O parágrafo abaixo não é de
minha autoria. É de Reinaldo Azevedo, publicado na Veja online, (e também aqui no blogue), mas sintetiza tudo o que venho dizendo sobre nós,
do fundo de pensão AERUS, construirmos uma estrutura tal em que possamos não só
combater, mas enfrentar à altura este governo que aí está, cada vez menos
preocupado com os aposentados e muitíssimo menos conosco.
"É evidente que é bom uma equipe contar
com Cristiano Ronaldo, com Lionel Messi, com Neymar Jr. Quem não quer? Mas, só
com eles, não se vence uma Copa do Mundo. Sem organização, disciplina e
planejamento, o talento se dissipa e tudo termina no ralo. Com organização,
disciplina e planejamento, consegue-se tudo: até talentos."
Já estamos muito atrasados e a
consequência imediata desse nosso atraso, foi a perda de colegas que poderiam
estar ainda conosco. A lição é amarga, mas como nunca é tarde para se tomar um
posicionamento, o momento é para avaliarmos qual a melhor rota a ser seguida.
A diáspora a que nos relegamos
é a causa segunda de tão longo sofrimento a que estamos sendo sujeitos.
Nós não vamos conseguir nunca,
estando separados por convicções, nem tampouco necessitamos de líderes e as
suas coroas de louros.
Parece que ninguém do nosso
imenso público AERUS consegue entender a máxima de Maquiavel que viveu entre
1469 e 1527 com a famosa frase "dividir para governar". Isto é o que
todos os fracos governos mais desejam para se manter no poder, ou para não se
responsabilizarem por seus atos.
E esse é o nosso maior erro,
ocasionando uma profunda divisão entre os participantes, que procuram líderes
salvadores ou pseudo organizações que os levem ao nirvana.
Isso definitivamente não
existe e o futebol, nesta copa que se encerra agora, veio para nos mostrar essa
realidade. A vitória da Alemanha, principalmente com a sua trajetória aqui no
Brasil, é um presente de Deus, ao país e a todos aqueles que teimam em andar na
contramão da história.
Não adianta fazer tentativas
"solo" ou querer continuar a repetir outras tentativas que não
tiveram êxito no passado. O presente é o presente, e o futuro só se alcança com
organização, disciplina e planejamento.
O mais interessante em toda a
nossa história, é que possuímos o órgão vital, para um enfrentamento à altura,
mas não o prestigiamos. Existem em nosso meio pessoas altamente qualificadas
para tomar o rumo certo, mas não as celebramos, ao contrário, prescindimos de
suas presenças e preferimos aferir vitórias a pessoas que sequer pertenceram
aos nossos quadros.
Será que não é hora de nos
posicionarmos de vez e tomar a rota certa, chamando todos à luta comum, ou
vamos continuar fazendo o jogo do governo e dar continuidade a este sofrimento?
A Aprus, simpatizem ou não, é
esse órgão vital de que dispomos e com a autoridade para tal. É claro e como
não poderia deixar de ser neste momento amargo por que passamos, passa também
por dificuldades e aos "trancos e barrancos" vai executando o que
pode. Temos que prestigiar esse órgão com as nossas mensalidades, com as nossas
doações, para que ele tenha oxigênio suficiente para trabalhar e chamar aqueles
que também queiram à responsabilidade de traçar os planos dentro de uma rota
viável e responsável para com os seus associados.
Quem sabe, a partir de agora
que perdemos no futebol, mas através dessa derrota tiramos exemplos excelentes
de eficiência, consigamos nos espelhar neles para achar definitivamente o nosso
caminho.
Eu, em particular, não conheço
outra maneira de reavermos os nossos direitos conquistados
Título e Texto: José Manuel, ex-tripulante VARIG,
14-07-2014
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