sábado, 31 de janeiro de 2015

Deixa que digam...

Sempre foi e será assim

O Movimento ACORDO JÁ!, desde abril de 2009, sempre entendeu a sua responsabilidade como agregadora, sempre abraçou TODOS os ex-trabalhadores da Varig, independente de setores, do ar, em terra, fossem já aposentados ou não... e sempre convidou a TODOS indistintamente para comparecer às iniciativas, com antecedência, às claras, e custeando faixas e outros materiais do bolso de um ou outro participante ou fazendo vaquinhas.
E assim continuaremos na luta!


A implosão do círculo

José Mendonça da Cruz
Não há semana em que Pacheco Pereira não se indigne com a «novilíngua», com a «língua de pau» de que acusa o governo. Esta semana, porém, acusou o primeiro-ministro do contrário, de ser indelicado e não diplomático ao chamar ao programa do novo governo grego «um conto de crianças». Pacheco preferia a mesura, o comentário branco, o respeitinho – a língua de pau, em suma.

Crianças, aliás, pareceram logo a seguir o mesmo Pacheco Pereira e Jorge Coelho que, embora manifestamente ignorantes do assunto, tentaram insistentemente que não fosse ouvida a informação, inteiramente verdadeira mas incómoda, de António Lobo Xavier: de que os custos da unificação da Alemanha foram inteiramente pagos pela Alemanha, sem um cêntimo «solidário» de qualquer país da Europa.

Como as crianças, Pacheco, e Tsipras e Jorge Coelho, tapam os ouvidos e gritam muito para não ouvirem as verdades de que não gostam. Mas é claro que o primeiro-ministro foi claro e falou bem. Foi até suave. Podia ter chamado ao programa de governo grego «suicida, ou «tonto», como é; ou «irresponsável», como lhe chamou Jaime Gama. 
Título e Texto: José Mendonça da Cruz, “Corta-fitas”, 31-1-2015

Sair do euro

Luís Naves
Não é preciso muito esforço para compreender que o novo governo de Alexis Tsipras pretende levar a Grécia a abandonar a zona euro, não hesitando em fazer exigências que os europeus não podem cumprir. Esqueçam as declarações piedosas, em política o que interessa é o que se faz.

Na primeira semana de actividade foram tomadas decisões que já impossibilitam o cumprimento das metas acordadas com os credores. A Grécia recusa-se a negociar com a troika, ameaça torpedear as sanções europeias à Rússia e, cereja em cima do bolo, aprovou um salário mínimo que torna impossível a assinatura de empréstimos europeus por vários países onde os salários médios são muito inferiores. As pessoas já se esqueceram, mas um governo eslovaco foi derrubado num resgate anterior à Grécia.

O problema do Syriza é que três em cada quatro eleitores dizem estar contra a saída da zona euro. A culpa tem de ser atribuída com clareza aos europeus, incluindo os do Sul, que recusam a ideia peregrina de serem arrastados para uma renegociação quimérica da dívida, algo que nem os gregos querem fazer. Do ponto de vista de Atenas, o novo dracma sofreria uma brutal desvalorização e a Grécia iria nacionalizar a banca ou, no mínimo, controlar a saída de capitais.

Convém não esquecer que este governo é liderado por um partido radical de esquerda, que assim poderia aplicar um programa de nacionalizações e de expansão da despesa. O parceiro de coligação não foi escolhido ao acaso, mas por ser o único que poderia concordar com uma estratégia anti-euro. Em relação aos europeus, a situação não é tão clara, mas há vários países que provavelmente não se importam com a saída, haverá até quem deseje esse resultado, de preferência depressa.
Título e Texto: Luís Naves, Fragmentário, 30-1-2015


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Moody’s rebaixa Petrobras; ações da empresa voltam a derreter; Dilma, a muda, está perplexa

Reinaldo Azevedo

Consta que a presidente Dilma Rousseff deu os parabéns a Graça Foster por ter resistido à pressão dos fatos e não ter incorporado uma baixa nos ativos de quase R$ 90 bilhões. Não duvido. Imagino o que nasce do encontro das duas gigantes. Os efeitos do balanço falso, divulgado pela empresa, são mais desastrosos do que se imaginava.

Pronto! A Petrobras está à beira do grau especulativo. A agência de classificação de risco Moody’s rebaixou os ratings globais da empresa. Agora a Petrobras é uma “Baa3”. É claro que tudo isso é reflexo da Operação Lava Jato, que, por sua vez, nasce da roubalheira. Mas não só. A Moody’s também reage à inação da presidente Dilma, que decidiu deixar tudo como está para ver como é que fica. Há muito deveria ter demitido toda a diretoria, a começar de Graça. Mas quê… Dilma deu os parabéns pela divulgação de um balanço fraudado.

A agência é explícita e afirma que o balanço nada esclareceu e aponta “a falta de progresso na revelação de ajustes aproximados”, afirmando não ser “um sinal encorajador para a entrega no prazo adequado dos informes financeiros anuais auditados”.

Resultado: as ações da Petrobras, que haviam caído mais de 14% em dois dias, voltaram a despencar nesta sexta: as ON tiveram recuo de 5,55%, e as PN, de 6,4%. A Petrobras derrete, e Dilma está apatetada, sem saber o que fazer. 
Título e Texto: Reinaldo Azevedo, 30-1-2015

Se o estado brasileiro fosse uma família, tinha quebrado e estaria na mão de um agiota

Rodrigo Constantino

Uma “gestora eficiente”…
Os governos nunca quebram. Por causa disso, eles quebram as nações.” (Kennet Arrow)

Qualquer administrador das finanças do lar compreende que não é possível gastar mais do que ganha indefinidamente. O “superávit primário” nada mais é do que poupar uma parte das receitas para ter condições de pagar o custo da dívida acumulada nos anos anteriores.

