José Magalhães
Apesar do que o título e sub-título deste texto podem sugerir, no lugar do senhor Primeiro Ministro eu teria usado termos mais duros e cáusticos.
Apesar do que o título e sub-título deste texto podem sugerir, no lugar do senhor Primeiro Ministro eu teria usado termos mais duros e cáusticos.
Na verdade vivemos num País de
chorões. Damos relevo a niquices e “pintelhos” (razão tinha o antigo Ministro) e
os dirigentes políticos, sindicalistas
e afins,
jogam com as palavras e com alguns factos para distorcer a realidade e com isso
poderem ganhar alguns beneficios.
Vivemos num País onde nunca
nada está bem, desde que tenha sido feito ou deixado de fazer por alguém que
não seja da nossa cor política, religiosa ou clubística.
A frase “é mau porque tem cão
e é mau por o não ter” aplica-se com toda a propriedade ao pensamento constante
dos nossos concidadãos.
Ninguém gostou que o senhor
Primeiro-Ministro nos dissesse para deixarmos de ser piegas.
Mas na realidade nós não somos muito mais que isso.
Habituamo-nos ao longo dos
últimos anos a que nos dessem tudo sem termos tido necessidade de lutar para o
alcançar e de preferência sem que tivessemos muito trabalho. Conquistamos
direitos sem darmos contrapartidas nos deveres. Ao longo de anos, aprendemos a
ser calaceiros e a deixar para amanhã o que deveríamos fazer hoje. Deixamos de
ser exigentes connosco e com os outros, especialmente connosco, aceitando
facilmente a realidade de nos igualarmos pela medíocridade. Deixamos de ter
orgulho em mostrar as nossas muitas capacidades e passamos a penalizar quem se
notabilize por elas.
Não ligamos ao essencial e preocupamo-nos com o supérfulo. E com todo esse hábito que se enraizou na nossa sociedade, passamos a entender que só chorando nos dão o que queremos e que entendemos ser nosso por direito, adquirido ou herdado. Entendemos que somos uns “calimeros”, e choramos por tudo e por nada. Uma pieguice pegada.
Não ligamos ao essencial e preocupamo-nos com o supérfulo. E com todo esse hábito que se enraizou na nossa sociedade, passamos a entender que só chorando nos dão o que queremos e que entendemos ser nosso por direito, adquirido ou herdado. Entendemos que somos uns “calimeros”, e choramos por tudo e por nada. Uma pieguice pegada.
Mais do que nunca está na hora
de trabalhar, e só depois de ultrapassarmos esta crise, que hoje é de todos
nós, poderemos pensar nos nossos direitos e nas benesses a que todos julgamos
ter direito.
Dos países em dificuldades e
intervencionados, olhemos para a Grécia e para a Irlanda e pensemos com qual
dos dois gostaríamos de ser comparados.
Título, Imagem e Texto: José Magalhães, 07-02-2012, no blogue “Aventar”
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