Geraldo Almendra
Se o socialismo tem algum mérito
utópico de igualdade social plena o petismo destruiu, pois provocou a mutação
do pensamento socialista tupiniquim em um projeto de transformação do Brasil em
uma corruptocracia, um Paraíso de Patifes através da ocupação do poder público
por um Covil de Bandidos.
É rigorosamente descarada a grotesca manipulação da sociedade pelas
políticas assistencialistas dos desgovernos do PT, representadas pelas bolsas
qualquer coisa para os menos favorecidos, pela bolsa-empresário, disfarçada em
empréstimos subsidiados, e pelo suborno dos milhares de esclarecidos canalhas
que dão sustentação ao desgoverno espúrio do PT.
Mesmo sem ter maioria de
togados petistas lacaios do PT, e os outros sendo crias de FHC - diferente de Lula apenas na cultura formal -,
estamos na fronteira de presenciarmos o maior escândalo jurídico de nossa história,
envolvendo um Tribunal Superior, O STF.
Os bois de piranhas estão
sendo considerados culpados, mas, evidentemente, receberão penas
insignificantes para não delatarem o maior gangster da política que o país já
conheceu e não serão condenados a devolver o dinheiro roubado dos
contribuintes.
O submundo do julgamento do
Mensalão se agita freneticamente e dezenas de advogados, feitos ricos por
corruptos, trabalham com “recursos ilimitados” de dinheiro “não contabilizado”
para fazer com que o julgamento considere inocentes os tubarões, especialmente
José Dirceu já que o seu chefe ainda não foi denunciado por pura covardia da
parcela do poder público que ainda merece algum respeito ou crédito.
Se alguém acha que já chegamos ao fundo do poço da desmoralização do
Poder Judiciário, que está sinalizando a libertação de Carlinhos Cachoeira
precisa saber que o futuro próximo nos reserva algo muito pior.
Estamos próximos de mais três
substituições de togados no STF, todos indicados pela presidente da República e
que certamente serão confirmados por um Congresso filhote já adulto do maior
escândalo de corrupção da história do país, o “Mensalão”.
Parece que iremos presenciar a
ocupação de todos os tribunais superiores por maioria de togados lacaios do PT
e do seu projeto de poder.
Alega a presidente da
República que o STF - ignorando seu verdadeiro papel de corte suprema - precisa
garantir a governabilidade como se esse cenário político somente fosse possível
com um poder público absolutamente aparelhado por um partido degenerado e sua
base aliada, que durante os seus três mandatos – o mais recente em andamento –,
permitiu, por omissão e cumplicidade, que o Brasil fosse transformado em um Paraíso de Patifes e o poder público um
Covil de Bandidos com um Poder
Judiciário mais afeito à blindagem de canalhas da corrupção associados ao
projeto de poder do PT do que efetivamente fazer com que as leis do país sejam
cumpridas, e os réus, leais ou cúmplices do Retirante Pinóquio, culpados por
crimes de corrupção, sonegação e suborno, sejam exemplarmente punidos, mesmo
que essa canalha faça parte da corriola do petismo chefiada pelo mais sórdido
político do país.
A mais relevante experiência e
resultado da Fraude da Abertura Democrática têm sido a demonstração que o
aparelhamento partidário do poder público provoca de forma incontrolável a
degeneração moral das relações públicas e privadas, se colocando o Estado como
o corruptor maior para atingir seus
objetivos dentro do cerne de projetos de poder que permitam às oligarquias e
burguesias públicas e privadas, em nome do PT, estabelecerem o pleno domínio
espúrio da sociedade.
Os agentes do poder público substituem seus compromissos de servir à
sociedade para servir prioritariamente aos mandos e desmandos dos
representantes de partidos políticos, verdadeiros enxames, com poucas exceções,
de fichas sujas.
Esses canalhas que enganam
seus eleitores lhes fornecem migalhas de obrigações sociais em nome do Estado
corrupto, e caminhos alternativos para tornarem-se escravos do poder público
através de políticas assistencialistas irresponsáveis e inconsequentes.
O objetivo é manter os menos
favorecidos como cúmplices ignorantes, ou analfabetos funcionais da degeneração
moral que induz à sistemática prática do princípio “de levar vantagem” em tudo
como norma de comportamento copiada dos canalhas da política: federais,
estaduais, ou municipais.
O mais grave é percebermos
centenas de médios e grandes empresários tornando-se cúmplices, não de
programas de desenvolvimento econômico e honestos e competentes, mas sim da
exploração das relações planejada no submundo do poder para a prática do
ilícito aproveitando-se da fragilidade moral dos agentes do poder público, o
que lhes permitem sonegar, ganhar concorrências fraudadas, usufruírem de verbas
de propaganda para vender seus votos e apoio, e todos os benefícios das demais
mazelas incrustradas em um poder público aparelhado por sórdidos partidos
políticos.
Na Fraude da Abertura Democrática, e diante do apodrecimento da
Justiça, a honestidade, o caráter, a ética e a dignidade foram relativizadas
conforme os interesses adquiridos nos caminhos da prostituição da política.
Com a aprovação do regime de
cotas para as universidades públicas acaba de ser dado o golpe mortal na
educação superior do país que já carrega uma herança maldita formada pela
falência da educação no ensino básico.
Vamos adaptar uma frase de Einstein para descrever a essência da Fraude
da Abertura Democrática: “o Brasil seria
bem melhor se os homens de bem tivessem a ousadia dos canalhas”.
O resultado das próximas
eleições municipais confirmará ou não que os eleitores majoritariamente são
imbecis e idiotas do Circo do Retirante Pinóquio.
Título e Texto: Geraldo Almendra, 09-09-2012
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