segunda-feira, 6 de junho de 2016

Causas e Consequências

Rui A.

Anda por aí um frou-frou e um roçar de saias e saiotes por causa da magna questão dos eventuais parentescos próximos do(s) fascismo(s) e do socialismo marxista, que foi suscitada por José Rodrigues dos Santos, ao afirmar que ambos têm em Karl Marx uma paternidade comum. Semelhante heresia provocou a «fúria divina» de Francisco Louçã e António Araújo, que, em artigos onde manifestam uma repugnância e um desdém quase aristocráticos pelo autor de uma tão «pavorosa bibliografia» (indigno, por isso, de debater com eles, depreende-se), demonstram que as origens das duas coisas (sim, é de coisas que se trata…) são integralmente diferentes, distantes, de tal modo separadas que nunca se encontraram nos tortuosos caminhos da história e da filosofia.

Pois bem, independentemente de saber quem tem razão (tenho algumas ideias a respeito, mas a minha falta de habilitações em «socialismo científico» inibe-me de o debater com tamanhas autoridades na matéria), o meu espírito utilitarista leva-me à seguinte conclusão: mesmo com parentescos que podem ter sido distantes, os resultados históricos dos fascismos e dos socialismos marxistas e revolucionários foram os mesmos: a opressão, o desrespeito pelos mais elementares direitos fundamentais, os gulags e os campos de concentração, a falta absoluta da liberdade, etc.. Caso os Professores Louçã e Araújo precisem de exemplos para análise comparativa, estarei ao dispor. Mas creio que, um e outro, os conhecerão muito bem. Bem demais, até.
Título, Imagem e Texto: Rui A., Blasfémias, 4-6-2016

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