Rui A.
Não me surpreendem por aí além
os últimos resultados das sondagens,
com o PS praticamente a par dos partidos da coligação. Nem se pode propriamente
dizer que o resultado socialista seja uma quebra provocada pelo recente caso
Sócrates, porquanto as intenções de voto se mantêm no patamar médio dos últimos
meses, a.C e d.C,, o mesmo é dizer, antes de Costa e depois de Costa. O que me
parece é que os portugueses não são parvos, ou não há tantos parvos como alguns
julgam, e que existe uma significativa percentagem de eleitores que sabe muito
bem o que aconteceu neste país, para os quais não são suficientes dois dedos de
conversa para ficarem convencidos de que, afinal, nada de muito grave se passou
antes do governo de Passos Coelho. Se esse número de eleitores silenciosos é
uma maioria ou uma minoria, logo se verá. Mas desconfio que esta relutância do
PS em falar claro aos portugueses sobre o que lhes aconteceu e sobre como lhes
poderá assegurar que não voltará a acontecer, lhe irá sair caro.
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