Não apelo a uma instância
transcendente ou religiosa inquirindo se virá do Além algum auxílio para o caso
dos velhinhos e velhinhas aposentados do Aerus. O auxílio tem de vir hic et nunc das pessoas deste mundo que
não só se sensibilizaram com os velhinhos, mas também tiveram a visão de que
houve um flagrante caso de injustiça com eles.
Eis aí, então, que estampo a
pergunta acima como mote para este texto.
A nossa estimada senhora
ministra Cármen Lúcia, a relatora do processo VARIG – votando pela condenação
da União e seguido por quatro outros ministros, portanto maioria –, teria ainda
alguma influência para que se tenha uma solução mais acelerada quanto à
indenização que cabe à extinta Varig?
Faço tal indagação porque na
ocasião do julgamento a ministra Cármen Lúcia demonstrou com argumentos lúcidos
e convincentes sua exposição que convenceu a maioria dos ministros julgadores.
Não é hora, pois, de se procurar esta nossa senhora defensora dos injustiçados
para saber dela a demora da publicação do tal acórdão desse processo da defasagem
tarifária?
A APRUS, que usa de
transparência em seus comunicados, poderia movimentar-se neste sentido – se já
não o está fazendo –, e esperamos que nos dê as notícias corretas e objetivas,
sejam elas agradáveis ou não. O que não queremos mais é sermos bombardeados com
notícias desencontradas feitas de fulano e sicrano sem que tenham fontes fidedignas
para emitir suas afirmativas.
Outra coisa preocupante: Os mensaleiros aos poucos estão deixando a cadeia graças às manobras dos ministros petistas indicados por Lula/Dilma, depois que o ministro Barbosa se aposentou. E o caso Varig? Algo similar pode acontecer? Isto é, ganhamos, mas não vamos levar?... Tudo muito obscuro... Temos de ser insistentes e exigir uma solução. O governo não terá um pingo de boa vontade se depender dele, temos, pois, de sacudi-lo para acordar de sua letargia proposital de não nos atender.
Título e Texto: Valdemar Habitzreuter, 13-08-2014
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