O mínimo que se espera de um governo responsável é um saldo positivo primário, pois o certo mesmo seria um saldo final positivo, o que significaria que o governo consegue pagar todas as suas despesas, incluindo a de juros, e ainda amortizar um pouco do estoque de dívida.

No Brasil, curiosamente, nossas esquerdas rejeitam até mesmo a necessidade de um superávit primário. Ou seja, é como se acreditassem que o governo é muito diferente de uma família, e que pode simplesmente gastar mais do que arrecada como se não houvesse amanhã.

Em um aspecto ao menos o governo é diferente de uma família, ainda que seja apenas o administrador dos recursos públicos em nome de todas as famílias brasileiras: ele tem o poder de arrecadar impostos e de emitir dinheiro (um imposto disfarçado).

Quando uma família perdulária gasta sistematicamente mais do que ganha, mergulha no vermelho de forma perigosa, adere ao cheque especial e eventualmente cai na mão de um agiota. Paga juros altíssimos e corre o risco de ter que declarar falência e perder todos os seus bens remanescentes.

Mas quando o governo gasta cada vez mais, sem a contrapartida na receita, ele pode sempre emitir mais moeda e gerar inflação (como fez o governo Dilma), ou decretar aumento de impostos (como fez o governo Dilma). Ele não quebra como uma família; mas ele acaba quebrando a nação!

Digo tudo isso, claro, para chegar ao lamentável fato ocorrido em 2014, divulgado agora: tivemos o primeiro déficit fiscal primário desde 1997! As “pedaladas” do governo Dilma foram criando uma bola de neve que, ao ser parcialmente reconhecida no final de 2014, levou a esse rombo superior a R$ 30 bilhões no consolidado.

Vá, expliquem-lhes lá isso de não pagar a dívida...



Kruzes Canhoto
Nos últimos dias muitos têm sido os capitalistas nojentos – disfarçados de cidadão comum e reformado na maioria dos casos – que se dirigem aos balcões dos correios para comprar dívida do Estado. Tratantes e patifes, também conhecidos por mercados. Gananciosos da pior espécie, diria. Uns malandros especuladores que sacam os recursos do país e com os quais urge correr.

Teria tido piada ouvir a opinião dos defensores do não pagamento da dívida, da sua renegociação ou, até mesmo, dos mais moderados que defendem somente que não se paguem os juros. A sério. Gostava de os ouvir explicar aos velhotes que ali aplicaram as poupanças de uma vida de trabalho e, de uma maneira geral, a todos os que viram no produto financeiro em causa uma forma de rentabilizar as suas economias, as vantagens de não verem o seu dinheiro de volta. Era capaz de ser hilariante. 
Título, Imagem e Texto: Kruzes Canhoto, 29-1-2015

José Rodrigues dos Santos: a mais recente vítima dos censores do mediaticamente correto...

Murphy

Como não disse coisas como “os gregos são vítimas da austeridade”, “os gregos são vítimas de Merkel” ou “os gregos passam fome porque os credores lhes impõem austeridade”, JRS – tal como sucedeu a Isabel Jonet, Soares dos Santos, F. Ulrich, César das Neves,etc.. - é o mais recente proscrito da linha de pensamento único que domina a agenda mediática. 

Admitindo que algumas passagens das suas reportagens podem levar a umageneralização a todo o povo grego de práticas de corrupção ou de fuga aos impostos, será essa “caricatura” mais desviada da "realidade" apresentada por aqueles que repetidamente se referem à Grécia como uma “vítima da austeridade e de Merkel”?!

Não será a narrativa da “esquerda”, que assenta numa ideia chave – a “austeridade” é a origem de todos os males – a maior caricatura de todas?

Dizer, por exemplo, que a Grécia está a passar pela III Guerra Mundial, será menos infeliz que constatar que a corrupção faz parte do dia-a-dia dos gregos? 

Em suma, a indignação com as reportagens de JRS decorrem de um mau trabalho jornalístico realizado ou serão apenas fruto de mais um episódio de condicionamento do que é (ideologicamente) aceitável dizer-se no espaço mediático?

Mentiras que, mil vezes repetidas, se transformam em verdades… 

A narrativa dominante dos media estabelece uma relação causa/efeito entre as “políticas europeias de austeridade” e a crise. Será mesmo assim?

Por exemplo, o altíssimo nível de desemprego (provavelmente o principal problema europeu), poderá até estar relacionado com as tais "politicas europeias", mas, não decorrerá essencialmente de outro fenómeno, conhecido há mais de 20 anos, a globalização? (nomeadamente, a deslocalização da produção da Europa para Leste, Oriente, Norte de África, etc.)

A farsa da morte de Hugo Chávez

PARECE QUE O QUE AFIRMEI AQUI, LÁ PELOS FINS DE 2012, DE FATO ACONTECEU.
Francisco Vianna
Que o socialismo é um regime de muitas farsas, e que só engana ignorantes e mal informados, todo mundo já sabe e que a verdade, por mais que seja ocultada, cedo ou tarde aparece, também, ninguém duvida.

É o caso, agora de um ex guarda-costas de Hugo Chávez que vem a público revelar que o tiranete canceroso da Venezuela, de fato, morreu dois meses antes da data sustentada pela versão oficial do regime de Caracas. O testemunho desse ex-guarda-costas de Chávez foi prestado perante autoridades norte-americanas, pelo qual afirma que o ditador do Palácio Miraflores na verdade morreu às 19h32 de 30 de dezembro de 2012, em Cuba e não em 5 de março de 2013, na Venezuela.

