segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

[Aparecido rasga o verbo] A burrice está no DNA

Aparecido Raimundo de Souza

O povo é burro por natureza? Sim, o povo é burro por natureza! Gosta de ser massacrado? Sim, gosta de ser massacrado. Nasceu para ser roubado assaltado, surrupiado? Sim. Gosta de se deixar levar pela mais alta atrofia da sacanagem ímpar e descomedida que impera no país? Sim! 

Em resumo, quanto mais putaria no ventilador, mais ele gosta, mais ele goza. Mais se sente bem. E pior, realizado. Está no sangue. A degenerescência vem do útero da mãe, passa pelo berço e segue vida afora, até o último suspiro. Não há cristo que tire essa imbecilidade galopante do seu espirito.

Vejam, senhoras e senhores. De uma simples compra de uma caixa de fósforos a um refrigerante, o povo se sente realizado sendo ‘roubado’. Quando lhe metem as mãos nos bolsos, ele se transporta para o mundo dos sonhos. Viaja léguas, no doce sabor da maionese.    

Quando não é surrupiado no supermercado, na padaria, no estacionamento, nas lojas de departamentos, enfim, nas simples e corriqueiras movimentações do dia a dia, faz biquinho, cara feia, fica zangado. Emputece os ânimos.


Na chafurdice da desgraça, alguns indivíduos levam tão a sério o desejo de serem ‘desapoderados’ de seus bens, que, em vista desses ‘contrariamentos’ em seus intentos, saem literalmente dos armários. Desmunhecam.

Outros mais aperreados caem em desgraça. Partem para a miopia da alma esbugalhada. Choram como crianças.  Registramos vários casos em capitais, como Fortaleza, no Ceará, Vitória, no Espírito Santo, Goiânia, em Goiás e João Pessoa, na Paraíba.  Cenas difíceis de serem descritas.

As pessoas, senhoras e senhores, perdem a capacidade de raciocínio. Dão a bunda. Imaginem! Tudo por amor ao ato de serem roubadas, passadas para trás, ‘ALIVIADAS’.

Infelizmente, nos acorre à mente, uma ideia infame. Antevemos que uma boa parte da população, vai se deixar envolver, de novo, pela euforia desenfreada das ‘levações de bicos’.  O amor incondicional para serem feitas de besta, a se passarem por uma chusma de otários e desqualificados, está no coração. Bate junto com ele.

Faz parte da vida diária. Faz parte da sua vivência, da sua formação moral.

O povo, meus queridos, é dominado por uma galera de espertalhões. Essa banda de salafrários quotaliza a cabeça dos ‘desavisados’ aos poucos, sem pressa. A coisa funciona como ópio e é tão forte como se fosse uma religião que precisasse ser professada a cada novo raiar de um novo dia.

No final, o cidadão, completamente neutralizado, acaba ficando dependente da droga, a tal ponto, de agir como um autômato e sem vontade própria. A turma que detém o poder da força, do ‘só nós é que devemos ganhar’, parece ter implantado um chip na cabeça do sujeito. A partir dessa operação simples e corriqueira, ele passou (e se não passou, passa) a ser dominado pelos ‘Cabeças de Frente’. 

Os ‘Cabeças de Frente’ são ágeis e dinâmicos. Gritam e peidam palavras de ordem e dominam com vontade e determinação.  A galera vai atrás, em arruaça, dando risadas e cheirando esses peidos. É a febre do aviltamento, da depravação na sua melhor forma apoteótica.   

As ‘Palavras de Ordem’ mais recentes nos mercados das putarias e nas feiras livres são estas: ‘Brasil, urgente, Lula presidente’.

Por R$ 1.99 os senhores e senhoras maiores de cem anos, compram, tranquilamente, sem apresentar documentos, essas doces e meigas ‘Palavras’ em qualquer pocilga, não só na região conhecida como A.B.C.D (com destaque para São Bernardo do Campo, território de Fula e seus asseclas) como, igualmente, no centro de São Paulo, ou mais precisamente na rua 25 de março e adjacências, onde currais de porcos abundam à sanha desmilinguida de ‘Lula lá’.

Lula está de volta, como ele mesmo anunciou, aqui em Belo Horizonte, ‘Só matam um pássaro, se ele ficar parado. E eu voltei a voar’. Com isso, o malandro dos nove dedos, deixa o poleiro, sai da gaiola. Regressa com cara de retardado ao cenário político, como ‘futuro candidato a Presidente’ em 2018. E com certeza, ganhará.



E o Zé Povinho, fodido, com certeza, o agarrará pelos fundilhos das calças e o conduzirá nos braços, sob forte algazarra, aos privilégios e prerrogativas dos insondáveis e temidos Palácios da Alvorada e Planalto.

Este, realmente, meus caríssimos e amados, é um ‘PAÍS DE MERDA’. Os brasileiros aprenderam a comer bosta no almoço, no lanche da tarde e no jantar e a sentirem, claro, o cheiro inebriante da podridão galopante.

Sem isso, senhoras e senhores, essa cambulhada vazia de ideias e de planos futuros, acostumada a ser roubada, surrupiada, esmagada, depauperada, não respira. Logo, não vive.

Vemos, a futuro próximo, uma longa imagem negativa. Lula, de novo, em cena. Saiu das coxias. Sua primeira ‘atividade política’ aconteceu dia 11, quarta-feira passada, em Salvador, quando da abertura do 29º Encontro Estadual do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, siglada como ‘MST’, ou ‘Movimento dos Somos Trambiqueiros’.



Que festa! O que tinha de ‘cheira dores de cus’!!!... Parecia ajuntamento das bichas, veados e prostitutas em plena Avenida Paulista.

De qualquer forma, é a meia volta às origens do Brasil ao inferno. Ao purgatório de onde nunca saiu. Em face disso, vamos, senhoras e senhores, numa grande ciranda dar uma ajudazinha e comemorarmos, juntos, e a ‘depois’, o regresso triunfal do país à ‘Terra dos Salve-se quem puder’ e, de lambuja, beijarmos os pés dos personagens desse ‘festim dos corvos’, como magistralmente descrito no romance de George R.R. Martin.

O Brasil não é só um embornal de surpresas, mais do que isso, pertence a uma espécie de ordem religiosa dos idos de 1606, fundada por São Bruno. Quem estava fora, queria entrar. Quem estava dentro, não queria nem sair nem entrar. E quem estava no meio, só tinha um pensamento: foder aqueles babacas indecisos que não se decidiam.

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Título, Imagens e Texto: Aparecido Raimundo de Souza, jornalista, Belo Horizonte, Minas Gerais, 15-1-2017

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