João Ferreira do Amaral
É óbvio que o problema de Mário Soares nada tem a ver com o foro geriátrico. Longe disso. Parece estar
mais lúcido do que nunca.
A questão tem apenas a ver com
o afastamento do poder. Refiro-me ao poder do clientelismo, da influência e do
amiguismo.
Esteve na ribalta da política
praticamente desde 1974. Durante os dez anos de governação cavaquista mantinha
a forte influência como Presidente da República. Com Guterres, Durão, Santana e
Sócrates os seus caprichos nunca eram postos em causa porque no governo ou na
presidência havia sempre correligionários seus disponíveis para o ouvir e
satisfazer-lhe as vontades.
Agora isso não acontece. O
governo e a presidência são ocupados por pessoas que não lhe passam cartão.
Soares sente a sua influência de sempre ser reduzida a nada e tenta lutar
contra o ostracismo com todas as armas que tem. Mas é tarde. Os amigos de
outrora que tanto ajudou já não contam com ele para coisa alguma.
João Ferreira do Amaral, 31 da Armada,
22-11-2013
1985 - há fome em Portugal
D. Manuel Martins, o bispo de
Setúbal, clamava contra a fome.
Não em reuniões na Aula Magna, televisionadas, mas entre os pobres nos bairros
degradados. Fechavam as empresas e os desempregados eram aos milhares. O povo
não esqueceu!
Luis Moreira, Banda Larga, 22-11-2013
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