O agora falecido Hugo Chávez cumprimenta trabalhadores da SIDOR em maio de 2008 durante uma visita em prática corpo a corpo de sei jeito populista e demagógico de fazer política. (AFP)

Esse ex-empregado e obscuro chefe da segurança pessoal de Chávez, Leamsy Salazar, diante do circo armado por Caracas por ocasião da morte de Hugo Chávez, fugiu para os Estados Unidos, e, entrevistado por autoridades da CIA e da DEA dos EUA, declarou que o falecido presidente venezuelano tinha morrido dois meses antes da data oficial.

É do Uzbesquistão o nosso 175º visitante

Mais uma (nova) bandeira longínqua nos visita: Uzbesquistão.


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Alegria... Velhinhos e velhinhas do Aerus...

Valdemar Habitzreuter

Dia 26 de janeiro – o marco do fim de uma guerra
Árduas batalhas de muitos heróis a combater o inimigo
Sua força propulsora: a vida, tão cara nesta terra
A arma da justiça no peito - o único conforto amigo

Heróis, os houve, sem dúvida, nas linhas de frente  
A eles, com razão: loas de gratidão  
Mas, alto lá! O verdadeiro herói não é arrogante
Entrega-se à causa com humildade e altruísmo no coração

Os heróis de verdade se despem de vanglórias
Num anonimismo festejam alegres e sem mágoas
Compartilhando o sucesso por tão sofrida vitória
Todos no mesmo barco da vida singrando em plácidas águas.

Aos velhinhos e velhinhas que se foram
Um instante de reverência enaltecedora
Outrora encarnados batalharam mundo afora
Agora, espíritos de luz numa paz merecedora 
Título e Texto: Valdemar Habitzreuter, 29-1-2015 

Abra-se à mudança de vida

Nelson Teixeira
Renove-se como as manhãs, como as árvores, como a primavera.

Uma força poderosa dentro de você anseia por expansão.
É preciso participar da marcha da vida.
Transformar-se para melhor, trabalhar, servir.

Caminhe.
Parado, o mundo o deixa para trás.
Confie no seu potencial de transformação, de ação, de aperfeiçoamento.

Avance.
As hélices que regulam a renovação universal estão também dentro de você.
Título e Texto: Nelson Teixeira, Gotas de Paz, 31-1-2015

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Thomaz Raposo lamenta a insobriedade e falta de educação

Thomas Raposo
A vida ensina para a maioria que se permite enxergar que aprendemos com todos os fatos que ocorrem ao nosso redor, não retiro nenhuma das minhas colocações feitas ontem para informar aos menos esclarecidos de que já era esperada uma atitude como foi a tomada pela Sra. Graziela que ontem, em sua “alegria”, fez elegantes elogios de alto saber àqueles que por discordar de algumas estratégias ou comentários, tiveram a oportunidade de esclarecer a população VARIG da realidade dos fatos.

Não escrevi só a palavra calma ao final da minha mensagem, escrevi também que não era momento para mais discussões e sim de alegrias, mas o que impera em nosso BRASIL,  através da pouca educação hoje aqui existente, é a falta de reconhecimento do erro, pois somente assim aprendemos a corrigir nossas colocações. Somente erra quem trabalha e se observarem minhas colocações irão ler que o AERUS não poderia sequer falar no julgamento desta ação, cabendo somente ao escritório de advocacia do Dr. Castagna Maia sua defesa, lembro que deixaste de comentar os outros “esclarecimentos” feitos em minha mensagem, onde demonstro para você meu total desconhecimento.

Pergunto o motivo da falta de respeito ao conhecimento que este ninguém me tira, pois não preciso do seu reconhecimento.

Aprender para mim na vida é algo precioso e que me permite compreender suas ácidas palavras e exatamente por isto comentei também no final da minha mensagem para que o endeusamento fosse evitado e sim de que deveríamos agradecer a DEUS, o que me permitiu simplesmente reconhecer um trabalho feito, o do Dr. Castagna Maia que certamente está feliz com mais uma vitória em seu currículo.

Não posso porém de comentar que tenho o orgulho de trabalhar com colegas muito bem falados pela Senhora e que me acompanham tais como, Nelson, Osmar Falco, José Manuel, Paulo Resende, Jim Pereira, Alberto José, Guerrino, amigos da AMVVAR e muitos outros mais, que também lutam da sua forma para atingir o objetivo final assim como sua colocação de que o Sr. José Pereira foi a Brasília por sua “orientação”, sem comentários, não podendo deixar de observar que pelo que foi falado, fica claro que o Sr. José Pereira nada fez em Brasília pois a Sra. Graziela e parlamentares que agiram junto ao desembargador é que fizeram este papel, ora, meus amigos ele foi e resolveu e tem nossos parabéns Sr. Pereira.

Por último, trabalho para defesa de todos e exatamente por isto defendo os interesses do AERUS, minha cara, que pertence a todos nós. 
Texto: Thomaz Raposo, APRUS, 29-1-2015

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Instituto AERUS: COMUNICADO Nº 005/2015

Instituto AERUS: COMUNICADO Nº 005/2015

Assunto: Antecipação de Tutela Recursal para pagamento de benefício (Decisão proferida pelo Desembargador Federal Daniel Paes Ribeiro do TRF – 1ª Região, nos autos da Ação Civil Pública nº 0010295-77.2004.4.01.3400)

Prezados (as) assistidos (as) e pensionistas,
Em complemento ao Comunicado nº 004/2015 divulgado em 28/01/2015, esclarecemos que o
Desembargador Federal Daniel Paes Ribeiro assinou “Decisão”, cujo teor segue abaixo, autorizando a Caixa Econômica Federal a transferir para o Instituto Aerus o valor depositado pela União Federal.

