Luciano Henriques
Se você ainda não conseguiu
conceber que o diferencial bolivariano é o cinismo elevado a um nível que
mentes normais não conseguem processar, veja só essa: depois que as milícias de
Nicolás Maduro impediram que a comitiva de senadores conseguisse visitar
Leopoldo Lopez e Antonio Ledezma, políticos bolivarianos resolveram fazer uma “nova comitiva”.
No requerimento de criação dessa nova comissão, os
senadores alegaram que o grupo que foi hostilizado hoje “não atende às
exigências de isenção e imparcialidade que a gravidade do momento delicado
requerem”. Certo, certo… então será que
a “nova comissão” é imparcial? Veja a lista:
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Roberto Requião (PMDB-PR)
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Lindbergh Farias (PT-RJ)
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Lídice da Mata (PSB-BA)
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Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM)
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Randolfe Rodrigues (PSOL-AP)
Parece até gozação. Só membros do Foro de São Paulo
e simpatizantes! Não há ali nenhum que não se emocione ao ver o barbarismo de
Maduro. A coisa vão além: implantar tal nível de terror é a ambição máxima
dessa gente por aqui.
O requerimento atual diz que “os ilustres senadores que
compõem aquela comissão marcam o seu discurso pela indução ao acirramento dos
ânimos, tanto para atingir objetivos na política interna brasileira (desgaste
político do governo federal), como para fortalecer um dos lados na disputa
democrática venezuelana”.
Logo, este grupo atual seria
“imparcial”.
Como se vê, um bolivariano vive de insultar a
inteligência dos outros. Agora, para acabar com mais este circo, basta estudar
o histórico de discursos de todas essas cinco figuras, demonstrar que eles
sempre apoiaram a ditadura venezuelana e desconstruir mais esta afronta.
Lá vai o esquadrão bolivariano. Esses serão recebidos pelo governo de Maduro.
ResponderExcluirEsses senhores irão para apoiar a atitude de Maduro de prender os adversários políticos. Será que voltarão à Venezuela quando o governo de Maduro assassinar adversários políticos?
Ah!! triste memória, mas o governo de Maduro e esses parlamentares do Brasil estão com saudade do Hitler e dos líderes das revoluções ocorridas nos países que instituíram as ditaduras de extrema esquerda no leste europeu, Só que foram fatos ocorridos no início do século XX. Deviam perceber que a humanidade evoluiu nesses 100 (cem) anos e o Maduro está ultrapassado, sendo condenável a prisão de políticos que pensam e governam de forma diferente.
Aproveitamos para dizer que Dilma é tão radical como Chaves e Maduro, porém não faz o que seu companheiro venezuelano faz porque o povo reage e a maioria parlamentar não é favorável à ditadura de esquerda.
Vale dizer que, aqui não há, por ora, terreno fértil como há na Venezuela, inclusive porque o falecido Chaves era militar e, conseguiu a omissão de seus colegas de farda.
Antonio Augusto.