sábado, 29 de maio de 2021

Calçadas em Copacabana são focos de acidentes com idosos

A quantidade e a extensão de buracos na calçada da Carvalho de Mendonça vêm chocando moradores e frequentadores do bairro. A pequena rua de pedestres liga a Duvivier à Rodolfo Dantas

Quem passa pela rua Barão de Ipanema em direção à Avenida Copacabana tem que lidar com os buracos na calçada junto ao que sobrou da rampa que deveria levar os idosos e deficientes a cruzar a rua Domingos Ferreira, num dos trechos mais movimentados do bairro, por conta do polo gastronômico que vem se fortalecendo na rua, com ícones como o Vizinhando, o Stambul, a Caravelle e o Rincão do Tchê, sem contar o badalado Bossa e o tradicional Braseiro. O estado da rampa é lastimável.

Mas isso não é nada perto do que ocorre na esquina da Rua Duvivier com a Rua Carvalho de Mendonça, bem em frente ao tradicional Edifício Itaoca (número 43 da Duvivier), famoso por seu lindo portal em majólica verde, um dos ícones do estilo arquitetônico que leva o nome de Art Déco marajoara.

Já faz tempo que a esquina das duas ruas se transformou num horripilante camelódromo, onde são vendidos desde armários de cozinha velhos até livros, discos, e um “shopping chão”, que, segundo um morador que falou ao DIÁRIO, “vende o que foi roubado no dia anterior“. Mas com isso o morador de Copacabana meio que já se habituou.

A questão é que a calçada do local se transformou mesmo é numa calçada de terra batida. “Moro em Mesquita, mas a calçada daqui está pior que a do meu bairro lá na baixada“, disse Josivaldo Teixeira, que trabalha num hotel nas imediações da Carvalho de Mendonça.

A calçada no local realmente não existe mais. São buracos com vários metros de comprimento e largura, que se tornam um foco de quedas e acidentes, principalmente com idosos, que moram em grande número no bairro. Quando chove, segundo moradores, tudo vira um grande lamaçal, e as pessoas não têm como atravessar a calçada sem se molhar e se sujar.

Josivaldo também mostrou ao repórter que até os fradinhos de ferro fundido que dividem a pista de paralelepípedos do que sobrou da calçada, vem sendo arrancados do chão por viciados que vendem metais, fios e artigos de ferro a um ferro-velho itinerante que, segundo ele, “todo mundo conhece, menos a polícia e a prefeitura”. Segundo ele e outros moradores, um caminhão baú circularia pelo bairro, e passaria algumas horas por dia na Rua Domingos Ferreira, parado na frente da entrada de serviço do Hotel Pestana, receptando ítens furtados.

Título, Imagem e Texto: Redação, Diário do Rio, 29-5-2021

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