Esclarecemos que ainda existem procedimentos a serem cumpridos antes que o referido valor seja efetivamente recebido. Conforme informações da Diretora de Coordenação da 6ª Turma do TRF – 1ª Região o processo estará retornando para a 14ª Vara Federal do Distrito Federal para providências quanto a oficiar a Caixa Econômica Federal para que a mesma cumpra a Decisão proferida.

Diante do exposto, informamos que no mês de fevereiro ainda estaremos realizando o pagamento de “rateios de crédito”, que estarão sendo liberados, conforme calendário anteriormente divulgado, ou seja, no dia 03/02/2015.

Quando do efetivo recebimento dos recursos depositados pela União, estaremos providenciando o pagamento das complementações de aposentadorias e pensões da forma determinada pelo Ilustre Desembargador.

Finalmente informamos que os nossos advogados permanecem acompanhando o processo, e à medida que novas situações forem surgindo, divulgaremos novos comunicados.
Atenciosamente,
Jose Pereira Filho
Liquidante do Instituto Aerus de Seguridade Social, 29-2-2015


Intimação!

MAIS UMA DESTE SNA CONTRA A MINHA PESSOA

Prezados colegas, acabo de receber uma nova intimação para comparecer  a uma audiência judicial impetrada pelo jurídico do SNA. Agora, além do art 139 - CP – Difamação, estão acrescidos os artigos 140 – CP Injúria e 139 – CP – Calúnia.

Será que estão procurando me penalizar de qualquer forma porque estou processando e testemunhando contra esta atual diretoria?
Quem é o querelante? – MARCELO CERIOTTI.
Título e Texto: Carlos Lira, 28.1.201

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Arbeit macht frei (E o PT)

Esta era a frase colocada na porta dos campos nazistas de extermínio, e mais sarcasmo impossível pois não se podia esperar melhor coisa de um regime repugnante em todos os sentidos.
Vamos nos imaginar no lugar de um Judeu entrando em Auschwitz, por exemplo, olhando acima daquele portão e lendo a frase que dizia   “O trabalho Liberta.” 


O que será que sentiríamos?
Ali, naquela porta ele começava a morrer e a sua alma se libertaria após anos de trabalhos forçados e tratamento inqualificáveis.
Os nazistas não poderiam ter sido mais literais ao ter imaginado aquela frase, mas Rudolf Franz Ferdinand Hob, como comandante de Auschwitz-Birkenau, foi quem mandou colocar a famosa frase nos portões e, segundo ele sem intenção de escárnio, ou falsa promessa, usando-a apenas como uma espécie de declaração mística de que o auto-sacrifício na forma do trabalho sem fim traz, em si mesmo, um tipo de libertação espiritual.

Um escárnio sem limites, que usavam e abusavam segundo as suas mentes doentias inseridas em um regime totalmente paranoico, que conseguiu levar a Alemanha ao delírio e posterior ruína.

Esta semana  em Auschwitz se comemoram os setenta nos da libertação dos presos nos campos de concentração.

Será realizada uma homenagem a todos os que lá morreram e sofreram abusos sem limites. Estarão presentes chefes de nações do mundo inteiro para lembrar ao mundo que o que ocorreu há mais de setenta anos atrás, jamais poderá ser repetido, pois rebaixou o homem à condição de besta humana.

Thomaz Raposo regozijou-se pelo 28


Excelente dia 28 de janeiro para todos nós.

Entendemos as alegrias, as ansiedades para que os pagamentos se iniciem, mas como sempre nos colocamos na posição de somente escrever sobre os fatos que conhecemos e, sendo assim, não posso deixar de comentar alguns “enganos” que estão ocorrendo em notas ou colocações que estão sendo divulgadas pelas diversas formas de comunicação e vamos aos esclarecimentos:

Conforme já mencionado anteriormente pela APRUS no dia 13 de janeiro conforme abaixo:
O custo das diferenças atualizadas referentes aos pagamentos dos aposentados e pensionistas de uma forma geral relativos aos 11 dias de setembro, outubro, novembro dezembro e “décimo terceiro” se somados se aproximam de R$179 milhões que foi o valor depositado em juízo para nos pagar exigindo apenas uma ação do advogado do AERUS para emissão do alvará que permitirá a conclusão do recebimento pelo AERUS, nada existe assim de armações ou golpes para as nossas pessoas.

Não houve assim redução do valor em função da redução de 30% determinada pelo governo e sim a transferência dos valores necessários para cobrir valores já fornecidos pelo AERUS anteriormente os restantes serão creditados mês a mês sob forma de rotina.

Nossa advogada em Brasília, já acompanhava os passos do processo não devendo porém intervir, senão por ocasião do desfecho ocorrido no dia 26 de janeiro, pois tomou conhecimento do fato quando veio a solicitar o alvará em meados de janeiro/2015, fato que demonstra apenas o respeito ético do nosso escritório de advocacia, pois o processo é representado pelo escritório do Dr. Castagna Maia e ele é que deveria dar posicionamentos e participar do processo.

Comentários que levam a desconfiança da conduta do liquidante também demonstram primeiro a falta de acompanhamento junto ao AERUS do que ocorre, falta de conhecimento técnico e analise contábil que inclusive é o que ocorre pois é fiscalizada pela PREVIC e APRUS, segundo a lei 109 e comentários deste tipo geram apenas o estabelecimento de uma maior ansiedade e expectativa junto a nossa população de aposentados o que tenho a certeza de ser desnecessário.
             
Nosso companheiro Paizote é um pesquisador e toma seus cuidados ao escrever, mas busca pelo que vejo as melhores informações, fazendo suas colocações de forma correta meus parabéns pela sua forma de conduzir.

Enfim após uma bela vitória julgo que não devemos nos endeusar e sim agradecer a DEUS pelos resultados obtidos, não cabem ameaças e mais conflitos.

