Aparecido Raimundo de Souza
SENHORAS E SENHORES,
PERGUNTAMOS, incrédulos, céticos e intrigados:
até que ponto consegue chegar a maldade humana? Ou melhor: até onde vai a
escala ou o grau da perversidade, da selvageria de um filho, ou de uma filha
por seus pais?! Como uma pessoa tida como normal, sem problemas de ordem
psíquica consegue manter viva e pulsante, dentro de seu coração um lado obscuro
e degradante, infame e asqueroso, a ponto de chegar aos extremos, de colocar um
fim calamitoso e execrável às vidas de seus entes mais queridos?
Fazemos essas indagações, em vista do caso Susane von Richthofen que
volta à cena depois de dezoito anos. O ominoso dessa moça, até hoje aterrador e
inexplicável para a sociedade de hipócritas, retorna com força total, se
levanta das profundezas do inferno, apenas com personagens diferentes
envolvidos na trama. Todavia, o “modus operandi”, ou o “modus faciendi”,
praticamente idêntico. Acreditamos que todos os nossos leitores ainda se
lembram dos fatos. Susane von Richthofen, juntamente com os irmãos Daniel e
Cristian Cravinhos, em 31 de outubro de 2002, assassinaram, a sangue frio, o
engenheiro Manfred Albert von Richthofen e sua esposa, a psiquiatra Marísia von
Richthofen.
O casal vitimado (pelo que conhecemos como parricídio e matricídio), os
pais de Susane. Esse atroz episódio ocorreu na rua Zacarias de Goes, número
232, até então uma alameda pacata do bairro de Campo Belo, no Brooklin, zona
sul de São Paulo. Essa pústula se viu condenada quatro anos depois, a trinta e
nove anos e seis meses de cadeia, como mentora intelectual direta pelo triplo
homicídio, junto com seus comparsas. O mesmo atentado volta à cena do
barbarismo, dezoito anos depois, como dissemos acima, com personagens disformes
e diferentes. Falamos da Ana Flavia Meneses Gonçalves, de 24 anos e de sua
namorada, batizada como Carina Ramos, de 31.
Ambas estão diretamente envolvidas
na participação das mortes do casal de comerciantes Romoyuki Gonçalves, de 44 anos, sua mulher Flaviana Gonçalves, de 40 e o filho do casal (irmão de Ana Flávia) Juan
Gonçalves, de 15, todos encontrados no porta-malas do carro da família, um
Jeep Compass azul ano de fabricação 2019, placa de Santo Andre DWQ 7944
completamente carbonizados. O veículo da família estava na estrada Montanhão
(bairro do mesmo nome), divisa de São Bernardo do Campo com Santo André.
O casal morava numa casa geminada ou paredemeada no Condomínio Morada
Verde, situado no Caminho dos Vianas, nº 601, localidade conhecida como Sitio
dos Vianas, também em Santo André. Até agora, o que se tem de concreto. Muitas
contradições e incoerências, sem mencionarmos um leque enorme de mentiras as
mais descalabras e danosas. O delegado que está à frente do caso, doutor Paul Henry,
titular do DEIC de São Bernardo do Campo
(que nos atendeu com toda atenção e respeito), trabalhou, desde o
início, com várias linhas de investigações, contudo, já sabe que efetivamente
Ana Flávia e Carina tiveram participação direta no triplo assassinato.
Os motivos? Um só, caríssimos leitores. Aquele produto vil e maléfico que
leva as pessoas às piores loucuras. O dinheiro fácil. O faz-me rir tomado no
tapa, na força, na mão grande, sem esforço, sem o derrame de uma gota de suor
do rosto. Não demorou para que o absurdo trouxesse à tona os demais envolvidos.
Eles apareceram em cena e confessaram sem nenhum esboço de arrependimento, a
participação. São esses vermes, Guilherme Ramos da Silva, Michael Robert dos
Santos o primo de Carina, Juliano de Oliveira Ramos Junior.
Existe, ainda, um sexto elemento devidamente identificado, mas que ainda
não foi preso em decorrência de se achar foragido. Nessa guerra sem precedentes
pela grana fácil, Juliano contou friamente ao delegado, em seu depoimento, que
pai, mãe e filho sofreram uma série de torturas antes de serem mortos e
queimados. Tudo por causa de uma herança de oitenta e cinco mil reais e um
seguro de vida de valor altíssimo. Antes da morte das vítimas, Guilherme e
Michael obrigaram Flaviana (logo que ela chegou em casa), a assistir as
sevícias praticadas em seu marido, o Romoyuki e no filho deles, Juan.
