Mais uma vez o futebol nos
traz uma lição a ser seguida.
Desta vez, a inédita troca de
goleiros para a disputa de pênaltis pelo técnico da Holanda, nos mostra como é
importante ter uma estratégia pronta para cada ocasião. E Louis van Gaal, o
técnico holandês, sabia o que estava fazendo.
O goleiro titular, Cillessen,
apesar de pouco solicitado durante os noventa minutos, atuou esplendidamente,
aliás como todos de ambos os times.
Será que o goleiro Krul que
substituiu Cillessen é melhor atleta do que este? Será que ele é maior e mais
forte?
No primeiro caso, não acredito,
até porque Cillessen é o titular absoluto e os seis centímetros a mais de Krul
não fariam tanta diferença assim, pois o que conta é a forma física e o
talento.
Talvez ninguém, no calor
daquela disputa não tenha percebido, mas Krul é um artista nato. Sua primeira
atuação não deixou a menor dúvida, ao debochar e fazer jogo de cena com o
adversário.
E com toda a certeza vam Gaal,
sabe disto melhor do que ninguém, pois ao escalá-lo tinha certeza de que
precisaria fazer algo mais do que simplesmente defender o gol holandês.
Até a saída revoltada e
chutando tudo de Cillensen, foi uma encenação muito bem estudada e o técnico
acertou na mosca, pois após a perda do primeiro gol, os jogadores da Costa Rica
ficaram nervosos, psicologicamente afetados e o resultado deu no que já
sabemos.
E os participantes do AERUS, o
que têm a ver com a troca de goleiros de um jogo de futebol? TUDO!
É, tudo, pois a lição que
podemos tirar desta mensagem vista por todos, é a de que precisamos urgentemente
fazer mais, muito mais do que simplesmente sair por aí empunhando faixas e
cartazes.
Manifestações de rua são como
os 90 minutos regulamentares de um jogo de futebol.
Acabou, acabou e para termos
um resultado mais eficaz do que simplesmente levantar um cartaz e sair
decididamente do empate, temos que ter as nossas estratégias muito bem
desenhadas, sabendo o que temos que efetivamente fazer para de uma vez por
todas resolver esse impasse.
O tempo de prorrogação acabou,
e temos que resolver logo, pois só a vitória é permitida e nos interessa.
Já ganhamos nos tribunais?
Sim, aparentemente sim, mas não sabemos até onde o jogo de interesses daqueles
que nos devem, podem nos levar a uma derrota.
É aqui que temos que
interferir, nos moldes do técnico holandês. É aqui que temos de saber quem são
os atores que estão debochando de nós e nos enfraquecendo deliberadamente, nos
deixando psicologicamente afetados.
Então, a saída para a vitória
é nos unirmos, sentarmos sob a batuta de um único representante juridicamente
estabelecido e que engloba todas as representatividades das associações,
trabalharmos com inteligência, deixando o coração de lado, e traçar a
estratégia definitiva para chegar ao desfecho que almejamos.
Caso contrário, vamos perder
não só o jogo, mas também a copa das nossas vidas.
Título e Texto: José Manuel, ex-tripulante VARIG,
07-07-2014
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