Aguardemos o início da volta de tempos mais amenos e continuemos nossos trabalhos.


Texto: Thomaz Raposo, APRUS, 28-1-2015      

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Instituto AERUS: “porém, esclarecemos que ainda existem procedimentos a serem cumpridos”


COMUNICADO Nº 004/2015

Assunto: Antecipação de Tutela Recursal para pagamento de benefício (Decisão proferida pelo Desembargador Federal Daniel Paes Ribeiro do TRF – 1ª Região, nos autos da Ação Civil Pública nº 0010295-77.2004.4.01.3400)

Prezados (as) assistidos (as) e pensionistas,
Em complemento aos Comunicados anteriores, informamos que o Desembargador Federal Daniel Paes Ribeiro assinou o Alvará que possibilitará a transferência do valor depositado pela União Federal para o Instituto Aerus, porém, esclarecemos que ainda existem procedimentos a serem cumpridos.

O Liquidante deste Instituto, Sr. José Pereira Filho está em Brasília acompanhando todo o processo, e à medida que novas situações forem surgindo, divulgaremos novos comunicados.
Atenciosamente,

Jose Pereira Filho
Liquidante do Instituto Aerus de Seguridade Social

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terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Descoberto um 'profeta': José Pereira

Eu não vi. Recebi esta notificação. Dê uma olhada, por favor. Não sei qual será a reação ou a interpretação do generoso leitor, eu fiquei petrificado com tamanho senso aglutinador. A vontade de me jogar aos pés de “Joana D’Arc” foi irreprimível. Ainda bem, ou menos mal, que só o meu companheirinho irracional assistiu.


De imediato, enviei um e-mail ao Liquidante do Aerus, com termos bem violentos, porque coragem não me falta, questionando-o sobre esse crime contra os aposentados do Aerus; sobre essa “vitória” tão duramente conquistada por Joana e seus fiéis e que ele, Liquidante, "até agora ainda não procurou o Desembargador Daniel"!!

Aproveitei o ensejo para disparar e-mails para todas as pessoas incautas e irresponsáveis, todos os profetas do Apocalipse, para todos os egos inflados (inclusive o meu), enfim, para todos aqueles de cuja ‘lealdade’ desconfio.

Nossa!, vocês nem imaginam a minha raiva contra toda essa gente, ÚNICA responsável por há quase NOVE anos os aposentados Aerus estarem recebendo 8% do que lhes é devido e os demitidos Varig ainda não terem visto a cor, nem da poupança no Aerus, nem os direitos trabalhistas.
Ainda bem que temos Joana.

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A magia do impossível

José Manuel
Em 13-08-2014, portanto, há seis meses, escrevi um texto em que me reportava ao problema dramático vivido no momento atual por São Paulo e Rio de Janeiro. Um dos parágrafos:

São Paulo está para decretar ‘estado de emergência’ e o Estado do Rio de Janeiro corre também sério risco de desabastecimento do precioso líquido, por causa do desvio emergencial para socorrer o vizinho.
Tudo como sempre, puramente  ‘reativo’, e a cultura da prevenção continua passando ao largo de qualquer razão ética, técnica, plausível e responsável.
Procura-se e com grande alarde eleitoreiro anuncia-se a autossuficiência em petróleo a um custo pré-sal fabuloso, mas deixa-se de fazer um aquaduto de menos de 3.000 km da bacia amazônica, para  salvar a economia e a vida de milhões de pessoas.  "

É claro que alguém que o leu deve ter pensado o quanto lunático seria eu ao imaginar ser possível transportar água da Amazônia para socorrer o mais poderoso Estado da federação. Aparentemente, até posso ser, se não vejamos:
Seis meses depois, a situação não só piorou, como já se fala abertamente em racionamento duplo de água e também energia, que é um produto tecnológico da mesma, quando ela existe, é claro.

O Rio de Janeiro em pleno século 21 já se encontra em uma expectativa retrô dos anos 50 quando se cantava a marchinha de carnaval que dizia " Rio de Janeiro/cidade que me seduz/de dia falta água/de noite falta luz".


Agora, nos bombardeiam com uma profusão de aberrações linguísticas, tais como "crise hídrica", "desconforto elétrico", bobagens para encobrir e se desresponsabilizar pelo problema que se avoluma.

Aqueles que viveram essa época, se lembram bem o caos em que vivíamos, até que grandes obras como a transposição do rio Paraíba do Sul e a construção da maior estação de tratamento de águas no mundo até hoje, feita na administração Carlos Lacerda na década de 60, resolveu de vez o problema.

Porém, agora, fatores climáticos extremos acontecem cada vez com maior incidência e o responsável pela proteção às populações dos Estados afetados é o poder público consentido e a sua maior atribuição é exatamente achar soluções, mas que parece não está fazendo o seu dever em se antecipar ao problema, mesmo tendo conhecimento prévio dos problemas climáticos atuais.

Talvez o melhor para todos, neste momento, seria um apagão e um racionamento de políticos e dirigentes pagos regiamente pelo nosso bolso, o que nos traria um enorme alívio.

No dia 22-01-2015, um artigo no New York Times, em Dalian  (China), escrito por David Barboza, reporta que a China mesmo em parcial desaceleração econômica, continua fazendo suas mega-obras, pois eles êm a consciência de que a riqueza que no momento geram, tem que ser aproveitada por que o futuro não tarda a chegar.

Pois bem, nossos colegas chineses não perdem tempo e enquanto nós ainda pensamos como será o trem bala Rio-São Paulo, eles, depois da Pequim-Lhasa que leva 48 horas de viagem, hoje a  ferrovia mais alta do mundo, em novembro o governo anunciou a abertura de uma ligação ferroviária do leste da China com a Espanha, permitindo que produtos cheguem em pouco mais de vinte dias ao país europeu. Essa é atualmente a mais longa viagem ferroviária do mundo.

