Nas redes sociais, o governador Cláudio Castro afirmou: "essa gente ruim quer matar o futuro do povo fluminense"
Quintino Gomes Freire
As apreensões efetuadas durante a operação conjunta da Polícia Militar e a Polícia Rodoviária Federal na Vila Cruzeiro, na Penha, comprovaram o poder econômico da facção que se instalou na comunidade e a capacidade de destruição das armas em poder dos criminosos. Somados, os valores das armas e drogas apreendidas significou um prejuízo à facção local de R$ 5,2 milhões.
O poderio das armas em mãos de
criminosos abrigados em uma área densamente povoada é aterrorizante. Foram 14
fuzis automáticos utilizados em guerras convencionais, além de 4 pistolas e 20
granadas.
Os 14 fuzis apreendidos são de
três modelos diferentes, todos de fabricação estrangeira – 2 AK 47, 5 AR-10 e 7
M-16. Com capacidade de disparar até 800 tiros em apenas um minuto, o alcance
dessas armas de guerra chega a 1,5 km, com precisão no tiro de 500 metros.
“Quem aponta uma arma contra a polícia, está apontando para toda a sociedade“, destacou,em seu perfil no Twitter, o governador Cláudio Castro. Para ele “essa gente ruim quer matar o futuro do povo fluminense” e “fora do império da lei e da ordem estão a barbárie e o banditismo“.
O arsenal apreendido em poder
dos criminosos da facção da Vila Cruzeiro durante a operação da última
terça-feira poderia ter causado uma tragédia, caso o plano de deslocamento do
comboio de 10 carros e 20 motocicletas não tivesse sido interrompido com a ação
policial conjunta.
“É um arsenal que impressiona.
O AK-47, por exemplo, é um fuzil utilizado em todas as guerras contemporâneas,
inclusive na guerra da Rússia com a Ucrânia. Tem grande capacidade de
destruição e é capaz de derrubar um helicóptero“, explica o
tenente-coronel Marcelo Corbage, comandante do Centro de Instrução
Especializada e Pesquisa Policial. A unidade ministra instruções para a Polícia
Militar do Rio e de outras unidades policiais do Brasil.
Disparos efetuados do mesmo
complexo de comunidades atingiram na semana passada um helicóptero comercial,
que voa a cerca de 300 metros de altura em relação ao solo.
De acordo com informações
preliminares, o valor das armas apreendidas chega a R$ 1,2 milhão. O valor das
drogas recolhidas da comunidade é estimado em R$ 4 milhões.
Título e Texto: Quintino
Gomes Freire, Diário
do Rio, 27-5-2022
Fux quer saber por que bandidos morreram
O narconegócio no RJ, o sofisma de Sherwood, a ADPF 635 e a Vila Cruzeiro
O “massacre” policial e a bolha esquerdista
Até quando a Polícia do Rio será tratada como vilã?
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