Os metroviários de São Paulo
decidiram suspender a greve por 48 horas. A categoria vai fazer uma nova
assembleia na quarta-feira para decidir se volta a trabalhar ou realiza uma
paralisação no dia da abertura da Copa do Mundo. “A volta da greve no dia 12 vai
depender da decisão do governo sobre a readmissão dos 42 funcionáios demitidos.
Essa é a nossa nova prioridade”, disse Altino dos Prazeres, presidente dos
Sindicato dos Metroviários.
O encontro de cerca de trinta
minutos foi tenso. Houve princípio de tumulto entre quem era a favor e contra a
continuidade da greve.
A decisão veio depois da
reunião de conciliação entre o governo de São Paulo e o Sindicato dos
Metroviários terminar sem acordo. “Não há acordo na readmissão de 42
funcionários. A greve já está acabando, 70% do metrô está funcionando”, disse o
secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes. Pela manhã, o
governo paulista havia anunciado que 61 seriam demitidos, mas o secretário
corrigiu o número para 42 – sem explicar o motivo.
“Para a categoria, isso é
muito caro e difícil. Poderíamos renegociar desde que houvesse a readmissão dos
42″, disse o presidente do sindicato, Altino dos Prazeres. Segundo ele, a
proposta era que o Metrô abrisse um procedimento interno para apurar a conduta
dos grevistas em vez de demiti-los por justa causa.
De acordo com o Metrô,
cinquenta das 65 estações abriraram nesta segunda-feira.
A greve foi considerada
abusiva pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT). O julgamento concluiu pela
autorização do desconto pelos dias parados, além de não assegurar a
estabilidade dos grevistas, e multa de 500.000 por dia ao sindicato da
categoria. O Ministério Público do Trabalho protocolou pedido de execução da
multa.
O governo paulista endureceu a
resposta aos grevistas, que causam transtornos aos paulistanos pelo quinto dia
consecutivo – a paralisação afeta 4 milhões de usuários do metrô diariamente e
provoca caos no trânsito. Pela manhã, houve confusão e treze funcionários.
Título e Texto: Reinaldo Azevedo, 10-06-2014
O Metrô deveria mandar os VAGABUNDOS da CUT para o olho da rua.
Eles querem é fazer campanha partidária e eleitoral para o candidato do PT.
São Paulo é lugar de Gente Honrada e Trabalhadora. Lugar de
BADERNEIRO é no governo federal do PT.
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