France : nouvelle hausse du chômage en décembre

François Rebsamen
Le chômage a poursuivi sa hausse en 2014, selon les chiffres du ministère du Travail publiés mardi. Ils annoncent 5,7% de demandeurs d'emploi en 2014, soit 3,5 millions de personnes sans aucune activité.

Le nombre de demandeurs d'emploi sans aucune activité a augmenté de 5.7 % en un an en France, en 2014. Photo: Philippe Huguen/AFP

Le chômage atteint de nouveaux records en France. Le nombre de demandeurs d'emploi sans aucune activité a atteint, en décembre 2014, 3 496 millions de personnes en métropole, soit 8 100 personnes de plus en un mois et 189 100 de plus sur l'année 2014, selon les statistiques de Pôle emploi publiées mardi.

La hausse est de 0,2 % sur un mois et de 5,7 % sur un an. En tenant compte des chômeurs ayant une activité réduite, 5,21 millions de personnes étaient inscrites sur les listes en métropole, et 5,52 millions avec l'Outre-mer.

Rien de surprenant. Le ministre du Travail, François Rebsamen avait prévenu dimanche qu’il s’attendait à "un mauvais bilan". Il se veut néanmoins optimiste pour l’année à venir. "Le plein déploiement du pacte de responsabilité et de solidarité et une amélioration de l’environnement économique dynamiseront l’emploi en 2015", déclare le ministre du Travail, François Rebsamen, dans un communiqué, en promettant que "l’effort du gouvernement ne faiblira pas".

Les séniors plus fortement touchés

Par tranche d’âge, les séniors sont plus défavorisés que les jeunes. Sur l'année, les principales victimes du chômage restent les plus de 50 ans. En 2014, leur nombre a augmenté de 10,4 % pour dépasser 820 000.Le nombre de demandeurs d'emploi de moins de 25 ans connaît, lui, une hausse modérée de 1,7 %. Il a même légèrement baissé en décembre (-0,2 %).

Grécia: atração, eventualmente fatal, pela autonomia monetária?

Tavares Moreira

1. Um dos mais curiosos episódios relatados na imprensa internacional, sobre o momento especial que se vive na política grega, foi naturalmente omitido ou passou despercebido à grande maioria dos “media” lusos, tomados por um encantamento infantil em torno do PFEC em curso na Grécia (o equivalente ao nosso velho PREC, agora em versão financeira).

2. Esse episódio tem a ver com a queda acentuada das receitas fiscais do Tesouro grego, nas semanas que antecederam as eleições, em resultado de muitos milhares de gregos terem começado a alimentar a expectativa de que, com a vitória do Syriza, pudesse ser decretada uma amnistia fiscal ou algo de muito parecido…

3. Tal episódio é bem revelador de como a mensagem económica e financeira do partido vencedor, cheia de exigências em relação ao resto do Mundo – uma espécie de ajuste de contas financeiro com o resto do Mundo, muito em especial com os seus credores internacionais – foi capaz de passar para o eleitorado ao ponto de acreditarem num grande alívio/perdão fiscal pós eleitoral…

4. Em suma, o Syriza conseguiu convencer uma boa parte do eleitorado grego de que seria capaz de:

- Repor os vencimentos dos funcionários públicos e as pensões de reforma para níveis iguais ou muito próximos dos que se verificavam antes da intervenção da malfadada Troika;

Summed

We do not attack religion, but we do when it gets involved in politics. 

Gérard Biard, Charlie Hebdo editor, defending the satirical newspaper’s decision to publish cartoon depictions of the Muslim Prophet Muhammad, in his first interview on American TV since terrorists killed 12 people at the paper.
TIME

Zidane na seleção nacional

Jogador do Real Sport Clube (Massamá) foi convocado para a Seleção Nacional de Futebol Sub-17

O jovem Zidane tem 16 anos e estreia-se na seleção nacional sub-17. Zidane é médio da equipa de juvenis do Real Sport Clube. Este é mais uma «bravo do pelotão» a entrar na ribalta do futebol português.

O jogador foi convocado para a seleção nacional de sub-17, naquela que é a primeira vez que o jovem Zidane irá representar Portugal nas provas internacionais.

Zidane é um jogador bastante ágil e criativo. Emílio Peixe, técnico dos sub-17, demonstra que com esta convocatória estava atento ao valor da nossa «Cantera».

É de referir que a equipa da seleção nacional sub-17 é composta, para além do jovem Zidane, por jogadores convocados do Sport Lisboa e Benfica (7), do Sporting Clube de Portugal (6), do Futebol Clube do Porto (6), Sporting Clube de Braga (3), Rio Ave Futebol Clube (1) e do Vitória Sport Clube (1).

Desejamos a maior sorte ao Zidane e esperamos futuras convocatórias de outros jogadores para as equipas nacionais. 
Título, Imagem e Texto: António Loureiro, Boletim Real Informação, janeiro 2015

O Brasil é um Paquistão (ou: o papelão da Abril)

O Antagonista
A venda do Charlie Hebdo no Brasil foi cancelada. O número especial do jornal, com Maomé chorando na capa, em homenagem aos cartunistas massacrados em Paris por terroristas islâmicos, deveria ter chegado às bancas ontem, mas simplesmente se evaporou.

A importadora Mag Express, que pertence à Editora Abril, e a distribuidora Dinap, que também pertence à Editora Abril, não explicaram o motivo do desaparecimento do Charlie Hebdo. A suspeita é que a Editora Abril, que pertence - sim - à Editora Abril, tenha se acovardado diante do potencial explosivo do jornal.

