segunda-feira, 7 de novembro de 2016

A hipocrisia da esquerda em uma imagem: Michael Moore ontem e hoje

Rodrigo Constantino



Qualquer pessoa minimamente atenta já percebeu que a marca registrada da esquerda é a mentira. Um típico esquerdista é capaz de dizer uma coisa e seu oposto no mesmo momento, dependendo do público. Também são mestres em dizer uma coisa hoje e outra amanhã, exatamente ao contrário, de acordo com a ocasião. Jamais esperem coerência de um esquerdista, pois nesse caso ele deixaria de ser de esquerda.

Acha que exagero? Então vejam esse caso de Michael Moore, um ícone da esquerda caviar americana, devidamente dissecado e massacrado em meu livro homônimo. O autor de vários “documentários” que são tudo, menos documentários, era simpatizante de Bernie Sanders, o socialista que passou sua lua de mel na União Soviética (mas não ousem falar que o Partido Democrata virou radical de esquerda). Olhem só o que ele pensava de Hillary antes, quando ela disputava a vaga com o comuna, e hoje, após votar:



Ou seja, a escolha nas primárias era clara: Hillary significava a guerra, enquanto Bernie era o pacifista. Mas como quando não tem tu, vai tu mesmo, Michael Moore celebrou seu voto na democrata. O motivo? Ora, ela agora representa a compaixão, a gentileza, contra a ganância. Hillary, pacifista e contra os gananciosos! Hillary Clinton, da fundação que amealhou centenas de milhões de dólares abusando da simbiose entre poder e negócios.

A cara de pau dessa gente é impressionante. O sujeito sequer se sente envergonhado por tamanha reviravolta. Afinal, essa turma é marxista nos métodos, e essa coisa de coerência ou verdade é valor de pequeno-burguês. Para um legítimo esquerdista, só o que importa é o resultado final, o poder, a vitória. A mentira é encarada por ele como um instrumento totalmente legítimo nessa busca. Ética é coisa de otário.

É por isso que Hillary pode ser ao mesmo tempo uma defensora dos interesses militares e uma pacifista, uma representante do sistema que é um desastre e um símbolo de mudança e gentileza contra a ambição terrível dos outros (a ambição da esquerda milionária é tolerável, pois pela “causa”). Não tem jeito: ser de esquerda, depois de tudo isso, é mesmo coisa de gente com desvio de caráter…
Título, Imagens e Texto: Rodrigo Constantino, Blog/Rodrigo Constantino, 7-11-2016

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