Não sei se já podemos dizer,
caros velhinhos e velhinhas do Aerus, que estamos refeitos da última agressão a
que fomos covardemente sujeitos com este de chofre soco seco de maldade
desferido há alguns dias, desequilibrando-nos e ferindo ainda mais nossa alma,
com o anúncio do não acordo governo/Aerus (como se não bastasse os oito anos de
uma situação penosa e vilipendiadora). Qual e quando será o próximo golpe covarde
e maldoso? Quem são nossos algozes? Todos nós sabemos quem são... Eles fazem
pouco caso do que se passa conosco.
Eu quis me eximir de voltar a
escrever sobre o assunto, pois nossos clamores e exigências por uma solução de
nosso caso parecem aguçar um apetite ainda mais vingativo e destruidor que esse
governo parece nutrir contra nós, mas volto à carga, não para forçar uma
solução – se ainda houver uma solução –, mas para estar solidário aos colegas e
insuflar algo mais do que simplesmente lamentar o que nos foi imposto com essa
decisão escabrosa da podre PTralhanarquia, nossa impiedosa e nojenta algoz.
Cheguei à conclusão que não vale à pena estressar-nos à toa com políticos e
governantes perversos; vamos cuidar do nosso bem-estar a nossa maneira e criar
outras estratégias para fazer valer nossos direitos. A satisfação pela vida
deve prevalecer e continuar, apesar dos pesares...
Agora – sem stress e desespero
– volvemo-nos para o desenrolar da causa ganha pela Varig no processo da
defasagem tarifária. Qual o destino dos bilhões de reais de indenização à
extinta Varig? Há inúmeros credores envolvidos. O próprio governo aventará uma exorbitante
divida a ele devida pela extinta Varig. Vislumbra-se aí mais um lance de
futuras querelas e futricas que, por certo, vão atrasar a entrada de dinheiro
para o Aerus, mesmo que a prioridade tenha sido garantida a nós através de
documentos comprobatórios. Mais um quesito que o governo se aproveitará para
delongar a saída do dinheiro de seus cofres, talvez um tempo suficiente para
que uma grande maioria de nós não veja mais a cor desse dinheiro (estratégias da
PTtralhanarquia condenando-nos à morte prematura). Estejamos, pois, prevenidos
com mais este problema que se nos põe. Dura é esta realidade, mas é a
realidade...
A coisa certa a fazer é
estarmos alertas e exercermos pressão para que haja o aceleramento dessa
execução judiciária e se cumpram as prioridades estabelecidas. O governo não
moverá uma palha para que isto aconteça com celeridade, isto o sabemos
sobejamente com a sua intenção perversa quando sinalizou para um acordo e que
simplesmente foi um engodo para nos enganar. O que precisamos é de
representantes competentes, combatentes e lúcidos do Aerus e Aprus (o SNA parece
estar desmoralizado) para enfrentar a petralhada e fazer ver seus atos e
intenções nefastos e prejudiciais com o prolongamento dessa crise.
Que estes representantes
venham a público e nos comuniquem as medidas e diretrizes que estão sendo
tomadas para que não fiquemos bombardeados por boatos e fofocas que só
embaralham o meio de campo.
Se somos assaltados por
sentimentos de revolta por sermos tratados à margem da justiça e de atos
criminosos do governo, é necessário saber canalizar estes sentimentos sem
deixá-los que se fixem no desespero e nos levem ao desentendimento entre nós.
Mais vale nossa vida impoluta do que deixar-nos contaminar pelo veneno
destruidor dessa gente com mente política voltada ao menosprezo de minorias sem
forças para garantir seus direitos. Não misturemos nossos sentimentos puros do direito
à satisfação pela vida com as intenções doentias, sórdidas, depravadas e
opressoras de governantes cujos únicos sentimentos são os de falta de
sentimento de altruísmo para com seu povo.
Por dura que seja a realidade,
podemos ainda transformá-la e reorientá-la a nos dar paz e alegrias a nossas
vidas. Nada está perdido e nada se configura tão difícil que seja capaz de nos
tirar a fé, esperança e solidariedade - os alicerces para sermos fortes, resilientes
e superar os obstáculos...
Título e Texto: Valdemar Habitzreuter, 07-07-2014
Caro Valdemar, também sou um aposentado brasileiro. Nos últimos anos temos visto um achatamento brutal nos benefícios. A recusa da esquerda brasileira em repor as perdas reflete muito bem sua opinião em relação aos aposentados do Aerus: “morte prematura”. Na verdade, é uma “abreviação na vida” dos aposentados, todos, satisfazendo os desejos da ONU de “depopulação”. Isto pode ser enquadrado como “crime contra a humanidade”. Devíamos denunciá-los. Mas, alguém irá julga-los? Não é só PT, é PSDB junto e toda a esquerda.
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