domingo, 6 de julho de 2014

O estilo "Chanel" e a divisão Panzer

José Manuel

Como estamos em plena Copa do Mundo de Futebol, é claro que apesar de não ser nada fanático pelo esporte, vejo algumas partidas, notadamente aquelas que podem apresentar um bom desempenho nesse esporte.
Todas as vezes que assisto a uma dessas partidas, é claro que o AERUS que não esqueço, que não me sai da cabeça, fico procurando sempre uma relação entre o jogo que estou assistindo e a nossa tragédia. Por mais paradoxal que possa parecer, ela existe sempre.

Ao ver Alemanha e França, não foi diferente e duas coisas me chamaram a atenção.
O estilo Chanel francês, traduzido pelo uniforme de sua equipe: uma combinação perfeita do branco, o tom certo do azul, a modelagem perfeita da camisa e o colarinho impecável, com um estilo absolutamente "Haute Couture".




A Alemanha, sempre com o seu estilo panzer, tecnicamente fria e com objetivos bem definidos, passou como nos anos 40 novamente pelo arco francês com um belo triunfo de 1 a 0. Foi a vitória da técnica sobre o estilo que Chanel, famosa naqueles anos passados, também não conseguiu deter.


Esse jogo me fez recordar que os alemães foram protagonistas do chamado "milagre de Berna" ao derrotarem o "time de ouro" da Hungria de Ferenc Puskás e Zoltán Czibor por 3 a 2 sagrando-se campeões do mundo, pasmem!, apenas nove anos após terem perdido a segunda guerra, dividida em duas e com a maior parte do seu território esfacelado. É algo notável e que temos que tomar como exemplo do que um povo pode realizar.

Final Alemanha X Hungria, em 4 de julho, no estádio Wankdorf, na capital suíça, Berna

Voltando ao AERUS, os funcionários participantes deste fundo de pensão, que pertenceram a uma empresa que teve a sua origem alemã, que foi uma das melhores indústrias que o Brasil já teve e não mais terá, que foi considerada UM BELO ESTILO DE VOAR, também passam por um esfacelamento, uma tragédia há OITO anos consecutivos.


Portanto, estilos à parte, que como se pode ver não evitam guerras nem tampouco ganham jogos de futebol, temos o dever de corresponder à sua primitiva origem e colocar os seus panzers para rolar em direção a objetivos muito bem definidos pois temos que recuperar o que nos foi surripiado, em menos de nove anos como os alemães o fizeram em relação ao futebol.

História à parte, e não nos cabe comentar apenas nos espelhar, temos que nos sentar à mesa, formarmos a nossa própria "Wehrmacht", (aposentados+ ativos+acvar+amvvar+apvar+aapt+ aprus), estudar os mapas, as alternativas, as nossas estratégias, para que possamos fazer uma grande "blitzkrieg" contra um judiciário que teima em não nos dar a nossa vitória, o nosso 8 de maio, que nos fará ser cidadãos novamente.

Para que tudo isso aconteça, não nos podemos esquecer da fibra, da frieza e da objetividade dos alemães, que usando este trinômio, ganharam e continuam ganhando o que quiserem sob outras óticas que não a guerra.

Os fatos estão aí para que todos os possam confirmar, e o futebol mais uma vez nos dá uma grande lição de cidadania.
Título e Texto: José Manuel, ex-tripulante VARIG, 06-07-2014

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