Telmo Azevedo Fernandes
A Oxfam é uma organização,
supostamente não-governamental, mas que tem um orçamento superior a mil milhões
de dólares com origem sobretudo em subsídios de diversos governos. Tornou-se
uma agremiação de ativistas da esquerda radical com discurso neomarxista.
O Fórum Econômico Mundial foi
fundado por um sinistro economista alemão e a instituição tem-se dedicado a
promover algumas das ideias mais perigosas e nefastas para uma sociedade livre.
No encontro anual do Fórum Econômico Mundial em Davos, a Oxfam apresentou pela
enésima vez um alerta dramático sobre a crescente desigualdade no mundo. E há
dias fez títulos de jornais a sua estimativa de que durante a pandemia surgiram
no mundo mais 573 multimilionários e que a cada 33 horas mais um milhão de
pessoas entra na pobreza.
Há
décadas que Oxfam tenta provar que a riqueza do mundo está concentrada nas mãos
de uma conspiração maligna de indivíduos super-ricos e que os ricos só ficam
mais ricos à custa dos pobres.
Para estes fanáticos
esquerdistas, a riqueza é essencialmente má e imoral. A sua solução milagrosa
para acabar com a pobreza e a desigualdade é sempre a mesma: um ataque fiscal,
impostos sobre a riqueza, impostos extraordinários e a expropriação de
fortunas. Este ano querem um imposto único sobre os chamados “lucros pandémicos
inesperados” e um imposto de 90% sobre todas as grandes empresas que tenham
tido lucros durante a crise da covid e da Ucrânia.
Entre muitas outras parvoíces e asneiras, a Oxfam não percebe por que é que a pobreza no mundo diminuiu drasticamente nas últimas décadas, assim como ignora capciosamente o facto de a riqueza não existir naturalmente. A riqueza não cai do céu, nem brota do chão. A riqueza é fruto do engenho, iniciativa e esforço humanos. Toda riqueza teve primeiro de ser criada antes que alguém a possa roubar ou dela beneficiar honestamente. A riqueza tem de ser criada e produzida e a principal maneira de ficar rico é produzir algo que as pessoas valorizem. Ao contrário do que diz a Oxfam, a riqueza é uma das principais recompensas do trabalho produtivo. Impostos sobre a riqueza reduzem o incentivo à produção.
Por outro lado, um bilionário
não pode simplesmente levantar toda a fortuna ao balcão de um banco.
Tipicamente apenas 1% da riqueza do bilionário é mantida em dinheiro. O grosso
dessa riqueza está em ações das suas próprias empresas, juntamente com aplicações
financeiras, metais preciosos, imobiliário e outros ativos. Portanto, a ideia
adolescente da Oxfam de ir caçar a fortuna dos super-ricos exigiria uma
gigantesca venda de ativos, e incluiria por exemplo mandar para o desemprego
milhares de trabalhadores das empresas desses bilionários e esvaziar fundos de
pensões de milhões de pessoas da classe média. Além de que a expropriação de
riqueza dos super-ricos só aconteceria uma vez e não daria para distribuir nada
nos anos seguintes.
Não se melhora as condições de
vida dos pobres tirando riqueza ou rendimento aos ricos. Precisamos é de
economias mais produtivas, menos estado e mais trocas comerciais livres como
queria a Oxfam aquando da sua criação no tempo da segunda grande guerra.
A inveja é um sentimento muito
feio!
A minha crônica-vídeo de
hoje, aqui:
Título, Texto e Vídeo: Telmo Azevedo Fernandes, Blasfémias, 25-5-2022
Marcação de Texto: JP
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