Luciano Henrique

A parceria com Fidel Castro no
Foro de São Paulo tem como um de seus objetivos o aprendizado das principais
técnicas de contra-informação, sem as quais esse psicopata não teria se mantido
no poder. São as mesmas técnicas já utilizadas em países como Bolívia,
Venezuela e Argentina. E agora ampliadas em larga escala no Brasil.
Enquanto alguns manifestantes
(uma minoria) estão na fase de pedir demandas politicamente grotescas, veja o
que a extrema-esquerda está preparando na mensagem do militante socialista Rogério Silva, de um tal Coletivo XV
de Novembro:
Está claro que, embora
verdadeiros monstros morais, eles estão décadas (séculos, talvez) à frente em
termos de estratégia política. Felizmente, é algo que pode mudar em poucos
meses com conscientizações duríssimas, sem medo de machucarmos nosso ego.
Diante de psicopatas, é preciso abandonar a ingenuidade política e trocá-la
pela verdadeira consciência política.
Na patocracia (dica de
leitura: “Ponerologia Política”, de Andrew Lobaczewski), ou você aprende a
lidar com os abismos mais profundos da perfídia humana, ou então viverá para
alimentar monstros que morrem de rir enquanto você se comporta de forma ingênua
diante deles.
Não há uma agenda política
decente para nós, republicanos (sejamos de direita, centro ou esquerda
moderada), que não foque no embate contra este tipo de comportamento
dissimulado deles. Não há outra opção. Ou aceitamos que este tipo de
conscientização seja parte central de nosso programa de ação ou então de
novo teremos perda de tempo e fornecimento de munição ao inimigo.
Com isso em mente, podemos
pensar em alguns pontos para os demais protestos que podem surgir daqui para
frente.
1 – Adquirir um senso de propósito
É útil reconhecer que não
falamos de uma irritação momentânea contra o PT, mas da luta por um país
democrático, livre e civilizado, onde todos podem criar seus filhos. Deve ser
dito que não queremos viver em uma Venezuela. Nós não queremos ver um governo
massacrando seu povo. Todo o golpismo do PT deve ser denunciado, nos termos
mais fortes possíveis. E impeachment? São consequências possíveis diante
das evidências, mas a prioridade é a derrubada de projetos de golpe de
estado do PT.
2 – Falem sempre ao coração
das pessoas
Dentre outras coisas, é
preciso mostrar que a aliança do PT com os outros países bolivarianos significa
prejuízo do Brasil. O ditado “Quem se junta com porcos, farelo come” nunca foi
tão verdadeiro, no momento em que o governo petista se alia a escória dos
líderes. Todos os países que entraram nessa onda fracassaram economicamente,
enquanto seus líderes enriqueceram absurdamente. Ao mesmo tempo, investimentos
e empregos desapareceram. É uma luta para salvar empregos, contra um projeto
feito para criar miséria deliberadamente, além de aparelhar o estado,
garantindo uma vida nababesca aos amigos do poder. E as consequências desse
projeto estão aí, à vista de todos.
3 – Façam a indignação do
povo aflorar
Deve ser claro que estamos em
conflito contra pessoas absurdamente cínicas e dissimuladas, que dependem de um
projeto baseado em discurso de ódio para obter poder e depois esmagar seu povo.
Somos iguais aos judeus na Alemanha Nazista. Enquanto queremos nossa liberdade,
eles querem verbas estatais. Se as pessoas não estiverem indignadas, não vão
lutar. Não há momento mais oportuno para indignação do que agora.
4 – Sejam inclusivos
Só usem termos e
propostas acessíveis a uma larga parte das pessoas. A luta não é contra o
Bolsa Família, por exemplo. Sei que algumas pessoas de direita não querem o
benefício, mas estas manifestações precisam incluir pessoas de direita, centro
e esquerda moderada. Ademais, Bolsa Família não é o problema. O benefício não
custa nada aos cofres públicos. O problema também não está no povo do Nordeste.
Eles são vítimas do PT. Lembrem-se que vocês estão falando para todos os
brasileiros republicanos. Eu recomendo o uso do termo republicano, que
refere-se a todos em prol da democracia e das instituições.
