Aparecido Raimundo de Souza
O povo é burro por natureza?
Sim, o povo é burro por natureza! Gosta de ser massacrado? Sim, gosta de ser
massacrado. Nasceu para ser roubado assaltado, surrupiado? Sim. Gosta de se
deixar levar pela mais alta atrofia da sacanagem ímpar e descomedida que impera
no país? Sim!
Em resumo, quanto mais putaria
no ventilador, mais ele gosta, mais ele goza. Mais se sente bem. E pior,
realizado. Está no sangue. A degenerescência vem do útero da mãe, passa pelo
berço e segue vida afora, até o último suspiro. Não há cristo que tire essa
imbecilidade galopante do seu espirito.
Vejam, senhoras e senhores. De
uma simples compra de uma caixa de fósforos a um refrigerante, o povo se sente
realizado sendo ‘roubado’. Quando lhe metem as mãos nos bolsos, ele se
transporta para o mundo dos sonhos. Viaja léguas, no doce sabor da
maionese.
Quando não é surrupiado no
supermercado, na padaria, no estacionamento, nas lojas de departamentos, enfim,
nas simples e corriqueiras movimentações do dia a dia, faz biquinho, cara feia,
fica zangado. Emputece os ânimos.
Na chafurdice da desgraça,
alguns indivíduos levam tão a sério o desejo de serem ‘desapoderados’ de seus
bens, que, em vista desses ‘contrariamentos’ em seus intentos, saem
literalmente dos armários. Desmunhecam.
Outros mais aperreados caem em
desgraça. Partem para a miopia da alma esbugalhada. Choram como crianças. Registramos vários casos em capitais, como
Fortaleza, no Ceará, Vitória, no Espírito Santo, Goiânia, em Goiás e João
Pessoa, na Paraíba. Cenas difíceis de
serem descritas.
As pessoas, senhoras e
senhores, perdem a capacidade de raciocínio. Dão a bunda. Imaginem! Tudo por
amor ao ato de serem roubadas, passadas para trás, ‘ALIVIADAS’.
Infelizmente, nos acorre à
mente, uma ideia infame. Antevemos que uma boa parte da população, vai se
deixar envolver, de novo, pela euforia desenfreada das ‘levações de
bicos’. O amor incondicional para serem
feitas de besta, a se passarem por uma chusma de otários e desqualificados,
está no coração. Bate junto com ele.
Faz parte da vida diária. Faz
parte da sua vivência, da sua formação moral.
O povo, meus queridos, é
dominado por uma galera de espertalhões. Essa banda de salafrários quotaliza a
cabeça dos ‘desavisados’ aos poucos, sem pressa. A coisa funciona como ópio e é
tão forte como se fosse uma religião que precisasse ser professada a cada novo
raiar de um novo dia.
No final, o cidadão,
completamente neutralizado, acaba ficando dependente da droga, a tal ponto, de
agir como um autômato e sem vontade própria. A turma que detém o poder da
força, do ‘só nós é que devemos ganhar’, parece ter implantado um chip na cabeça do sujeito. A partir
dessa operação simples e corriqueira, ele passou (e se não passou, passa) a ser
dominado pelos ‘Cabeças de Frente’.
Os ‘Cabeças de Frente’ são
ágeis e dinâmicos. Gritam e peidam palavras de ordem e dominam com vontade e
determinação. A galera vai atrás, em
arruaça, dando risadas e cheirando esses peidos. É a febre do aviltamento, da
depravação na sua melhor forma apoteótica.
As ‘Palavras de Ordem’ mais
recentes nos mercados das putarias e nas feiras livres são estas: ‘Brasil,
urgente, Lula presidente’.
Por R$ 1.99 os senhores e
senhoras maiores de cem anos, compram, tranquilamente, sem apresentar
documentos, essas doces e meigas ‘Palavras’ em qualquer pocilga, não só na
região conhecida como A.B.C.D (com destaque para São Bernardo do Campo,
território de Fula e seus asseclas) como, igualmente, no centro de São Paulo,
ou mais precisamente na rua 25 de março e adjacências, onde currais de porcos abundam
à sanha desmilinguida de ‘Lula lá’.
Lula está de volta, como ele
mesmo anunciou, aqui em Belo Horizonte, ‘Só matam um pássaro, se ele ficar
parado. E eu voltei a voar’. Com isso, o malandro dos nove dedos, deixa o
poleiro, sai da gaiola. Regressa com cara de retardado ao cenário político,
como ‘futuro candidato a Presidente’ em 2018. E com certeza, ganhará.
E o Zé Povinho, fodido, com
certeza, o agarrará pelos fundilhos das calças e o conduzirá nos braços, sob
forte algazarra, aos privilégios e prerrogativas dos insondáveis e temidos
Palácios da Alvorada e Planalto.
Este, realmente, meus
caríssimos e amados, é um ‘PAÍS DE MERDA’. Os brasileiros aprenderam a comer
bosta no almoço, no lanche da tarde e no jantar e a sentirem, claro, o cheiro
inebriante da podridão galopante.
Sem isso, senhoras e senhores,
essa cambulhada vazia de ideias e de planos futuros, acostumada a ser roubada,
surrupiada, esmagada, depauperada, não respira. Logo, não vive.
Vemos, a futuro próximo, uma
longa imagem negativa. Lula, de novo, em cena. Saiu das coxias. Sua primeira
‘atividade política’ aconteceu dia 11, quarta-feira passada, em Salvador,
quando da abertura do 29º Encontro Estadual do Movimento dos Trabalhadores
Rurais Sem Terra, siglada como ‘MST’, ou ‘Movimento dos Somos Trambiqueiros’.
Que festa! O que tinha de ‘cheira
dores de cus’!!!... Parecia ajuntamento das bichas, veados e prostitutas em plena
Avenida Paulista.
De qualquer forma, é a meia
volta às origens do Brasil ao inferno. Ao purgatório de onde nunca saiu. Em
face disso, vamos, senhoras e senhores, numa grande ciranda dar uma ajudazinha
e comemorarmos, juntos, e a ‘depois’, o regresso triunfal do país à ‘Terra dos
Salve-se quem puder’ e, de lambuja, beijarmos os pés dos personagens desse
‘festim dos corvos’, como magistralmente descrito no romance de George R.R.
Martin.
O Brasil não é só um embornal
de surpresas, mais do que isso, pertence a uma espécie de ordem religiosa dos
idos de 1606, fundada por São Bruno. Quem estava fora, queria entrar. Quem
estava dentro, não queria nem sair nem entrar. E quem estava no meio, só tinha
um pensamento: foder aqueles babacas indecisos que não se decidiam.
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PANFLETADO E DISTRIBUIDO NAS SINALEIRAS, ALÉM DE INCLUI-LO EM MEU PRÓXIMO LIVRO
“LINHAS MALDITAS” VOLUME 3.
Título, Imagens e Texto: Aparecido Raimundo de Souza, jornalista, Belo Horizonte, Minas
Gerais, 15-1-2017
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