Eu estava de reserva no DO,
que ficava no piso superior do barracão a 200 metros do GIG. Mandaram que eu
embarcasse no Convair 990-Coronado da Varig, o avião mais veloz da aviação
comercial internacional. Meu destino seria Brasília para fazer uma substituição.
Esse voo tinha como destino Los Angeles, com uma infinidade de escalas. O
comandante era o Nagibe.
Por sorte, viajei de extra na
última poltrona da primeira classe!
Na decolagem, que foi muita
rápida, quando o Convair tirou a bequilha do chão, uma imensa fita branca se
desprendeu do vórtice da asa super crítica. A passageira que estava ao meu
lado, olhou para fora e exclamou: "Aí, meu Deus! O avião está com uma fita
de papel presa na asa"!
Então, expliquei a ela que a
fita branca foi provocada pela condensação do ar devido a grande velocidade
atingida pela ponta da asa. Continuamos a conversa sobre aviação durante a
viagem.
Ao chegar a Brasília fui para
o Hotel Nacional pois já tinham resolvido o problema. No dia seguinte, voltei
no Douglas DC-6 com a comissária Miquelina e outros tripulantes bem simpáticos.
Título e Texto: Alberto José, 07-08-2014
Delenda est PT!
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