Não se sabe qual será o destino dos 10.000 exemplares comprados pela empresa, mas se presume que eles sejam destruídos, como ocorreu no Paquistão e em Gaza.

Em nome da liberdade de imprensa, claro. 
Título e Texto: O Antagonista, 27-1-2015

A Grécia e O Mito do Governo Grátis

João Luiz Mauad

“O que é prudente na conduta de qualquer família particular dificilmente constituiria insensatez na conduta de um grande reino”. Adam Smith

Com a eleição do senhor Tsipras, pode-se dizer que o bolivarianismo desembarcou na Grécia.  Tenho pena dos gregos, cujo futuro se mostra bastante nebuloso, para não dizer doloroso.

Se Milton Friedman já nos havia alertado sobre o mito do almoço grátis, recentemente Paulo Rabello de Castro muito bem descreveu o ‘Mito do Governo Grátis’ (não deixem de adquirir, pois vale cada centavo do preço).  Segundo o autor, “O Mito do Governo Grátis é um fenômeno político que promete distribuir vantagens e ganhos para todos, sem custos para ninguém”. Tudo indica que foi justamente por acreditar na existência de governos grátis que os gregos elegeram o partido Syriza.

O que até pouco tempo era tido como uma grande virtude econômica, a austeridade, de uma hora para outra, transformou-se no maior dos vícios, pelo menos para a maioria dos gregos – só para lembrar, as políticas de austeridade, contra as quais os gregos votaram no domingo, significavam apenas que o governo deveria limitar seus gastos àquilo que arrecada, sem aumentar sua dívida e sem emitir dinheiro para financiar seus gastos. Não tenho dúvida de que os gregos estão trocando a dor de uma recessão agora pelo pesadelo de algo muito pior um pouco mais adiante.

A Grécia é hoje um retrato cruel da decadência do estado de bem estar social europeu.  Ninguém admite nem sequer a possibilidade de perder algum “direito adquirido”.   Aposentados, pensionistas, funcionários públicos, estudantes, todos querem manter seus “direitos”, pagos régia e religiosamente pelo governo, claro. Pouco importa quem vai pagar a conta, no presente ou no futuro.  Acreditam que o Estado é uma fonte inesgotável de recursos, bastando aquilo que os demagogos convencionaram chamar de “vontade política” para que recursos abundantes se materializem nas contas do governo.  Por outro lado, ninguém admite aumentar a carga de trabalho nem tampouco pagar impostos – não por acaso, na Grécia, a sonegação fiscal é uma das maiores do mundo.

The New Drivers of Europe's Geopolitics

George Friedman

For the past two weeks, I have focused on the growing fragmentation of Europe. Two weeks ago, the murders in Paris prompted me to write about the fault line between Europe and the Islamic world. Last week, I wrote about the nationalism that is rising in individual European countries after the European Central Bank was forced to allow national banks to participate in quantitative easing so European nations wouldn't be forced to bear the debt of other nations. I am focusing on fragmentation partly because it is happening before our eyes, partly because Stratfor has been forecasting this for a long time and partly because my new book on the fragmentation of Europe — Flashpoints: The Emerging Crisis in Europe — is being released today.

This is the week to speak of the political and social fragmentation within European nations and its impact on Europe as a whole. The coalition of the Radical Left party, known as Syriza, has scored a major victory in Greece. Now the party is forming a ruling coalition and overwhelming the traditional mainstream parties. It is drawing along other left-wing and right-wing parties that are united only in their resistance to the EU's insistence that austerity is the solution to the ongoing economic crisis that began in 2008.

Two Versions of the Same Tale
The story is well known. The financial crisis of 2008, which began as a mortgage default issue in the United States, created a sovereign debt crisis in Europe. Some European countries were unable to make payment on bonds, and this threatened the European banking system. There had to be some sort of state intervention, but there was a fundamental disagreement about what problem had to be solved. Broadly speaking, there were two narratives.

The German version, and the one that became the conventional view in Europe, is that the sovereign debt crisis is the result of irresponsible social policies in Greece, the country with the greatest debt problem. These troublesome policies included early retirement for government workers, excessive unemployment benefits and so on. Politicians had bought votes by squandering resources on social programs the country couldn't afford, did not rigorously collect taxes and failed to promote hard work and industriousness. Therefore, the crisis that was threatening the banking system was rooted in the irresponsibility of the debtors.

Another version, hardly heard in the early days but far more credible today, is that the crisis is the result of Germany's irresponsibility. Germany, the fourth-largest economy in the world, exports the equivalent of about 50 percent of its gross domestic product because German consumers cannot support its oversized industrial output. The result is that Germany survives on an export surge. For Germany, the European Union — with its free-trade zone, the euro and regulations in Brussels — is a means for maintaining exports. The loans German banks made to countries such as Greece after 2009 were designed to maintain demand for its exports. The Germans knew the debts could not be repaid, but they wanted to kick the can down the road and avoid dealing with the fact that their export addiction could not be maintained.

If you accept the German narrative, then the policies that must be followed are the ones that would force Greece to clean up its act. That means continuing to impose austerity on the Greeks. If the Greek narrative is correct, than the problem is with Germany. To end the crisis, Germany would have to curb its appetite for exports and shift Europe's rules on trade, the valuation of the euro and regulation from Brussels while living within its means. This would mean reducing its exports to the free-trade zone that has an industry incapable of competing with Germany's.

The German narrative has been overwhelmingly accepted, and the Greek version has hardly been heard. I describe what happened when austerity was imposed in Flashpoints:

But the impact on Greece of government cuts was far greater than expected. Like many European countries, the Greeks ran many economic activities, including medicine and other essential services, through the state, making physicians and other health care professionals government employees. When cuts were made in public sector pay and employment, it deeply affected the professional and middle classes.

