Paulo Hasse Paixão
O Presidente russo, Vladimir Putin, afirmou a semana passada que as eleições presidenciais americanas de 2020 foram manipuladas através do voto por correspondência:
“Nos Estados Unidos, as
eleições anteriores foram falsificadas através do voto por correspondência…
Compravam boletins de voto por 10 dólares, preenchiam-nos e atiravam-nos para
as caixas de correio sem qualquer supervisão de observadores, e pronto”.
O Presidente russo não
apresentou provas concretas da sua afirmação, mas não anda nada longe da
verdade.
As preocupações com a
integridade das eleições nos EUA têm vindo a aumentar. As sondagens revelaram
que a maioria dos americanos está preocupada com potenciais fraudes nas urnas,
a caminho da disputa presidencial de novembro de 2024. De acordo com a
Rasmussen, 56% dos americanos acreditam que o resultado das eleições
presidenciais de 2024 será afetado pela fraude. Os votos por correspondência
são uma preocupação especial para os eleitores, com mais de metade a dizer que
a prática torna mais provável a fraude eleitoral.
É também do conhecimento público que a maioria das máquinas de voto não cumprirá as novas normas federais a tempo para as eleições de 2024, renovando as preocupações sobre a legitimidade dos resultados.
Como o Contra documentou
recentemente, 20% dos eleitores que enviaram o seu boletim de voto pelo correio
nas eleições presidenciais de 2020, que colocaram na Casa Branca aquele que é,
de longe, o pior presidente da história dos EUA, admitem ter cometido fraude; e
1 em cada 10 diz que lhes foi oferecido dinheiro ou uma “recompensa” material
pelo boletim de voto, de acordo com novos dados obtidos pela Rasmussen.
Em 2022, Dinesh D’Douza
realizou “2000 Mules“, um documentário que recorre a tecnologias de
rastreamento por geolocalização para demonstrar que ativistas foram pagos por
organizações sem fins lucrativos ligadas ao Partido Democrata para coletar e
depositar ilegalmente quantidades massivas de votos falsos em urnas no Arizona,
na Geórgia, no Michigan, na Pensilvânia e no Wisconsin, durante as eleições
presidenciais de 2020.
Talvez por tudo isto, 1 em
cada 3 americanos acha que Biden é um presidente “ilegítimo”, incluindo 1 em
cada 10 democratas e 70% dos republicanos.
Vladimir Putin está atualmente
a tentar obter um quinto mandato como Presidente da Rússia. O país vai realizar
eleições de 15 a 17 de março deste ano. Prevê-se que o atual Presidente ganhe a
reeleição por uma larga margem, embora a imparcialidade das eleições russas
tenha sido posta em causa pelos observadores internacionais.
O Contra suspeita, porém, que
a fraude eleitoral na Rússia será, no máximo, equivalente àquela que será
perpetrada nos Estados Desunidos da América, em novembro deste ano.
A ver vamos.
Título e Texto: Paulo Hasse
Paixão, ContraCultura,
2-2-2024
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.
Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.
Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-