Mensagem para a presidente
Dilma
Geraldo Almendra
“Governo não se pautará por
medidas midiáticas no combate à corrupção”.
Presidente Dilma.
Vamos dizer, ou gritar,
como queiram, para a presidente Dilma, que midiática foi sua eleição
patrocinada pelo responsável direto da forma como foi articulada a estrutura
corrupta que foi montada no Ministério dos Transportes e em diversas outras
áreas do poder público que estão, gradualmente, sendo denunciadas.
Obras que não aconteceram,
obras feitas de forma irresponsável, inconsequente e superfaturadas são o que
poder se dizer de mensagens midiáticas para enganar a sociedade nos palanques
de mais um grotesco estelionato eleitoral bancado pelo seu padrinho, que é o
responsável direto, por omissão ou cumplicidade, de todas as dificuldades de
seu governo diante da absurda degeneração encontrada nas relações públicas e
privadas, que estão desviando bilhões dos impostos de quem trabalha mais de
cinco meses por ano para sustentar um poder público marcado pela criminosa
prática do ilícito.
Ninguém quer nada midiático,
presidente Dilma.
Na verdade estamos todos com o
saco cheio de tanta propaganda de governo falando de “bilhões” que não resultam
em benefícios relevantes para a sociedade e somente servem para essa classe
política degenerada tirar proveito e roubar, roubar e roubar, com seus
cúmplices de uma parcela da iniciativa privada tão ou mais sórdidos do que as
gangs da corrupção que infestam o poder público.
Se a senhora quer
conquistar, além dos sorrisos e elogios dos puxa sacos pusilânimes e covardes
midiáticos do meio artístico entre outros, algum respeito da sociedade, não são
hipocrisias, limpeza de mentirinha enquanto senta a poeira, ou posturas
levianas que vão resolver a questão da corrupção desvairada que toma conta do
país, e sim uma atitude policial que coloque na cadeia os canalhas da
corrupção e da prevaricação fazendo-os pagarem pelos seus crimes.
É verdade que o combate à
corrupção não pode ser midiático para uma mídia lotada de jornalistas
comprometidos com o silêncio, com a manipulação, ou com a edição inconsequente
dos fatos relacionada às canalhices de uma base de apoio parlamentar
absolutamente apodrecida.
A “mérdia” jornalística
praticada no país também é uma bosta que fede cada vez mais.
Desculpe os termos, pois não
temos outros melhores para qualificar uma parte da imprensa subordinada à
política prostituída e a desgovernos lesa-pátria.
Já passou da hora do Estado
tratar o crime de corrupção como crime hediondo inafiançável em nome de
centenas de pessoas que morrem todos os dias porque o poder público não tem
dinheiro para a saúde, para a educação, e para a segurança pública, mas tem
recursos ilimitados não sujeitos às licitações legais, toda essa sacanagem
sendo feita para bancar, por exemplo, competições esportivas que estão sendo
colocadas acima da vida de mais de duzentas pessoas mortas diariamente no país.
Presidente Dilma, respeito se
conquista e até agora a senhora não fez o papel que nos levaria a suspeitar que
sua candidatura e posterior eleição ainda tenha alguma utilidade para o país, e
não somente para garantir em 2014 a reeleição de quem lhe entregou um pântano
de corrupção para seu governo afundar.
Presidente Dilma. A
sociedade espera que tenha a mesma coragem que a levou a ser terrorista e se
tornar corresponsável pela morte de mais de 121 civis e militares em nome de
suas ideologias marxistas, isto é, um outro tipo de coragem para punir
exemplarmente tantos canalhas corruptos que infestam a administração pública,
colocando na cadeia quem quer que seja, pois as leis não podem ficar
subordinadas a cumplicidades de natureza política-partidária-prostituída.
Seus maiores compromissos são
com o Brasil e não com os canalhas corruptos e prevaricados que infestam o
poder público e provocam uma hedionda degeneração das relações
público-privadas.
Título e Texto: Geraldo Almendra, 03/08/2011
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