5 – Afastem as pessoas
contaminadas com lepras políticas
Coisas como separatismo e
intervencionismo pertencem a uma esfera de discurso fora da realidade, além de
politicamente desastrosos. Quase todos os discursos nessa linha não são
lógicos, nem realistas. Pessoas com esse tipo de cosmovisão não estão falando
em prol de um projeto realista e ético, mas atendendo às suas manias
particulares. A luta é pelo Brasil, e não por manias particulares. É o momento
de partir para rejeição social contra quem vier com esse discurso. Deve ser
dito: “nós não queremos vocês por aqui”.
6 – Lutem as batalhas
atuais, não batalhas antigas ou imaginárias
Um exemplo é não usar o termo
comunismo. Eles facilmente irão ridicularizar. Geralmente, usam as âncoras de
“tanques tomando às ruas”, associam isso a Stalin, dizem que isso não existe e
te posicionam como neurótico. Tudo por que historicamente o termo “comunismo”
está associado a esse tipo de implementação. Vocês querem gastar tempo de
explicando ou obtendo resultados? Usem termos como socialismo. Melhor ainda:
bolivarianismo. É um fato e eles não podem negar que são ambas as coisas, até
por que bolivarianismo é o socialismo da “Pátria Grande”.
7 – Difundam os
estratagemas do oponente
Ensinem às pessoas. Façam o
máximo neste sentido. Você viu os truques de guerra política utilizados pelo
Rogério Silva no print screen acima, certo? Expliquem para as pessoas as
consequências delas falarem com jornalistas mal-intencionados, assim como
trocarem informações com pessoas que não conhecem. Denunciem de forma
antecipada todos esses truques. Como motivação, lembrem-se que se jogadores de futebol conseguem, vocês também podem se
antecipar aos truques do oponente. O momento é de criação de uma cultura de
conscientização dos estratagemas do adversário, que é sordido feito
serpente.
8 -Fiquem sempre na
ofensiva, jamais na defensiva
Já vi algumas pessoas dizendo,
durante a manifestação: “aqui ninguém é golpista”. Mas o que é isso? Jamais se
defendam. Ao contrário, ataquem o oponente chamando-o de golpista. Somente
dentro desses ataques, mostrem a diferença entre vocês e o oponente. Nesse
momento é o governo que deve ir para a defensiva, não vocês. Como exemplo, veja
a dica 5, onde sugeri que as pessoas contaminadas com a lepra política devam
ser afastadas. Deve ser dito: “Tem gente pedindo intervenção militar. A maioria
é ingênuo, mas tem gente também infiltrada pelo governo. Não caiam em mais um
truque sujo dessa gente, que está tentando manipular nossas manifestações. Eles
fizeram esse tipo de infiltração na Venezuela e não vamos deixar aqui.”.
Observe que até mesmo para aplicar a dica 5, você pode atacar. O ataque deve dar
o tom de quase todos os discursos, e a desconstrução deveria ser o lema da nova
fase da política nacional. Use sem moderação.
Essas dicas encerram
diretrizes importantes para nós? Não. Mas são um começo.
A coisa está feia por aqui, amigo Jim.
ResponderExcluirÉ impressionante a quantidade de gente perigosa que sempre andou entre nós e nunca nos demos conta.
Sempre houve discordância de idéias mas o que acontece neste omento é ódio sem ideia alguma. Um maldade bem arquitetada, bem difundida e bem consolidada.
Uma pena.
Vejo pessoas ingenuas e mal informadas repetindo discursos mal intencionados
Confesso que estou receosa.
circe
Sim, Circe.
ExcluirMuitas pessoas, da área da imprensa, "artistas" e outras que o povo achava que eram só intelectuais, estão aí REVELADOS: nada menos do que meros disseminadores do marxismo.
Mas não são estes os mais perigosos, afinal, estão identificados.
Os mais perigosos são os nossos amigos, ingênuos e inocentes úteis que, dizendo-se contra o PT, apressam-se a divulgar as ideias e fotinhas de Freixos, Willis e outros, estes mais marxistas do que o próprio Marx.
Apoiar alegremente Marcelo Freixo (é o exemplo que me ocorre) sem saber os valores que ele representa e defende é pior do que ingenuidade...
Abraço carinhoso./-