Os professores odeiam ser avaliados, pois odeiam

Luis Moreira
Os argumentos (a falta deles) do alucinado Nogueira são a melhor prova que o medo de serem avaliados decorre de saberem que os resultados são estes: 35% de reprovações. Bem podem pedir a demissão do ministro (pedem a demissão de todos os ministros) mas a verdade é clarinha. Grande parte da classe não está preparada para dar aulas.

Tudo o que seja mérito e responsabilidade pelos resultados alcançados não cabe no sistema. Mas se forem todos iguais e todos medíocres, aí sim, têm direito à progressão automática na carreira e chegam todos ao topo. Uma fartazana.

É claro que os resultados da prova demonstram a sua necessidade. " É nossa ambição, por um lado, que a profissão de professor seja das mais exigentes e, ao mesmo tempo, das mais desejadas e respeitadas e, por outro, que seja também um incentivo a uma maior exigência na formação inicial dos candidatos a professores" diz o MEC.

E o que prometem os sindicatos? Mais trabalho melhor preparação? Nada disso. Vão para a greve! 
Título e Texto: Luis Moreira, Banda Larga, 27-1-2015

Em artigo, Marta praticamente rompe com PT e com Dilma. Partido tentará esmagá-la hoje nas redes sociais.

Ou: Um texto que serve como réquiem de uma farsa
Reinaldo Azevedo
Tudo indica que a senadora Marta Suplicy, ex-prefeita de São Paulo e ex-ministra do Turismo e da Cultura, fundadora do PT e egressa daquela fatia da elite brasileira que se deixou encantar pelo lulismo, é, hoje, uma sem-partido. Para onde ela vai? Ainda não está claro! O que se dá como certo é que tentará se candidatar à Prefeitura de São Paulo. Até a semana passada, afirmava-se que o partido tentaria segurar as pontas e, quem sabe, fazê-la candidata ao governo do Estado em 2018. Não parece mais que isso seja possível.

Marta publicou um duríssimo artigo na Folha desta terça, com críticas contundentes ao governo Dilma e ao PT. Não evitou nem mesmo certa, digamos assim, personalização. O título está lá com todas as letras: “O diretor sumiu”.

Segundo Marta, prestem atenção, “se tivesse havido transparência na condução da economia no governo Dilma, dificilmente a presidente teria aprofundado os erros que nos trouxeram a esta situação de descalabro”. Se as palavras fazem sentido, e fazem, a ainda senadora petista afirma que:

a: a situação é de descalabro;
b: Dilma não fez um governo transparente;
c: a ruindade vem de antes, é anterior a essa gestão.

A senadora elenca o que não lhe parece bem e ainda ironiza a presidente. Leiam: “o aumento desmedido das tarifas, a volta do desemprego, a diminuição de direitos trabalhistas, a inflação, o aumento consecutivo dos juros, a falta de investimentos e o aumento de impostos, fazendo a vaca engasgar de tanto tossir”.

O Syriza ganhou na Grécia mas em Portugal a Quinta Divisão já começa o seu trabalho

Helena Matos
Mal ganhou o Syriza em Portugal começaram a afiar as garras. Uma reportagem de José Rodrigues dos Santos sobre as fraudes na Grécia tornou-se no pretexto para mais uma vez manifestarem a sua visão da liberdade de informação: liberdade é mostrar o que nós achamos que deve ser mostrado. As referências ao programa de férias pagas criado pelo governo grego, os subsídios por invalidez – pesquisem ilha dos cegos, Zakynthos – a não declaração dos rendimentos e bens, tornaram-se ofensivos porque não cabem na narrativa oficial.

Interessante será acompanhar de agora em diante a forma como vai ser noticiada a Grécia. Para já temos a grande operação de apagamento e limpeza sobre o perfil do parceiro de coligação do Syriza. As papoilas saltitantes que estariam a arrancar as vestes com a indignação pelo facto da extrema-direita xenófoba e homofóbica estar num governo da UE agora fazem de conta que não vêem nada. 
Título e Texto: Helena Matos, Blasfémias, 27-1-2015

Mon ami Hollande

Rui A.
Como pretende Alexis Tsipras resolver o problema do buraco financeiro em que o seu país se encontra? Através de um conjunto de medidas que apontam, todas elas e o seu conjunto, para o abismo inevitável: nacionalizar a banca, centralizar o controlo dos preços e sacar o dinheiro dos «ricos», para que eles lhe paguem os seus disparates. Ora, se Tsipras fosse um pouco mais culto e menos fanático – a confirmarem-se estas promessas, obviamente –, ele saberia da História que nada disto funciona e que resulta, inevitavelmente, no exacto contrário do que é suposto ele pretender. 

Sobre a nacionalização da banca, por exemplo, poderá analisar os resultados do que aconteceu em Portugal a partir de 1975, quando, nesse ano, se entregaram ao «povo» bancos pujantes, para que os mesmos fossem devolvidos aos seus anteriores proprietários, alguns anos mais tarde, completamente falidos. 

Sobre o controlo centralizado dos preços, há um sem fim de exemplos históricos das consequências do disparate: bastará ir às economias planificadas do bloco soviético do século XX, ou, se preferir aprofundar as origens da coisa, ao «máximo» jacobino da Revolução Francesa. 

Por último, quanto a aprisionar os ricos e as suas fortunas, ele que ponha os olho no que o «son ami» Hollande conseguiu com uma graça parecida com essa. Não tem de se esforçar muito, o camarada Tsipras, para perceber o enredo de disparates onde está metido e onde pretende meter o seu país. 
Título e Texto: Rui A., Blasfémias, 27-1-2015