
A presidente da Argentina, Cristina
Kirchner, anunciou que irá aplicar uma lei antiterrorismo do país contra uma
empresa que encerrou as atividades. O governo denunciou a gráfica Donelly, que
fechou as portas nessa semana e demitiu 400 pessoas, de ter quebrado não por
razões financeiras, mas para gerar temor.
“Quando começamos a indagar qual era
a situação patrimonial da empresa e era boa. Não tinha dívidas com o fisco, mas
pediu a quebra na sexta (8). Na segunda (11) sai o auto da quebra. Quebra
express”, ironizou.
Ela afirmou que no mesmo dia, o
fundo BlackRock, que é dono de parte da Donelly, fez uma apresentação à SEC
(órgão da comissão de valores mobiliários dos EUA) na qual afirmou que
solicitou a quebra “devido a condições insustentáveis na Argentina”.
Segundo Cristina, o fisco afirma que
não havia crise na empresa, que houve uma troca de diretores há 30 dias e que
isso indicava uma preparação. Segundo ela, o BlackRock comprou as ações da
Donelly de um outro fundo: o NML, com o qual o país está em litígio.
Antes, a presidente havia citado uma
nota do outro fundo com o qual o país briga na Justiça dos EUA, o Aurelius.
Ela lembrou que o texto terminava
dizendo que, para a Argentina, o pior está por vir. “Eu gostaria de saber o que
seria isso. Essa é uma ameaça a todos os argentinos e deveríamos nos dar conta
disso. Coincidentemente, apesar de eu não acreditar em coincidências, houve a
história de uma empresa que colocou 400 trabalhadores na rua. Querem semear o
pânico com fechamento de fábricas”, afirmou.
Cristina realmente abandonou
seus últimos lapsos de sanidade. Ou está se fingindo de maluca. Na cabeça
desvairada dessa senhora, uma empresa decide encerrar suas atividades não por
estar em situação difícil (ou mesmo ter perdido o interesse pelo negócio), mas
para “gerar temor”. Devem ser as tais empresas suicidas…
Esses socialistas realmente
não são capazes de perceber o quanto são indignos quando agem assim. Cristina,
como governante socialista, jamais foi capaz de gerar qualquer tipo de valor
para seu país. Ao contrário: essa gente sempre destrói valor. Mas em relação a
uma empresa que empregou gente por muito tempo, gerando valor (não só em
empregos, mas na entrega de produtos e serviços a preços razoáveis), impõe-se o
rótulo de “terroristas”.
Bem, pelo menos a gráfica
Donnelly não vivia de mamar nas tetas do estado. De qualquer forma, os donos de
qualquer empresa empregadora de mão de obra (mas qualquer empresa mesmo) estão
em um patamar superior a qualquer governante socialista. Chega a ser trash
vê-la falar com tanto despeito de pessoas que fizeram o que ela jamais tem a
capacidade/motivação para fazer. É como o caso de uma tartaruga reclamando da
velocidade de um coelho.
No caso de países socialistas
da América Latina, as empresas tendem a quebrar ou abandonam seus negócios,
transferindo-os para países não-bolivarianos. Claro que eles optarão por
territórios mais civilizados. Investir na América Latina atualmente está se
tornando burrice.
Como não admitem que alguém
viva fora de suas regras, líderes socialistas começam a se revoltar, mas a
atitude voluntária de uma empresa em fechar suas portas ou expandir seus
negócios se classifica como uma ação do livre mercado. Para resolver esse
“problema”, só se Cristina resolver escravizar seus empresários, assim como
Cuba faz com seus médicos.
Título, Imagem e Texto: Luciano Henrique, Ceticismo Político, 16-08-2014
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