José António Rodrigues Carmo
Como é sabido, a "causa palestiniana" é uma das vacas sagradas
da esquerda ocidental.
Ele é "abaixo assinados", manifestações, apelos ao boicote aos
"sionistas", comunicados, uso folclórico de keffieh, agressões aos
judeus, etc, etc.
Não há bicho careta na esquerda ocidental que não salte em função da
"causa palestiniana".
A maioria, valha a verdade, não tem qualquer ideia sólida do que
realmente se passa e regurgita a narrativa de que " eh pá, os
"sionistas" roubaram a terra dos palestinianos".
E basicamente é isto. Atirar-lhes com a história e os factos à cara, é
tão inútil como desesperante. Entram-lhes por um ouvido e saiem pelo outro,
como neutrinos, sem interagir com qualquer neurónio ligado ao neocortex.
Porque a verdade é que o amor à "causa palestiniana", não tem a
ver com raciocínio lógico e analítico, mas com uma das piores emoções
primárias: o ódio.
Os amantes da "causa palestiniana" amam tanto os palestinianos
como eu adoro tarântulas.
Mas, em contrapartida, odeiam os judeus (sionistas, como lhes chamam,
para disfarçar). Odeiam-nos do fundo de uma pulsão milenar, negra e pastosa.
É por isso que saltam como cachorros de Pavlov, quando o tema é
suscitado.
É por isso que ignoram olimpicamente o terrorismo palestiniano. É por
isso que ignoram o ataque deliberado a civis, o uso de civis com escudo humano,
a doutrinação do ódio, etc.
É por isso que esfregam as mãos (e esfregaram), quando judeus são mortos,
seja num estádio olímpico, seja num café, numa discoteca, num hotel, numa rua
de uma cidade europeia.
É por isso que apoiam grupos terroristas como a Fatah, o Hamas, o
Hezbolah. É por isso que estão do lado de "governos" não eleitos em
Gaza e em Ramalah.
É por isso que ovacionam como "moderado", um ex-espião do KGB,
e negacionista do Holocausto, o inefável Mahmud Abbas.
Como dizia a minha avó, "diz-me com quem andas, dir-te-ei quem
és".
E quando eu vejo na rua, um destes tontos, de keffieh ao pescoço ou
camisa de Che Guevara, sei que a pessoa que ali vai ou é tonta, ou perigosa.
A maior parte das vezes, concedo, é apenas ignorante…
Título e Texto: José António Rodrigues Carmo, 9-9-2016
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