Luciano Ayan
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Foto: Ethan Miller/Getty Images |
Neste domingo, 14 de maio, Kára
McCullough foi coroada como a nova Miss USA 2017 e entrou para a história como mais
uma a desafiar o fascismo cultural, que impõe “códigos de fala” e outras regras
para oprimir divergentes.
Tendo sido descrita pelos
jurados como “uma das competidoras mais inteligentes da memória recente”, ela é
uma cientista nuclear, de 25 anos, nascida em Nápoles, Itália. Cresceu em
Virginia Beach e se formou na Universidade Estadual da Carolina do Sul em
química. Hoje trabalha para a Comissão Reguladora Nuclear dos EUA.
Antes de ganhar a coroa, Kára
teve que responder algumas perguntas sobre política. Sobre o sistema de saúde
pública de Obama foi questionada se isso seria um direito ou privilégio dos
cidadãos. Ela respondeu que “certamente era um privilégio”.
Em seguida, foi questionada se
era uma feminista: “Eu realmente não quero me considerar – tente não me
considerar como alguém intransigente, você sabe, ‘Oh, eu realmente não me
importo com os homens’. Mas uma coisa que eu vou dizer, porém, é: Mulheres,
somos tão iguais quanto os homens quando se trata de oportunidade no mercado de
trabalho”.
Lacrou. Mas ela já deve ficar
alerta para a perseguição política que os fascistas culturais farão contra ela.
Provavelmente vão até tentar demiti-la do cargo. Não se pode deixar que isso
aconteça. Em um mundo livre, as pessoas devem ter o direito de exprimir suas
opiniões.
As informações são do Daily Caller.
Título e Texto: Luciano Ayan, Ceticismo Político, 15-5-2017
"I'm definitely going to say it's a privilege." Listen to your new #MissUSA talk about healthcare in the USA. pic.twitter.com/CzPBeaTYHO— Miss USA (@MissUSA) 15 de maio de 2017
10 things you didn't know about your #MissUSA 2017, Kára McCullough! pic.twitter.com/7oujhUVc5e— Miss USA (@MissUSA) 15 de maio de 2017
A mulher vence o concurso de Miss USA, o que normalmente já é motivo de uma notinha ou reportagem. A mulher é negra, o que certamente desperta mais interesse. Mas a mulher é a “negra errada”, pois comete o pecado mortal de ser… conservadora. Passa a ser detonada, xingada, com claros sinais de racismo inclusive, e nem assim vira assunto de pauta. Por que será?
ResponderExcluirRodrigo Constantino
ISSO CHAMA-SE MÉRITO, COISA QUE OS BRASILEIROS NÃO ENTENDEM.
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