu
convencer sua família de desistir da ideia. Mas ao chegar em casa, Spozhmy diz
que apanhou do pai, fugiu e se entregou a polícia.
Os casos de envolvimento de
crianças em guerra não são raros. Mas seu uso como suicidas é menos comum, e
ainda um tabu. No passado, militantes palestinos cooptaram crianças como
suicidas.
Vistas como peças fáceis de
manipular, elas também foram usadas pelo Taleban no Afeganistão e no Paquistão
nos últimos anos.
A história de Spozhmy está
sendo usada na guerra de palavras entre o governo afegão e os militantes.
Título e Texto: BBC Brasil/Folha de S. Paulo, 08-01-2013
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