Implicante
Quanto mais você conhece uma
espécie, mais entende seus comportamentos e, com isso, passa a compreender
alguns padrões às vezes imperceptíveis a “olhos não treinados”. Mas a esquerda
é tão primária que suas criaturas não exigem muito do observador. Basta apenas
olhar, mesmo.
E João Doria é um “case” para
entender isso.
Durante a eleição, uma vez
oficializado candidato, passou a ser alvo natural da esquerda. Nada estranho
aí. Venceu e continuou sendo atacado. Nos primeiríssimos dias, também. Até que
começou a fazer algo um tanto incomum na política, que é trabalhar e dar
resultados em curto prazo, e a tropa se recolheu.
Um recuo estratégico, pois não
queriam imediatamente mostrar má-vontade, deixando claro que agem por motivos
partidários/ideológicos, não em busca do que acham mesmo certo ou melhor para a
cidade. E assim foi, até que ele PASSOU DA LINHA. O que fez? Ousou aparecer nas
pesquisas presidenciais, com chances concretas.
Aí não tem mais estratégia,
pois começa o território “sagrado” do esquerdismo, vez que se tornara ameaça ao
líder máximo. O resto é história. Passou a ser atacado diuturnamente, sem que
os detratores tivessem qualquer pudor em deixar evidente a tomada de um lado.
O episódio mais recente foi o
das flores jogadas no chão. Tudo dentro de um script esquerdista famoso,
tradicional, manjado, conhecido por qualquer pessoa que acompanhe política
mesmo minimamente. Vamos lá.
Arma-se uma situação em que o
alvo será confrontado em público, pego de surpresa, e tudo devidamente
acompanhado de boa filmagem, fotos em HD etc. Uma vez surpreendida, a pessoa
reage de determinada forma (X ou Y, depois explicamos também) e essa reação,
seja qual for, será usada contra ela. A imprensa, salvo exceção, dirá que foi
um ato de “manifestantes”, ou pessoas pertencentes a determinado grupo,
cuidadosamente sem dizer nada de partido.
E foi o que houve.
Armaram uma “pegadinha” a João
Doria, com câmeras a postos e o esquema todo. Deram-lhe flores para falar dos
acidentes de trânsito na marginal, tudo em nome de “ciclistas”. Ao ver que era
uma emboscada partidária, ele jogou as flores no chão, e desse momento em
diante, para toda a militância (incluída a da imprensa), “jogar flores no chão”
passou a ser o ato mais repulsivo de toda a história da humanidade. Algo mais
repugnante, por exemplo, do que roubar bilhões de uma estatal e quebrar um
país.
Ah, mas e se ele pegasse as
flores? Falariam que ele aceitou a provocação, concordou com os agressores,
mostrou sua covardia quando gente o confronta etc. etc. etc. Alguma narrativa
depreciadora apareceria, e certamente já estava pronta também.
Desse modo, ele agiu
CORRETAMENTE jogando as flores no chão. Nada daquele cinismo da velha política,
que exigiria da pessoa uma reação falsamente polida, talvez até com uma risada.
Com isso, não soou artificial nem “profissional”. Mais ganhou do que perdeu
pontos, sobretudo quando retomou
o caso de maneira bem-humorada.
ESQUERDA E INTERNET
A segunda parte da análise diz
respeito ao fato de que o esquerdismo, ao menos por enquanto, manter-se
restrito às redes sociais e afins. Isso porque, para o povo, o episódio foi um
nada. A grande maioria, verdadeiramente avassaladora, não ficou nem sabendo.
Aos demais, não significou nada.
Mas ganhou destaque supremo em
diversos veículos, reações indignadíssimas por parte de alguns “formadores de
opinião” e tornou-se, ao menos por um dia, tema central para esquerdistas de
todos os tipos. Isso, claro, só na Internet.
O povo, como demonstra
pesquisa realizada por fundação petista, não liga para essas bobagens. A eles,
Doria continua muito bem.
A sorte de nosso país é que,
ao menos até agora, o esquerdismo continua dentro de uma bolha ínfima. Ainda
que as ideias dessa bolha seja vez por outra repercutidas por veículos grandes,
elas não fazem sentido ao cidadão comum, a alguém do povo, a uma pessoa normal.
Enfim, 2018 já começou.
POR FALAR EM INTERNET…
Registremos as boas piadas
sobre o caso. Se não teve qualquer relevância no mundo real, como de fato não
teve, ao menos propiciou gracejos divertidos.
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