Segundo detalhou Juliano, essas atrocidades levaram Flaviana a entrar em
estado de total desespero. Por fim, foi a vez da matriarca, que igualmente não
deixou de sofrer uma série de macerações e flagelos. Os bandidos queriam a
senha do cofre. Conseguida a numeração e aberto o cacifo, nada de valor havia
ali. Apenas algumas joias, oito mil reais em moeda nacional e estrangeira. Não
contente, os meliantes subtraíram, em várias viagens no carro de Ana Flávia,
sacos de roupas, pelo menos meia dúzia de eletrodomésticos, dois aparelhos de
televisão, um DVD, computadores, tablets e até um micro-ondas.
Na sequência, a uma ordem de Carina e de Ana Flávia, foi pedido aos
marginais que matassem seus genitores. Tal solicitação, como é do saber geral,
acabou com três mortos a pauladas, e para completar a selvageria, o carro
incendiado e os corpos carbonizados. Embora toda essa infâmia tenha vindo à
tona, Carina e Ana Flávia negam peremptoriamente o crime, alegando as situações
mais difusas e controversas, entaladelas vazias e sem motivos justificáveis,
claro, não outros entre eles, as chagas da ganância, o flagelo da ambição,
a peste da cobiça, e o mais importante,
a sede descalabrada e ilusória de se aproveitarem e tomarem para si, valores e
bens pelos quais não derramaram sequer uma gota de canseira
ou estafa fuças abaixo.
Carina, a namorada de Ana Flávia, não descia pela garganta dos pais de
sua apaixonada. Não era bem digerida pelos sogros. As duas mulheres
(mulheres?!), viviam em constantes discussões, brigas e arranca-rabos por
quaisquer coisas fúteis. A mais recente, Carina queria, a todo custo, que sua
companheira passasse para seu nome, um carro que o pai, Romoyuki lhe havia dado
de presente. Essas e outras picuinhas,
desembocaram no crime brutal e hediondo que o país inteiro assistiu pelas redes
de televisão. Igual ou pior que os
crimes de Susane von Richthofen, agora os de Ana Flávia e Carina, com seus
comparsas e capangas, serão colocados com destaques nos conflitos sem motivos.
Novamente a banalidade se apresenta sem temer, sem temor, a sangue frio.
Nos anais dos sem noção, a impunidade. Ainda que as condenações dessas
duas desgraças sejam de vinte, trinta, cinquenta anos, logo Carina e Ana
voltarão a sociedade, com todos seus direitos e garantias imaculados e
intocáveis. Para isso serve a porra dos Direitos Humanos. A nosso entendimento,
se as leis brasileiras fossem mais rígidas, e os nossos juristas metidos a
sabichões deixassem de ser palhaços, bufões, carequinhas e girafales, de
contrapeso nossos miSinistros
molequinhos peraltas, com falas e gestos bonitos, meticulosos e calculados,
nessa altura do edifício balança mas não cai, Susane, os irmãos Cravinhos, Carina e Ana Flávia, entre outros
filhos da puta de tirarem o fôlego de uma sociedade anárquica, de pés e mãos
atados, de uma cultura retrógrada e abobalhada, enfim, essas criaturas sem
Deus, deveriam estar vivendo a famosa
“prisão perpétua”, ou a “pena de morte”
ou mais brandamente, serem submetidas as mesmas mortes pelas quais
passaram seus consanguíneos.
Entretanto, contudo, porém, estamos no Brazzzil. Brazzzilzinho de merda
do cagalhão Lula, do patrolético Temer-nariz-empinado, da guerrilheira e
assaltante de bancos Dilma, do cantor Caegano Bosta Veloso e de outros
marginais que abundam o poder e vivem com os colhões e as piriquitas agarrados
na mídia. Prisão perpétua, se um dia (daqui a mil anos) vier a ser considerado
como pena capital máxima, ou pena de morte, com certeza, atentem para esse
detalhe, só desfrutarão de suas benesses e favores, os pobres e os pretos. Os
pretos e os pobres. Os ricos, os
almofadinhas abastadas, os senadores bunda-moles, os deputados afrescalhados,
os bons de bolsos... Esses, caros amados, seguirão I N T O C Á V E I S.
Título e Texto: Aparecido Raimundo de Souza, de Santo André e
São Bernardo do Campo, Região do Grande ABC, São Paulo, Capital. 7-2-2020
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